Sou o filho do meio e considerado a ovelha negra da família pelo meu pai. Motivo: sou gay e não quis seguir os seus passos em relação aos negócios igual meu irmão mais velho Jin fez. Jin é dois anos mais velho do que eu e sempre deixou claro que queria estar ao lado do meu pai nos negócios, já eu sempre deixei claro que queria cursar jornalismo.
Meu pai acha que o fato de ser gay é motivo de vergonha para a família. Em compensação tenho o apoio de Jin e de minha mãe, sem falar na pequena Selgi de apenas 11 anos. Ela é a princesinha da família, a minha princesa, meu motivo diário de alegria. É por ela que eu acordo e tento o meu melhor. Quero ser seu motivo de orgulho.
Sempre fui muito carismático o que faz com que eu faça amizade facilmente. Tenho como melhores amigos o casal Taehyung e Hoseok. Estar com eles é motivos de risos sempre. É no colo deles que eu choro quando sou obrigado a ouvir calado as ofensas do meu pai. Tento ser forte na frente de minha mãe e dos meus irmãos e fingir que cada uma de suas ofensas não me machucam, que não são como uma facada no meu peito, mas não quer dizer eu também não chore sozinho no meu quarto durante a noite só pra não preocupar minha mãe e Jin e por também não querer atrapalhar o casal com meus problemas.
Sabe aquele dia onde tudo que você quer é não sair de casa e ficar na sua cama o dia inteiro? Então, isso é tudo que eu queria fazer hoje, mas não posso porque tenho um trabalho da faculdade pra entregar.
Levantei e fui para o banheiro fazer minha higiene e depois escolhi uma roupa. Já arrumado, desci pra tomar café. Na mesa já se encontrava meus pais e minha irmã. Dei um beijo na testa da minha mãe e um beijo em minha princesa tendo em troca seu lindo sorriso. Nem fiz questão de cumprimentar meu pai, assim como ele não fazia questão de falar comigo.
O café da manhã seguiu tranquilo até meu pai resolver falar comigo, o que estranhei e sabia que coisa boa não vinha. Levantei a cabeça e dirigi meu olhar pra ele. Ele continua com sua atenção no café e não se deu ao trabalho de me olhar enquanto falava.
- Jimin, assim que você sair dessa sua faculdadezinha venha direto para casa. Nada de parar em outro lugar ou ficar de papinho com esses seus amigos. Quero você aqui e sem atrasos.
- Posso saber o motivo?
- Vai saber quando chegar em casa -
Olhei pra minha mãe em busca de uma explicação, mas ela só me olhou e fez um sinal pra que eu concordasse.- Tudo bem. Só tenho que entregar um trabalho e depois estou livre.
- Não me lembro de ter perguntado o que você iria fazer do seu dia. Só disse que queria você em casa - E pela primeira vez durante o café ele me olhou e preferiria que ele tivesse continuado com sua atenção em seu prato.
- Querido, não precisa falar assim com ele - Minha mãe falou e a única coisa que eu fiz foi abaixar a cabeça e tentar demonstrar que sua frieza não me machucava.
Depois disso não consegui mais tocar na comida e fui para o meu quarto pegar minha bolsa. Enquanto estava pegando meu celular senti dois bracinhos me abraçando por trás. Selgi.
Ela sempre fazia isso quando meu pai me tratava desse jeito, sempre que eu estava triste, chateado ela vinha e me abraçava. A peguei no colo e me sentei na cama sentando ela nas minhas pernas. Dei um beijo em sua testa e ela me olhou.
- Mano, não fica assim, eu não gosto de ter ver triste. Não liga pro papai, ele acordou de mal humor hoje - Hoje e sempre pequena e só comigo, pensei.
- Tudo bem princesa, seu abraço levou minha tristeza embora como ele sempre faz - Dei outro beijo em sua testa e a coloquei no chão.
- Agora eu preciso ir pra faculdade, mas assim que eu chegar e conversar com o papai podemos ir na sorveteria. O que acha?
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Marriage by Contract < Jjk ♥︎ Pjm > - LIVRO FÍSICO PELA EDITORA MIKROKOSMOS
Fiksi Penggemar[CONCLUÍDA] Jeon Jungkook, 22 anos, estudante de administração, filho único e herdeiro da família Jeon. Sua família é dona de uma rede de hotéis luxuosos dentro e fora da Coréia do Sul. Park Jimin, filho do meio da família Park, 23 anos, estudante d...