Capítulo 13 - Primeiro dia do ano

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Com muito carinho e cumplicidade, ele esfregava as costas dela como se estivesse cuidando de uma criança

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Com muito carinho e cumplicidade, ele esfregava as costas dela como se estivesse cuidando de uma criança. O mesmo ela fez com ele ao ensaboá-lo e lavar seus cabelos com shampoo.

- Acho você tão maravilhosa. Sou obrigado a confessar que em todos os meus planos quero incluí-la.

- Também gosto da sua companhia.

- Seja sincera comigo - levantou a cabeça dela delicadamente com uma das mãos, olhando a dentro dos olhos continuou - Porque não respondeu ao meu pedido de namoro?

O olhar de Renata ficou cabisbaixo, engoliu seco e respondeu:

- Você sabe, Job. Tem a ver com o estado de Carol. Sinto que ela ficará ainda pior se souber que continuamos juntos. Temos que ir mais devagar até que ela se recupere.

- Não consigo acreditar que seja por esse motivo! Meu relacionamento com ela já acabou, agora cabe a ela procurar um profissional para se tratar. Não podemos parar nossa vida por esse motivo.

Havia um leve tom irritado nas palavras dele. Diminuindo o tom da voz, ele continuou:

- O que posso fazer para que você entenda que também me preocupo com ela. Sei o que quero com você. E hoje gosto de Carol como uma amiga.

- Ela está precisando de atenção. E essa atenção não é a minha que ela deseja. E sim, a sua. Acredito que se você apoiá-la nesse momento difícil, ela vai melhorar. Foi um rompimento muito brusco. Ela não estava preparada. Tenho muito medo do que ela possa fazer contra si mesma.

- Ok. E como faço isso, sem reacender nela a esperança do retorno?

- Quando voltarmos, quero que você a procure. Pergunte dos médicos que ela está indo e se possível, acompanhe em uma das consultas.

- Acompanhá-la nas consultas? Isso é demais!

- Por favor, Job. Vamos ajudá-la! Ela precisa de nós.

- Ei, olhe pra mim. - continuou a falar pegando-o pelo rosto. - Assim vamos conseguir viver nossa vida com o coração em paz. Tem ciclos que precisam ser encerrados da forma correta.

Ele ficou calado olhando para ela pensando no que havia acabado de dizer. Depois de alguns minutos respondeu:

- Tudo bem. Vou fazer o que está me pedindo. Agora vem cá e me dê um beijo maravilhoso, daqueles que só você sabe dar.

Os dois se abraçaram e se beijaram longamente debaixo do chuveiro.

Terminaram o banho se enrolaram na toalha e ficaram sentados na área externa acabando de tomar a champanhe ouvindo as músicas vinda da festa. Entre um carinho e outro, conversavam coisas banais e sobre os estilos musicais que ouviam.

As carícias foram aumentando e mais uma vez se entregaram um ao outro. Foi um sexo calmo, recheado de muito carinho. Já era madrugada quando foram dormir.

Na manhã seguinte ela acordou com o som da campanhia. Era o café da manhã que ela havia solicitado que fosse servido no aposento. Se enrolou no roupão branco para receber a bandeja na porta. Havia dois copos de suco de laranja, algumas frutas da época cuidadosamente picadas, torradas, duas xícaras e uma jarra pequena de café. Também havia saches de açúcar e outros de adoçante. Tablete de manteiga e outros de geleia de morango também estavam na bandeja. No meio, um pequeno jarro com uma flor dentro e um bilhete preso com fita de cetim escrito: "A Pousada Solar dos Ipês deseja um Feliz ano novo e que nossas hospedagens possam fazer parte de muitos dias de descanso no decorrer desse novo ano."

Ela sorriu achando muito sutil da parte da pousada enviar um bilhete escrito a mão. "Esses detalhes ganham qualquer cliente." Pensou enquanto analisava mais uma vez o bilhete recebido.

Colocou a bandeja na beirada da cama acordando Job em seguida com delicados beijos.

- Bom dia, meu preguiçoso! Já é de manhã, nosso café já chegou.

Ele espreguiçou tomando-a delicadamente em seus braços.

- Que delícia ser acordado desse jeito. Isso é um sinal que terei um dia maravilhoso. - Beijou a testa dela em sinal de respeito e carinho. Ficaram ali abraçados acabando de despertar.

Alguns minutos depois se sentaram. Ela pegou a bandeja, colocou no colo dele e ali mesmo fizeram o desjejum.

- Hum - Disse ela de boca cheia pulando da cama. - Precisamos arrumar nossas coisas, não quero esquecer nada pra trás.

Ele achou graça do jeito espontâneo dela.

- Calma! Lembra que falei que temos até o final do dia de hoje para fazermos nosso check out?

- Verdade! Havia me esquecido. - respondeu colocando a mão na testa aliviada. - Então posso aproveitar mais com meu amor.

Pulou de volta dando um rápido beijo nos lábios dele, os dois riram gostosamente. Ficaram a parte da manhã curtindo preguiça na cama aproveitando a companhia um do outro. Riam, conversavam e se beijavam carinhosamente. Esqueceram de todos os problemas da vida fora dali.

A tarde, saíram do aposento para almoçar no restaurante da pousada e voltaram em seguida para arrumar seu pertences sem nenhuma pressa.

- Tem certeza que temos que ir embora? - Disse ela de forma manhosa ficando na ponta dos pés beijando-o delicadamente nos lábios.

Carregando a no colo, ele respondeu:

- Se quiser, posso pedir para parar nosso mundo só pra que possamos passar mais uns dias por aqui.

Os dois riram e se beijaram. Ele a colocou no chão para terminar de colocar tudo nas malas levando em seguida para o carro. Depois de organizado, se dirigiram até a recepção para realizar o check out. Ele pagou o que haviam consumido que estava fora do pacote, agradeceram pela hospedagem e seguiram rumo a Belo Horizonte.

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Beijokas e até o próximo capítulo.

Luana Gabriela 

Debaixo do seu DesejoWhere stories live. Discover now