Capítulo 15 °✓°

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relatei para o meu pai sobre o estado de Fernanda todos os dias depois que saia do hospital, que por sinal não esta sendo tão ruim assim já que estou ficando com uma enfermeira gostosa.

formatura.

Hoje é o dia da formatura finalmente. Com o passar do tempo parei de ir ao hospital não tinha vontade, então por que ir. Assim não tenho que aturar Manuela dizendo que a culpa é toda minha e que ser ela morre eu estou acabado.

Nesse momento estou em frente a casa de Amber a minha acompanhante. Ela sai com um lindo vestido vermelho vinho com as costas peladas e uma abertura na perna esquerda mostrando suas lindas coxas.

Entramos no carro dou a partida e em poucos minutos chegamos na escola, sempre aquela decoração cafona um globo espelhado no teto fitas nas paredes mesas redondas por todos os lados. De um lado a nessa de comidas e bebidas e do outro o palco aonde será coroados o rei e a rainha.

Tudo o que eu queria era está em casa largado no sofá jogando videogame ou em uma boate de estripitizes.

- e aí cara! - Rafael chega com um esmolque preto se achando como sempre.

- ué cadê a tua namorada? - pergunto ao ver uma loira ao seu lado.

- ela prefere o quase cadever no hospital do que eu.

- que merda cara! Aproveita então porque hoje você é soutero porra!

- falou tudo, agora deixa eu levar essa gatinha para dançar.

Rafael da um selinho na loira e vai para pista que é formado por quadrados preto e branco que ridículo.

- você não vai me leva para dançar? - Amber pergunta de braços cruzados.

- você sabe aonde fica a pista, não precisa de mim.

- você é o meu acompanhante meu namorado!

- eu já não vim! Tô aqui não tô então vai procurar aquelas suas amigas inútil e me deixa em paz!

Amber me olha sem saber o que falar, a deixo sozinha, caminho até a mesa de bebida pego gelo e uísque.

...

Com o passar da festa chegou a hora da coroação do rei e rainha que na real nem teve votação quem teria a coragem de competir contra Amber.

Ouvindo meu nome como rei subi abotoando meu terno querendo que aquilo acabe logo, em seguida Amber é anunciada como a rainha do balé, ela sobe no pauco como se fosse a pessoa mais importante do mundo.

- obrigada obrigada sei que vocês já mostravam mais depois que eu os livrei daquela humana nojenta eu mereço um troféu não é! Claro ela ainda não morreu completamente mas tá quase! Então vamos comemorar dançar e nós dividir e uma coisa prometo que quando vira a primeira dama do senhor Alfa aqui, jamais permitirei qualquer outro humano em nossa alcatéia!!

Aplausos encheu o salão, assobios e gritos de concordância. Só vejo um bando de otários que não tem noção de na só porque tem dinheiro acha que tem tudo, um dia isso acabará aí eles vão viver de verdade.

Depois daqui tudo deixo Amber em casa que não gostou, ela queria ir para a minha casa mas eu não estou no clima para satisfazer seus desejos e vontades. Daqui a alguns dias eu me tornarei líder, tudo tem que sair perfeito se não meu pai vai surta.

Deito na cama mas quando fecho os olhos Fernanda vem em meus pensamentos e o meus sono vai embora completamente algo me incomoda não somente a mim mas ao meu lobo também é como se alguma coisa estiverse acontecendo.

Me levanto rápido pego apenas meu casaco e as chaves da moto, com roupa de moletom, acelero em direção ao hospital, chegando no hospital vou até o seu quarto Manuela está dormindo num sofá no canto do quarto. Me aproximo e ela continua ali deitada respeitando através dos aparelhos, sua pele está mais pálida do que normal parece bem magra isso me preocupa quando ela irá acordar! Na verdade eu nem sei o que eu tô fazendo aqui essa preocupação é verdadeira ou é apenas minha culpa me atormentando?

Desvio o olhar quando Manu levanta do sofa, seu rosto parece cansado será que ela não dorme.

- Olá tá tão relaxada agora isso é um alívio. Achei que ia perde-la dessa vez.

- o que aconteceu?

- ela teve uma parada cardíaca hoje quase que os médicos não consegue trazer ela de volta.

- por que não me ligou?

- você ia fazer o que você não é médico.

- mas poderia te dar apoio ficar aqui sozinha numa hora dessa não é fácil.

- não precisaria estar aqui se não fosse vocês.

- eu me arrependo pelo que fiz mesmo que não acredite.

Ela fica quieta por um tempo, olhando sua amiga com aflição.

- mesmo que se arrependa não mudará nada... Os médicos a despreçao dizem nós corredores que o aparelho devia ser desligado e permitimos que ela morra logo. Só eu que cuido dou banho e vou atrás da enfermeira para resolver coisas que eu não sou autorizada a mexer.

- eles não são loucos para isso tem que ter a minha autorização. Eu nunca vou dar pode demora mais ela vai acordar.

Manu senta no sofá um pouco aliviada sabendo que não está sozinha, ter alguém para proteger sua amiga por mais que esse alguém seja eu.

Lua AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora