Capitulo 15

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[...]

-Ok, então a princesa esta grávida mas só poderá ter essa gravidez e seu bebê é um bruxo. Lembrando que, sua gravidez durará 9 meses e será totalmente normal!- Freya diz e respiro fundo apertando a mão de Killian, eu estava com medo, eu sentia que algo não estava certo

-Está tudo bem?- Killian pergunta e assenti sorrindo

-Ok!- Kova diz -Você ficará o tempo todo perto dela e acompanhará tudo.- ela diz

-Pode deixar, alteza.- Freya diz sorrindo e bebendo mais um copo de wisk

-Sua irmã não tem como nos ajudar?- minha mãe pergunta e Freya a encara

-Frida está muito ocupada no momento, afinal, somos as únicas bruxas aliadas a vampiros e lobisomens.- Freya diz -Mas podem ter certeza, se as coisas, ahm.. piorarem, ela vira.- ela diz e Killian fica rígido ao meu lado

-Iremos pra New York!- ele diz e todos encaramos ele

-O que?- perguntei surpresa

-Killian, a sede dos Deméter é o local mais seguro no momento.- Zathrian diz e Killian nega

-Todos iram comigo, amanhã, depois do baile.- ele diz -Minha alcateia é mais segura, lobisomens são imunes a magia.- parei para pensar, ele estava certo

-Killian tem razão!- Kova tira as palavras de minha boca

-Por hora, vamos fazer o baile normalmente, como se não estivéssemos assustados com os bruxos, amanhã pela manhã iremos embora.- Killian diz

-Uma jogada interessante.- Zander diz e Killian o encara

-Corvina está grávida, agora é o momento de jogar, de fazer a jogada certa!- ele diz e minha mão vai até minha barriga, ainda lisa

[...]

Era claro que eu estava nervosa e evidentemente paranóica.

•Primeiro que: eu estava em um baile aberto para os mais ricos de Sicília.

•Segundo que: Freya escondeu seu cheiro e não reconheci que a mesma era bruxa, quem me garante que não havia bruxos ali?

•Terceiro que: a sensação ruim estava piorando, eu tinha quase que certeza que algo aconteceria!

-Esta tudo bem?- Killian pergunta e sorri para o mesmo

Meu marido era extraordinário. Eu podia me perder apenas por admirar sua pele pálida e brilhante como um diamante, cada traço de seu rosto era perfeito e magnífico. Sorri pro mesmo e beijei seus lábios o encarando. Ele estava lindo, seu terno totalmente fino combinava com o meu vestido preto.

-Está sim, vou no banheiro!- digo para o mesmo que me encara sério

-Vou com você!- ele se levanta da cadeira e o encaro

-Killian, está cheio de vampiros e seus lobos aqui, ninguém me fará nada. E afinal, é apenas xixi.- me levantei e respirei fundo, estava tudo bem.

Killian franziu o senho e andei em direção ao banheiro cumprimentando algumas pessoas. Eu não usava o banheiro, não precisava reter liquido. Porém, com apenas uma semana de gravidez, meu corpo parecia o de uma humana e isso era exaustivo!

Entrei no banheiro e usei o mesmo, logo depois me encarei no grande espelho. Eu está linda, mas conseguia ver o nervosismo em meus olhos. Um vento gélido subiu por minha espinha e eu tinha certeza que algo estava errado, tentei chamar por Killian, até porque qualquer angústia minha ele sentiria, mas nada. O que estava acontecendo?

Meus olhos se arregalaram quando meus pés saíram do chão e eu literalmente flutuei no ar no banheiro. Eu gritei por Killian mas ninguém apareceu no banheiro. Eu sabia que aquilo era magia, mas como? Eu não via ninguém, estava sozinha e não havia nenhum cheiro ali. Por lua!

Meu corpo flutuou para fora do banheiro e eu me desesperei. Eu passava pelas pessoas e ninguém me encarava, nem mesmo Killian, sentado na nossa mesa conversando com Matteo notou minha presença. Eu estava invisível! Lágrimas rolaram de meus olhos e eu sabia que não iriam me ver.

Meu corpo flutuou para fora da mansão e eu me debatia no ar, totalmente em vão. Era totalmente agonizante estar flutuando e paralisada. Eu não tinha controles sobre o meu corpo, que droga! Eu era a vampira mais forte e estava perdendo para bruxos que eu nem ao menos podia ver!

Meu corpo flutuou entre a floresta e pude sentir meu marido com raiva, ele notará o meu sumiço e eu podia sentir sua angústia de não poder me achar nem me sentir. Galhos batiam em meu rosto e corpo enquanto eu era levada entre as árvores no breu da noite. Eu estava desesperada e não havia nada que eu pudesse fazer, vampiros eram facilmente atingidos por magia!

Meu coração doeu ao imaginar a pequena semente se formando em meu ventre, Oh não! Gritei quando flutuei por cima da cachoeira e o medo me tomou, eu sobreviveria a queda, mas talvez meu bebê não! Flutuei por cima da mesma até um canto escuro da floresta, era fora de Sicília, na fronteira. Havia um galpão com caminhões e contêiners. Flutuei até a entrada do galpão e assim que entrei no local sujo e umido meu corpo caiu no chão. Me coloquei em pé e antes que eu pudesse fugir meus pés ficaram presos no chão. Escutei uma risada, rosnei em resposta.

-Corvina, como é bom finalmente conhecê-la!- era uma voz masculina e aguda, eu não enxergava nada!

-Quem é você? Onde está?- gritei tentando mover meus pés, nada!

-Suas tentativas são inúteis, é impossível fugir.- escutei risadas e me mantive em alerta, havia mais bruxos, os quais eu não envergava nem sentia

-Onde vocês estão?- gritei rosnando e mais risadas foram ouvidas me deixando irritada

-Bem aqui!- arregalei os olhos quando vi um homem quase colado a mim, em sua volta, um exército ocupando o grande galpão todo, seu fedor invadiu minhas narinas e rosnei, amedrontada

CORVINA -2Onde histórias criam vida. Descubra agora