'' Wherever You Are ''

''Lábios desconhecidos.''

Cap.11

        Rose Pov*

-Por fim sós. – Harry diz aproximando perigosamente a sua cara com a minha. – Agora sim, vais ver o que é alguém foder-te a sério menina White. – Concluiu beijando ferozmente os meus lábios.

        Os nossas línguas começaram uma luta sem fim na qual ele estava, claramente, a ganhar. Os lábios dele são demasiado bons para eu poder resistir. Ele pegou nas minhas coxas elevando me e encostando-me contra a parede. Rapidamente entrelacei as minhas pernas á volta da sua cintura e quando o seu membro roçou na minha intimidade ambos soltamos um gemido rouco. Harry colou os seus lábios ao meu pescoço, chupando e mordendo enquanto eu entrelaçava os meus dedos no seu cabelo. O que estou eu a fazer? Eu quero mesmo isto? Eu quero ser mais uma na lista dele?

-Harry para….- Disse ofegante tentando afastá-lo.

-Eu sei que não me resistes… - Ele sussurrou roucamente tentando voltar a beijar-me.

-Para!- Afirmei elevando a voz.- Isto não devia ter acontecido. – Conclui, peguei na minha bolsa e sai da porta fora, deixando-o ali, sozinho e exitado.

        Harry Pov*

        Ela saiu e deixou-me aqui assim. Porque? Será que eu fiz alguma coisa? Será que ela é virgem? Não pode ser, não acredito. A maneira como ela se movimentava não pode ser. Mas então? Ela provoca-me e depois muda de ideias? Isto foi demasiado estranho. Nunca ninguém me fez isto e ela parecia estar realmente pertubada. Tenho de descobrir o que se passou e não passa de amanhã.

Rose Pov*

        Depois de pagar a um táxi finalmente cheguei a casa e deixei-me cair no sofá. O que fui eu fazer? Primeiro provoco-o e depois deixo-o sozinho? O que estará ele a pensar de mim? Ou a esta hora já está entre as pernas de outra vaquinha. Não , eu não sou virgem. O problema é que apenas fiz sexo duas vezes. Eu tinha um namorado em Portugal , o Evan, e perdi a minha virgindade com ele , mas depois do acidente da minha mãe ele , como toda a gente, afastou-se de mim e foi horrível estar com alguém que depois simplesmente me deixou. Não quero que isso volte a acontecer. Preciso de falar com a Em, preciso dela.

Chamada on*

-Alô loirinha! – Em atendeu entusiasmada. Como sempre.

-Que andas a fazer Em?

-Nada, a minha mãe teve umas cirurgias de emergência no hospital e só volta amanhã á noite.

-Anda dormir cá! – Agora falei eu entusiasmada. Será que isto se apega? Ewww.

-Woow tu realmente pareces entusiasmada com alguma coisa. –Ela afirmou a rir. – Claro que vou, a tua tia não se importa?

-Claro que não! Tens 15 minutos!

-Até jáaaaaaaaaaaaa! – Ela gritou a despedir-se.

***

-Estava a ver que não! – Disse quando Em entrou pela minha porta da minha casa.

-Desculpa tive de trazer meia casa atrás visto que amanhã temos aulas.

-Tudo bem , anda pousar isso no meu quarto, tenho tanto para te contar!

Depois de levar Em para o meu quarto, contei-lhe tudo. Sobre o provocar, sobre o que quase tínhamos feito e sobre o que sinto.