Feridas Abertas

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                                                                                       Noah

 - Noah, chegamos - Josh acariciou meu cabelo, fazendo-me me despertar.

                       Até para sentar estava difícil, minhas costas e meu estomago doíam pelos golpes recebidos, antes que eu pudesse abrir a porta, ela foi aberta e lá estava Josh novamente com um braço estendido para me ajudar. Como eu estava lascado, não pude me fazer de difícil, ele foi extremamente delicado comigo ao me puxar para fora, tirando a parte que ele quase me matou com um olhar mortífero na minha tentativa de pagar o táxi, era o mínimo, mas dei-me por vencido, afz homens #RevirandoOsOlhos.

                      Mesmo eu estando com dificuldade para poder andar, ele apoiou uma das mãos em minha costas e me acompanhou sem dizer absolutamente nada, apenas meus resmungos de dores soava entre nós. Após eu entregar a chave em suas mãos e entrarmos em casa, meu pai não estava, já não era novidade, deve ter ficado enrolado com o serviço, caminhei direto para a escada para poder subir para meu quarto, observando minha total dificuldade Josh veio até mim.

- Licença - Ele disse me pegando por trás colocando-me em seus braços;

- Ain - Gemi baixo surpreso com tal atitude, mas no mesmo momento ele parou de subir;

- Te machuquei? - Ele me perguntou apreensivo.

                    Apenas neguei movimentando a cabeça e repousando a cabeça em seu pescoço, seu cheiro era muito bom, cheiro de lavanda com flores, suspirei aquele aroma sem perceber e senti que ele se arrepiou com isso, voltei em si e já estava sendo colocado em minha cama.

- Desculpa - Eu disse baixo me acomodando;

- Pelo que? - Ele me questionou observando o quarto ao seu redor;

- Não precisa dar um de bonzinho só porquê apanhei na rua Josh - Virei meu rosto  em direção ao contrário observando a lua pela janela - Não é a primeira vez que acontece e provavelmente não será a última, volta para seus amigos - Suspirei com dor observando a lua pela janela.

                    Ele ficou calado por um tempo próximo a porta.

- Você é um completo idiota, tá ligado né? - Ele me fitava sério.

                      Olhei para ele incrédulo.

- Você realmente não tem o que fazer da sua vida ao invés de ficar me infernizando? - Comecei a me alterar e levantar me trazendo dores pelo esforço rápido;

- Fica deitado moleque - Ele veio até mim e me empurrou de volta ao travesseiro;

- Já pode ir embora - Eu disse emburrado e irritado comigo mesmo;

- Não! - Ele foi bem firme ao dizer, tanto que foi até uma cadeira próxima ao meu computador e sentou-se cruzando as pernas e me fitando com cara de deboche.

                     Bufei e voltei novamente a olhar para fora de minha janela.

- Não quero você aqui - Eu disse baixo;

- Se eu quisesse saber sua opinião eu tinha lhe perguntado - Ele disse fitando suas unhas.

                    Esse menino realmente não tem senso e nem educação né, está na minha casa, no meu quarto e ainda sou obrigado a escutar ele ser rude comigo, Deus por favor manda um raio, uma luz, sei lá, qualquer coisa para tirá esse menino de perto de mim, juro que se não tivesse com tanta dor eu bateria tanto nele que affs. Novamente um silêncio se instalou entre nós.  

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