Capítulo 7 U_U

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Depois do meu surto de coragem de ontem tento evitar me encontrar com Daniel nos corredores, eles continuam me derrubando e me chamando de humana. Eu simplesmente levanto e saio de parto, tento ignorar tudo e todos.


A primeira aula começa literatura dois tempos seguidos. Escuto os primeiro pingos de chuva, cinco minutos depois  um temporal cai sobre a terra seca se transformando em lama.

Manu não veio hoje e isso me deixa triste porque o ano letivo esta acabando e quando eu for embora não verei mais ela.


- ei humana onde pensa que vai? - Daniel segura minha mochila no meio do corredor.


- eu vou embora.


- não, ainda não eu quero que faça uma coisa para mim.


- eu não tenho tempo.


- não perguntei se tem tempo ou não você vai fazer e pronto.


- olha aqui se ta achando que eu sou sua empregada ta muito enganado!


- to vendo que você esta muito abusada para o meu gosto, e quando alguém me desafia tem consequência.
Tento ir embora, sentindo uma leve dor no corpo, pelo visto sentirei dor essa noite. Daniel pega a mochila das minhas costas.


- devolva minha mochila.
- consequências humana eu avisei.


Ele abre minha mochila pegando meus cadernos e os joga pela janela caindo na lama e um foi carregado pela água que cai do teto da escola.


- ta louco! - tento impedir que ele jogue o resto mas Rafael brota do chão e me segue por trás enquanto Daniel joga meus livros didáticos, quebra minha régua, os lápis voo-a janela abaixo e por último minha mochila. Rafael me salta e eu vou para cima de Daniel.


- seu desgraçado!! - o empurro mas ela não sai do lugar, começo bater em seu peitoral duro como pedra na tentativa de machuca-lo. Num movimento rápido minhas costas bate na parede, minha garganta é apertada pela sua mão me sufocando, tento afrouxa mais ele aperta cada vez mais.


Ele aproxima seu corpo do meu, tento dar uma joelhada no meio das suas pernas mas ele esta perto de mais prensando seu corpo contra o meu, olho para Rafael esperando que ele me ajude mais cadê ele? Sinto minha visão ficar turva de repente um alívio se faz na minha garganta, com a respiração descontrolada me engasgo com o ar tendo um crise de tosse Daniel levanta meu rosto, e do nada ele mergulha o rosto em meu pescoço respirando lentamente depois vai para  os meus cabelos. Eu lutando para encher meus pulmão e ele so fica ali me cheirando como se tivéssemos intimidade. Depois me larga e vai embora como se nada tivesse acontecido.
Corro para o lado de fora procurando meu material que se encontra todo destruído pela chuva e a lama.


- droga o que eu vou fazer?! - cato tudo e coloco na mochila toda suja, quando chego em casa escondo minha mochila e finjo que esta tudo bem.


Mas a minha prima Lucia que sabe tudo o que aconteceu pegou minhas coisas.


- Mãe olha o que a Fernanda fez com o material dela! Destruiu tudo numa explosão de raivinha na escola.


- que! Fernanda vem aqui agora!


Fernanda aparece na sala branca como papel sua tia joga o caderno na sua cara.


- olha isso ta achando que dinheiro nasce em árvore!


- tia por favor não foi eu que fiz isso! - Fernanda fala desesperada.


- não me chama de tia! E essa foi a gota d'água eu vou te ensinar a valorizar as coisas sua ingrata.


Nádia pega o cabo de vassoura e acerta nas costas de Fernanda, na terceira lambada a vassoura quebra. Fernanda se encolhe na parede chorando.


Nádia volta com um cara de bambu, o primeiro impacto Fernanda grita de dor, e uma sequência de lambadas de bambu estala em seu corpo a mesma sufoca os gritos ja caída no chão.


- sua ingrata depois de tudo que tive que sacrificar por você! Minha vida é essa merda por sua culpa! Deveria beija os meus pés por permitir que viva ate hoje para me envergonha sua imunda. - Nádia a puxa pelo cabelo levanta seu rosto e disfere um tapa com as costas da mão em seguida um soco. Fernanda cai no chão cuspindo sangue, um chute vai em cheio em sua barriga.


Com a vara de bambu com a ponta fina chicoteia seu rosto formando ali um corte assim como as outras parte do seu corpo, Nádia não para até que Fernanda deixa de gritar, chorar até mesmo gemer de dor, ela perdeu a consciência.


- mãe ela apagou será que morreu? - Lucia pergunta preocupada.


- pouco me importo se morreu é só enterrar!


Três minutos depois Joshua o tio de Fernanda chega e encontra sua esposa no sofá vendo TV e a menina no chão desacordada sua roupa rasgada e uma pequena poça de sangue.


- que merda aconteceu aqui!

- ele corre para o lado de Fernanda e a chama com cuidado mas não obtém resposta.


- essa inútil destruiu o próprio material.


- e você a mata espancada!


- não seja exagerado Joshua! Ela ta viva.


- é por pouco! Quer chamar atenção do líder sabe que não podemos levar ela ao hospital e você faz isso! E se verem ela assim que droga Nádia!!


- eu te avisei! Você quis ficar com ela! Você amoleceu, eu disse que deveríamos fazer o que nos foi mandado era so matar ela. mas não você tinha que ficar com ela e eu tenho que viver essa vida medíocre fora do luxo que vivia so porque não podemos chamar atenção.


- eu sempre te dei escolha você poderia e pode ir embora quando quiser.


- se desse eu já teria ido mas eu tinha que te amar né.


Joshua ignorar sua esposa pegando Fernanda do chão a colocando em seu colchão velho pega o kite de primeiro socorros, na maleta pega gases e soro e uma tesoura que usa para corta sua roupa a deixando so de calcinha e sutiã.


Com as gases e o soro limpa suas feridas cortes finos alguns um pouco profundo que deixara marca em sua pele. Depois pasa água oxigenada as feridas espumam por último álcool 70 e um curativo em sua bochecha esquerda.


- pai ela ta viva? Lucia pergunta do batente do corredor.


- sim... Esta muito ferida mais ficara bem.


- a mamãe pirou, nunca vi ela bater assim nela no máximo era cinco pauladas.


- eu sei.


- pai... O que a mamãe quis dizer com " era so mata ela"?
- sua mãe fala besteira quando esta nervosa, não leve a sério.


Lucia subiu para o seu quarto depois de três horas sentado ali Joshua vai descansar um pouco, ja esta escurecendo e Fernanda ainda não acordou.


De madrugada ela acorda seu corpo arde seus osso queimam seu pulmão recebe o ar com um pouco de dificuldade, Fernanda chora silenciosamente debaixo de um lençol fino. A dor tortura seu corpo a madrugada inteira.
 

U_U U_U -.- U_U U_U

gente desculpa qualquer erro irei conserta assim que puder bjs ♡.♡

Lua AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora