Capítulo 3 ('o')

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Depois do intervalo Daniel dirige por três horas até o aeroporto buscar sua namorada Amber que prolongou suas férias de Julho até outubro na Europa. Amber é Filha de um dos investidores do colégio, ninguém ousa reprova-la.


Daniel teve permissão para sair da escola já que não tem o mesmo privilégio, já reproveu por falta porque teve que treinar apender para ser um bom líder.
Ser Alfa de uma alcatéia é ser o mais forte e temido por todos ter autoridade, mas acima de tudo um Alfa tem que ser respeitado.


Na quarta Amber vai para a escola aonde o seu reinado abrange fortemente, chamando atenção com a sua beleza natural seus cabelos platinados uma característica devido a sua loba de pelos brancos e sedosos.


Fernanda sabe que ela chegou, tenta evitar ao todo custo encontra com ela nos corredores já que por sorte da Fernanda elas não tem nenhuma aula juntas.


Fernanda pega sua bandeja com uma caixinha de suco de caju, um prato com arroz, feijão, pure de batata e carne moída. Ela se senta em sua mesa quadrada de quatro lugar no fundo do refeitório. Terminando sua comida ela senti um mau pressentimento. Mas nada aconteceu pode ser apenas ansiedade.


A semana passou rápido Fernanda estranhou a falta de ofensas e o fato de nem ter sido derrubada no chão algo que é bem frequente de acontecer.


Sábado é o dia de descanso de Fernanda longe da escola e sozinha em casa até anoite. Ela acorda as sete da manhã. Arruma a casa terminando as dez. Depois deita seu corpo magro e cansado no quintal dos fundos num banco velho de madeira com o braço em cima dos olhos pegando sol na pele branca coberta por um short jeans e uma blusa azul marinho levantada tampando o sutiã tentando bronzear a barriga.


Fernanda pega no sono se aquecendo no sol ate sentir um pancada de algo liquido em seu corpo, levantando rápido e assustada se depara com Amber com um balde de água vazio. Daniel, Lucia e Rafael quase se mijando de tanto rir.


- acorda garota! Você tem coisa para fazer.


- o que! Você ta loca!- ouve um estalo e fernanda sente uma ardência em um lado de sua fase.


- eu fico fora da cidade por alguns meses e a humana acha que pode fazer o que bem entender! Lembra da ultima vez que me desafiou, passei a maquina 1 no seu cabelo, quer que isso se repita terei o prazer de passar a zero hoje.


Fernanda se recorda do pior dia de sua vida, o começo do ano passado seu cabelo era até ao meio das costas de um logo tão claro que quase se igualava ao branco. Amber queria que Fernanda beijasse seus pés na frente da escola toda, se recusando  no dia seguinte ela teve os cabelos cortados, Daniel sempre este la vendo tudo e rindo depois começou a implicar também.
Fernanda foi chamada de Joãozinho e os seus tios não fizeram nada. Depois voltou para humana.


- o que você quer? - Fernanda diz contendo a raiva.


- isso boa menina. - ela diz dando tapinhas na cabeça de Fernanda.


- toma as coisas, nosso professor de física passou esse trabalho, você terá que conduzir eletricidade eólica  para acender uma pequena cidade.


- então é uma maquete?


- isso e ela deve funcionar  senão você já sabe né.


Carreguei todo o material para a mesa da cozinha no todo são quatro sacolas, Amber, Daniel, Lúcia, Rafael e mais duas meninas que eu desconheço o nome foram para a sala assistir TV.


Organizo os materiais leio o tema e quatro folhas imprimidas dizendo o que eu devo fazer, começei a fazer a parte elétrica primeiro a mais complicada de todas. Três hélice feitas de alumínio, com a força do vento um pequeno motor liga conduzindo energia suficiente para acender dez luzes de lede.


Na terceira tentativa ela funcionou, parti para a parte da maquete desenhando cada lugar que ficara as casinhas feitas de papelão, um cheiro de pizza invade a casa.Lúcia entra na cozinha me olhando torto e pega alguns copos e volta para a sala.


 foi ai que me dei conta de que já era cinco da tarde e eu nem avia almoçado. pinto o isopor e as casinhas e os deixo secar pego meio copo de café  na garrafa térmica e um pão dormindo  meio duro e sem manteiga ja que ela ta na geladeira que ta trancada, percebendo que o meu MP3 já esta carregado, pego meu fone e começo a escutar minhas musicas.


No modo ele aleatório a primeira musica a tocar é do Ferrugem pra você acreditar, com o volume no massimo começo a passar a segunda mão de tinta em tudo comendo meu pão e o deixando de lado abaixo da metade para colocar a musica de novo pela terceira vez me preparando para cantar baixinho.


Pensa que eu não reparei Que você passou em claro a madrugada inteira? Quase nem te reconheço Revirando do avesso a minha carteira Procurando em minhas coisas algo que alimente esse ciúme sem sentido E eu observando tudo E morrendo de vontade de dormir contigo O que eu tenho que provar pra você acreditar? Nada aconteceu, meu amor é teu Sem você acho que nem existiria eu Olha bem no meu olhar, você vai notar enfim Que dentro de mim o amor se fez Desde o dia em que te vi pela primeira vez O que eu não faria pra esse amor vencer? Que louco eu seria de perder você? Sem o teu carinho eu não sou ninguém Você me faz tão bem, você me faz tão bem...


Fernanda esta tão entretida na musica que não nota a presença de Daniel na entrada da cozinha a vendo cantarolar com o seu movimento repentino Fernanda se assusta quase derramando café na mesa.


- droga! - ela bufa pasando a mão nos  pequenos respingos perto da maquete.
Por fim ela  decide ignorar a àquela presença, Mas Daniel percebeu que o pão puro ao lado do café esta bem dormido. Voltando a sala pega a ultima fatia de pizza fria na caixa e coloca no prato.


- o que vai fazer? - Amber pergunta meio olhando ele pegar a garrafa de Coca-Cola.
- sabe que não gosto de desperdiçar meu dinheiro, então já que estamos todos cheios essa fatia não vai para o lixo.


- claro que não é so colocar na geladeira meu amor.
- não eu vou dar para a humana como recompensa por fazer o trabalho.


- já vi que vai amolecer, tendo peninha dela so falta depois virar o melhor amigo dela. - Amber usa um tão debochado.


Daniel não falou nada apenas a olhou que se encolheu no sofá e um pedido de desculpa sai de seus lábios deixando evidente sua submissão.


Ele vai em direção a cozinha depositando o prato e refri na mesa e puxando um lado do fone de Fernanda.


- come. - ele ordena e vira para sair da cozinha.


- eu não quero. - ela responde afastando o prato.
- eu não perguntei se você quer, eu mandei comer.

- ja disse não quero muito obrigada.


- olha esse papinho de ficar recusando por educação não funciona comigo, então come.


- não to fazendo ceninha. eu so não quero, tem algum problema com isso?
Daniel a encara esperando a mesma reação de sua namorada, mas Fernanda o encara e depois desvia o olhar  como se aquilo não a afetasse.


- por que você não quer? - pergunta curioso.


- eu sou alergia. - ele suspira para manter a calma.


- essa foi fraca, melhor pensar em outra desculpa.
- na verdade eu não quero nada que venha de vocês, pelo simples fato de esta me oferecendo alguma coisa já é motivo suficiente para suspeitar que possa esta envenenada.


- ta faz o que você o que você quiser eu não ligo. - ele diz e sai da cozinha furioso.


Um tempo depois ela termina de montar tudo, já esta escurecendo e a fatia de pizza ja não estava mas ali. Eles então na cozinha analisando o trabalho, Fernanda explica  o que eles que precisam assopra as hélices para gera energia.
Daniel leva a maquete para o carro eles se despede de Lúcia e vão embora sem dizer um obrigado.

O_O >_< O_O >_< O_O >_<

meus amores mil perdão eu demorei a posta um tempão para postar o capítulo e para tentar compensar fiz esse um pouco longo espero que goste bjs *♡*

Lua AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora