Capítulo 18° @~@

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- não. - é a única coisa que consigo falar.

- não? - um homem que indica ser uma medico pergunta me encarando.

- não deixe a minha amiga assim no chão!

Depois de um minuto inteiro ela acordou ainda meio assustada como se tivesse visto um fantasma. do nada me encara e avança sob mim, me agarrando como se não houvesse amanhã.

- tá me esmagando. - falo tentando respira.

ela sai de cima e mim, todos me fritam com os olhos, mas Daniel me olha de uma forma diferente por mais que não seja perceptivo ao olhos dos outros, ou isso deve ser coisa da minha cabeça.

- sente algo querida? - a mãe de Daniel pergunta dando um sorriso esperançoso.

DROGA! penso quando estendo o motivo da pergunta! como posso ter me esquecido por um momento do que acabou de acontecer entre eu e o Daniel a quase agora.

- fome. - fala numa tentativa de escapar.

- não é sobre isso meu amor. quando você olha para o meu filho sente o que? - ela fala numa tentativa de me ajudar.

- fome. - respondo fingindo não sabe do que ela está falando.

o pai de Daniel começa a rir da situação, Daniel cossa a cabeça e Manu pensa no que perdeu nesse tempo desmaiada.

- desculpa é que eu estou com muita fome. - falo sentindo vergonha por esta realmente com fome, como posso ficar com tanta fome de um dia para o outro.

- eu entendo meu anjo. - ela fala acariciando meu cabelo.

querida, meu amor e meu anjo, o que ela tem estou começando a ficar com medo dessa mulher. ela não deveria me odiar como a maioria das pessoas fazem, fazem nesse momento me lembrei do que aconteceu ontem, de imediato coloquei a mão no estomago já fazendo cara de dor, mais não senti nada. como nada! no desespero tiro a coberta levantando minha camisola até a linha de encontro com os meus peitos. uma linha fina se encontrava lá.

- cadê o tronco que estava aqui?! - pergunto no desespero.

- eu tirei. - disse o medico me analisando com uma expressão estranha.

- p-por que?

- você não podia ficar com ele no corpo.

- eu não posso ficar aqui eu tenho que ir embora. - falo já levantando, mas o medico me impede.

- se acalme. - ele checa a minha temperatura. - esta com febre, melhor descansar eu irei providenciar algo para você comer e depois vamos conversar tudo bem.

- bom você esta bem isso é o que importa. que tal deixamos eles dois sozinhos. - a mãe de Daniel fala botando todo mundo para fora, Manu tentou questionar mais foi quase levada a força.

um silencio mortal preenche o quarto. meus olhos não desgrudam da parede a minha frente.

- uhum! - ele cossa a garganta. - você esta bem?

- serio que você esta perguntando isso?!

- olha para mim Fernanda. - meu nome em sua boca me deu calafrio mais não daqueles ruim mas foi um estranho eu não sei explicar.

- o que você quer? não basta o que me fez ontem.

- so quero saber o que faremos? você sabe o que aquilo significa não é, por mais que essa não seja a minha vontade não temos escolha.

- não temos?! eu tenho! eu sou humana lembra?

- você sabe que não é!

- ata agora eu não sou humana! só grava o que eu estou falando, sendo ou não eu quero você bem longe de mim, mais bem longe numa distancia que meus olhos não possam te ver e meus ouvidos escuta sua voz ou sua respiração. entendeu?

- que bom que você entende. pela primeira vez na vida eu concordo plenamente com o que você diz.

- então vai embora.

- você não pode me expulsar daqui!

- tudo bem eu saio então. - falo botando as penas para fora da cama.

- melhor você não levantar.

não ligando para o que ele diz, saio com tudo pisando no chão gelado, mas minhas pernas não sustentaram meu corpo, ia cair, mas Daniel foi mais rápido me pegando nossos corpos estão colados, meu coração bate forte, aquele cheiro de menta vem outra vez, ele me coloca na cama numa rapidez, ele esta entre minhas pernas, sinto meu corpo dormente coloco a cabeça no ombro dele. a o cheiro da menta parece um tipo de droga quando o cheiro esta acabando eu quero sentir mais é como comer o ultimo cubinho da barra de chocolate quando acaba você deseja comer mais.

- eu falei para não descer. - como se não tivéssemos próximos o suficiente ele me puxa para mais perto.

- o que aconteceu com as minhas perna? - pergunto baixinho para mim mesma.

ele alisa meu joelho subindo com as pontas dos dedos devagar. - consegue sentir isso?

- uhum.

- e isso? - ele aperta minhas coxas com força. me fazendo olhar em seus olhos que esta mais intensos nossos rostos estão tão pertos. meu corpo arrepia com os seus toques quando nossos lábios esta a milímetros de distancia somos interrompidos por uma enfermeira com um carrinho que chama nossa atenção coçando a garganta. nos afastamos de imediato não sabia para onde olhar.

- aqui não é lugar para isso o motel não fica nessa rua. - ela coloca uma espécie de mingau sob a cama. - come. disse seca.

quando percebo Daniel e ela estão se encarando ela olha para baixo seguindo seu olhar vejo um volume na calça dele, disfarçando rapidamente para que ele não percebesse que eu olhei encaro o mingau. ele ajeita a roupa e sai do quarto e ela vai atrás dele. fico sozinha sem entender o que aconteceu na verdade o que quase aconteceu.

pego o mingau e viro goela a baixo, logo a minha amiga entra e começamos a conversar sobre coisas aleatórias como musicas, comidas que por sinal ainda estou com fome.

oeeeeeeeeeee gente desculpa a demora eu fiquei uma semana sem internet da pra acreditar quase morri, mas sobrevivi. fiz esse capitulo com carinho espero que gostem bjs.

Lua AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora