Capitulo 19

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[...]

-Não, voce não entende!- lágrimas rolavam de meus olhos e eu me sentia com 5 anos, totalmente indefeso e frágil -Não é como se eu fosse um bebê e precisasse de voce, mãe! É algo que eu necessito!- minha mãe me encara e eu via o quanto ela sofria por me ver sofrendo

-Killian..- ela tentou dizer e me sentei no chão colocando a cabeça entre os joelhos

-Já faz 7 meses, 7!- um soluço saiu de minha garganta e eu não me lembrava a última vez que havia chorado

Senti braços sobre mim e um carinho família na cabeça. Minha mãe sempre conseguia me acalmar, mas dessa vez não era só medo. Era como se o meu coração tivesse sido arrancado de mim.

Desde que Frida chegou muita coisa aconteceu. Ela é Freya sentiam que algo estava acontecendo e que isso tinha a ver com Corvina e os bebês, uma espécie de feitiço que estava mudando o equilíbrio das coisas. Era agonizante sentir falta da minha mulher, mas era ruim também ver o quanto Frida estava anlouquecendo. Ela dizia que os oráculos estavam confusos, que a Lua estava indecisa com as decisões dos bruxos, algo assim. Eu só sabia que precisava achar minha esposa!

-Tudo bem, Frida conseguirá falar com Breu!- minha mãe diz acariciando meus braços maiores que seu corpo

-E se não conseguir?- rosnei e minha mãe beijou minha testa, ela era meu ponto de luz desde sempre.

-Eu consegui!- dei um pulo ao ouvir a frase dita por Frida e a encarei. Ela estava na porta com um sorriso animado e aparência cansada, afinal ela estava trabalhando muito nisso e bruxos não tem a mesma disposição que vampiros

-Como?- em segundos eu estava na sua frente e ela deu um pulo

-Breu me respondeu através de um oráculo, nada muito concreto, mas ele quer nos encontrar amanhã ao por do sol, na dívisa sul.- rosnei alto

-Estaremos lá!- digo e encaro minha mãe, seu rosto mostrava preocupação e esperança

[...]

Meu corpo tremia em ansiedade e meus olhos estavam em um vermelho vivo. Meu pai e Matteo estavam ao meu lado, logo ao lado deles meus betas e Frida. Zander estava atrás de mim, pronto para qualquer coisa. Eu estava com raiva e sabia que deveria me segurar o máximo para não arrancar a cabeça de Breu assim que pusesse meus olhos nele.

O local era na floresta, perto da divisa, onde havia belas cachoeiras. A ilha de Sicília era maravilhosa e suas tripicalidades eram encantadoras. Rosnei impaciente e como se eles estivessem escutado o recado, pelo menos 40 bruxos apareceram ali. Entre eles, Breu que estava no centro com um sorriso sereno e mãos cruzadas sobre o colo.

-Paz!- ele sorriu, paz o caralho -Fico feliz em vê-los aqui e agradeço o convite, Frida, velha amiga.- eu escutei Frida bufar, ela o odiava

-Onde está Corvina, Breu?- Frida pergunta impaciente e Breu sorri mais, seus homens estavam de capa e capuz preto com as cabeças baixas, prontos para tudo

-Ah, minha querida e adorável hóspede!- eu queria arrancar sua cabeça -Imagino o quão agonizante é ficar longe da sua companheira, esposa e enlaçada por um pacto de sangue, não é mesmo Killian?- rosnei e ele sorriu mais

-Onde está minha mulher?- ele respirou fundo

-Corvina está bem, assim como seus adoráveis filhos.- ele sorri -Óbvio que em dois meses eles nascerão, mas não se preocupe, você terá ela de volta sa e salva.- ele sorri abertamente e senti um alívio, mas havia uma incógnita naquela frase

-Ela? E meus filhos?- meu corpo queimou ao falar tal palavra, eu nem os conhecia, mas ansiava por eles

-Killian, você como um homem poderoso poderá ter quantos filhos quiser, basta transformar seus futuros filhos adotivos.- Breu sorri e quando fui dar um passo à frente meu pai segura minha mão

-O que fará com eles?- rosnei

-Sua bruxinha ficará comigo, afinal, como bruxa ela irá repugnar os vampiros.- ele sorri e meu sangue ferveu -Seu hibridozinho, irei estudá-lo e depois matá-lo!- ele sorri abertamente como se estivesse avisando qual comida almoçou no domingo -Um híbrido no mundo já basta, não acha?- ele sorri e rosnei

-Não permitirei isso!- ele sorri e nega com a cabeça

-Você não está em posição de escolha!- ele gritou e senti garras em minhas mãos -Eu matarei sua esposa se reclamar, escolha! Ela ou ninguém? A decisão é sua.- ele grita e rosnei

-O que está aprontando?- Frida pergunta -Eu sinto algo mudando, um feitiço forte.- ele sorri

-Após os bebês nascerem, nenhum vampiro poderá fazer o pacto novamente, serão como os bruxos e semelhantes aos lobisomens.- ele sorri e minha sobrancelha se juntou, qual a finalidade disso? -Aconselho vocês a deixarem todos vampiros novos originais e sem parceiros juntos, quem sabe, com alguma sorte, eles achem seus parceiros em alguns milênios.- ele sorri malignamente e rosnei

-Onde está minha mulher seu merda?- gritei e Breu sorriu sumindo como o ar

Rosnei alto partindo uma árvore aí meio e encarei todos, eles estavam confusos, irritados e sem respostas. Eu não sabia se isso tinha ajudado ou piorado a situação!

CORVINA -2Onde histórias criam vida. Descubra agora