Capítulo 3 - As estreitas ruas da cidade

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O quarto era iluminado somente pela luz que vinha da suíte, o vapor do banho que Renata havia acabado de tomar, os braços e peitos com músculos definidos de Job, os cabelos volumosos castanhos escuros, a barba por fazer, os olhos de cor de mel e lábios carnudos levemente rosados, compunham parte do cenário daquele casal.

Renata esqueceu totalmente que um dia Job foi noivo de sua melhor amiga e se entregou às carícias daquele homem na sua frente. Com a respiração ofegante de tesão ela o empurrou e jogo sobre cama, beijando vagarosamente seu pescoço, descendo e lambendo cada centímetro do seu peito, foi acariciando a barriga até chegar no zíper da calça dele, que tinha uma protuberância saliente do pênis excitado. Com ajuda da boca, ela baixou a cueca sentiu aquele pau duro saltando rapidamente para fora onde, vagarosamente, enfiou na boca chupando e lambendo, saboreando aquele momento.

A boca molhada de Renata engolia quase todo o pênis de Job e suas mãos acariciavam seus testículos. Job urrava de prazer e ficou quase todo momento sem reação diante das carícias que recebia.

Também, muito excitada, Renata já não se aguentava mais de tanto tesão, com um pulo subiu rapidamente para cima dele que já estava com a camisinha em mãos para que pudessem continuar aquele envolvimento que parecia mais uma dança erótica. Renata, abriu o pacote sem tirar os olhos dos olhos dele, desceu novamente até o pênis e com muito carinho em meio a chupadas e lambidas vestiu a camisinha e sentou lentamente em cima daquele pau duro de tanto tesão.

Entre um gemido e outro, movimentos de vai e vem, entre uma rebolada e outra, as mãos de Job passeando pelos seios de Renata, pela cintura, bunda e coxas, ouviam gemidos altos de tesão e uma explosão de um grito de gozo partia somente da boca dele.

Depois dessa entrega excitante, Renata ficou deitada sobre o peito do amigo e os dois adormeceram profundamente.

- Não acredito que já está na cidade!! - com um grito entusiasmado e um abraço apertado, Janaina, amiga de infância de Renata, chegou de surpresa quando a viu andando sozinha e distraída pelas ruas de Ouro Preto.

- Nossa, que susto! Estava em outro planeta! - Renata sorriu e retribuiu o abraço.

As duas continuaram andando em direção à sorveteria do bairro e Janaina contava alegremente sobre os últimos acontecimentos da cidade.

- Depois que já te contei quase tudo, agora me conte. Está namorando? - perguntou Janaina quase que sussurrando como se fosse um segredo.

As duas caíram na gargalhada e na lembrança de Renata veio novamente aquela noite.

- Não, não estou namorando.

- Para, amiga!! Conte toda a verdade! Naquela cidade, com vários homens lindos de viver, você não fisgou nenhum por esses dias? Duvido se existe alguém na face da terra que resista aos seus olhos verdes.

E mais uma vez as amigas caíram na gargalhada mas mesmo assim Renata não contou o que havia acontecido.

Olhando no relógio de pulso, Janaína pulou rapidamente da cadeira:

- Meu Deus, estou atrasadíssima para o trabalho. Preciso ir.

Se despediu da amiga com um beijo no rosto.

- Passo na casa dos seus tios no final do dia para que possamos dar uma volta. Tchau, até mais tarde.

- Até mais tarde. - Respondeu rindo e jogando um beijo com as mãos para a amiga que saía correndo.

Após terminar de tomar o sorvete Renata pagou e continuou a andar pelas ruas de pedras, admirando a beleza da linda cidade de Ouro Preto.

Como era verão, os raios solares aqueciam as ruas e as pessoas que passeavam ali, no céu, um lindo azul deixava a cidade mais bela e charmosa.

Os comércios já estavam abertos, alguns restaurantes colocavam as mesas nas calçadas. Turistas tiravam fotografias por todo canto da praça, na feira e no museu, aproveitando o rico acervo histórico cultural. Registravam vários momentos em frente a grande e belíssima igreja tombada pelo patrimônio histórico. Pintada de branco com detalhes marrom, localizada na principal praça, por ser grande e imponente, a igreja podia ser vista por qualquer ponto daquela charmosa e harmoniosa cidade.

Renata vestia um vestido de tecido leve, de cor azul claro com as saias um pouco acima do joelho deixando à mostra as pernas depiladas e parte de suas coxas grossas. Na cintura, um leve ajuste, valorizando suas curvas. Na parte superior, um singelo e pequeno decote não deixava os seios à mostra. No ombro, o vestido tinha duas finas alcinhas sustentando o caimento perfeito, deixando Renata mais linda do que era. Nos pés, rasteirinhas de cor marrom com duas tiras finas trançadas e cordinhas amarradas no tornozelo compunham o look simples dando um ar romântico à menina. As unhas dos pés e das mãos pintadas de rosa clarinho. Nos dedos da mão carregava alguns anéis dourados. O cabelo loiro claro e grande, estava preso em rabo de cavalo. Os olhos verdes brilhantes e alegres. A boca rosada, estava fria por causa do sorvete que havia acabado de tomar. Carregava, a tira colo, no ombro esquerdo uma pequena bolsa marrom onde guardava o celular, documentos, dinheiro e batom.

Enquanto andava, parava em uma loja e outra, cumprimentava alguns amigos e os comerciantes da cidade. Depois de muito andar, pensou em voltar para casa pois queria ajudar a tia nos preparativos para o almoço.

Seguiu voltando pelas mesmas ruas onde havia passado.

Enquanto isso, pelas estradas de Minas Gerais, Job seguia em seu carro sedan preto. Dirigia ouvindo a música " Quem sabe isso quer dizer amor" do cantor e compositor Milton Nascimento que é carioca, mas mineiro de coração. O ar condicionado gelava o ambiente, mas a mente repassava ardentemente os momentos com Renata.

No rosto, usava óculos escuros "Ray Ban" que o protegia dos raios solares. Os cabelos castanhos escuros estavam penteados cuidadosamente para trás. Barba feita, muito bem desenhada, e o rosto cheirando a uma deliciosa fragrância de um pós barba. Vestia uma bata masculina de tecido fino branca. Calça jeans claras e sapatênis preto. No pescoço, uma linda corrente fina de ouro, com um crucifixo pendurado e um cheiro suave de seu perfume importado davam um charme ao look de Job sem perder o ar despojado e sedutor.

Com o coração cheio de amor, apesar de poucos quilômetros, parecia estar longe demais.

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Beijos e nos vemos em breve.

Luana Gabriela

Debaixo do seu DesejoWhere stories live. Discover now