Capítulo 4 =.=

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Quando eles saíram tentei arrumar toda a bagunça que fizeram na sala, mas não deu tempo meus tios chegaram dez minutos depois.


- Fernanda que bagunça é essa!! - minha tia grita estética na sala.


- tia eu arrumei mas- seu interrompida com um puxão de orelha, aperto a boca para não gritar.


- olha para isso! Parece arrumado para você?! Olha tem uma mancha de gordura no meu sofá novo Fernanda.
- Desculpa tia eu vou limpar eu prometo.- luto para não chorar.


- eu acho melhor mesmo garota! Que droga você so me estressa nunca faz nada direito eu penso em ser boazinha com você, mas ai eu chego em casa e tenho uma decepção sempre com a mesma pessoa! Custa ser como a sua prima? Siga o exemplo dela ou pelo menos tente, mais como me arrependo.


- ja chega Nédia. - meu tio bota um ponto final impedindo que ela continuasse.


Ela o olha sério e em seguida sobe as escadas indo em direção ao seu quarto.
- não leve muito a sério as coisas que sua tia fala... Ela te ama so não consegue demostrar da maneira certa. - meu tio tenta me consolar, mas ta mais do que claro que aquelas palavras foi ditas para ele mesmo, como se tentasse se convencer daquilo.


Depois de três horas conseguir limpar a mancha do sofá, minha tia me deixou sem janta como castigo e deitada em meu agradeci mentalmente pela fatia de pizza que Daniel me deu. Pode ter sido por pena ou não mas agora minha barriga foi um pouco menos do que o normal.


Tenho dificuldade para dormir de manhã  o cheiro de ovos com bacon que vem da cozinha tortura meu estômago. Levanto com a coberta e caminho para o quintal dos fundos me sento em uma cadeira grande de ferro velha enrolada na coberta observando os chuviscos acariciar minhas plantas.


- você vai pegar um resfriado Fernanda, é melhor entra. - meu tio aparece na porta com um copo de café.
- tudo bem tio, eu estou com a coberta.


- porque não me contou que suas dores voltarão?


- que? Mas elas não voltarão.
- não minta Fernanda, eu a vi gemendo essa noite quando frio tentei te acordar mais nada adiantou, se eu te balançasse muito sentia ainda mais dor.


- desculpa tio mas eu prometo que não senti nada nem tive consciência disso.


- tudo bem... Mas você tem que ter em mente que a sua doença é grave e para que possa viver como uma pessoa normal deve sempre tomar os remédios.


- desculpa...eu causo tantas dispersas para vocês, eu não mereço isso mas sou muito grata por tudo.


- não pense nessas coisas, paramos com as injeções porque ficou muito caras. Mas os comprimidos são mais em conta. - meu tio  encara as plantas depois se aproxima mais e me dar um copo de chocolate quente, um pão com ovo e dois pedaços de bolo num prato que estava em cima de uma bancada. - tome seus remédios direitinho e você vivera por muito tempo.


Meu tio deposita um beijo na minha testa, se não estou enganada o olhar dele parecia de culpa e medo.
Chega segunda vou para as minhas aulas super chatas, como sempre bolinhas de papel são disparadas em minha direção, as vezes até  Caneta, estojo so falta o caderno.


- so mais dois meses e três semanas. - repito a contagem diversas vezes.


Na troca de sala passo em meu armário pegar um casaco da Manu para usar devido ao frio.


Me aproximando do armário vejo Amber, Daniel e o seus amigos me encarando com cara de poucos amigos.


Digitando a senha Fernanda destrava a porta quando abre um jato de tinta forte acerta seu corpo acertando tinta em seus olhos. Risadas ecoa pelo corredor. Seus poucos livros didáticos estão melados de tinta  verde florescente que escorre do armário.


Fernanda começa a andar para trás esfregando os olhos na tentativa de enxergar as próprias mãos, com a vista muito embaçada ela olha para os lados desorientada com todas as risadas em sua volta.


- ou ou ou! - um garoto loiro Puxa a blusa de Fernanda. - olha a escada!


Fernanda agarra o braço do loiro e com a outra tenta limpar o rosto. A ardência de seus olhos aumenta a fazendo resmungar de dor.


- me ajuda! Os meus olhos estão ardendo e eu não consigo enxergar!


- calma eu vou chamar a mulher da enfermaria!


- não! Não me deixa! - o menino a coloca sentada no chão as risadas que até então ressoava foi invadida por múrmuros de preocupação.


O tumulto em volta de Fernanda  aumenta, ela se encolhe abraçando as pernas e apoiando a testa nos joelhos
Cinco minutos depois a inferneira da escola chega até Fernanda com uma garrafa de soro fisiológico e gases.


- abra os olhos Fernanda.


Ela abre os olhos, levantando a cabeça  o soro é depositado devagar em seus olhos limpando toda tinta, com os seus olhos limpos ela consegue ver as em sua volta.


- você esta bem?


- foi você que me salvou?


- não é para tanto eu so te ajudei.


- eu ia cair escada abaixo se você não me segurasse.


- é verdade seria um grande tombo.


- desculpa ande esta minha educação. poderia me dizer seu nome?


- Luiz e o seu?


- Fernanda.


- ta agora chega vamos levantando do chão e vamos para a secretária pegar uma liberação para irem embora, e Fernanda peça ao seus responsável para te levar no medico para dar uma olhada na sua vista ok.


- sim muito obrigada.


Fernanda e Luiz foram liberados para suas casas, Luiz quis ter certeza de que Fernanda chegasse bem em casa.


- obrigada Luiz por me trazer e por tudo... Tomara que a tinta saia do seu casaco.


- não esquenta a sua esta pior que a minha.


Eles conversaram um pouco ate que ele teve que ir embora.


- te vejo amanhã na escola? - Luiz pergunta.


- tenho que ir ne.


- verdade então eu te vejo amanhã.


Luiz foi embora e eu me pego feliz por poder conversar normalmente com alguém que não seja minha amiga, meus olhos estão irritados por causa da tinta vou para o banheiro e me lavo  retirando a tinta do cabelos e no restante do corpo.


Minha roupa ficou manchada olha que era a melhorzinha que eu tinha. Mas tarde meus tios chegam e não conto o que aconteceu na escola depois da explosão da minha tia evitei sua presença para a minha própria proteção.

O_O O_O O_O O_O

coitada dela gente ela poderia ficar sega por conta dessa brincadeira sem graças o que sera que vai acontecer pela frente?

Lua AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora