Capítulo 14 - O acerto de contas

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** Olá, meus amores! Mais um capítulo novinho pra vocês!! Já clica na estrelinha e deixe seu comentário! Vou adorar saber o que você tem a dizer sobre a história!!**

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Beijos e boa leitura.

Luana Gabriela - @luanagab1  


A volta foi bem tranquila, a estrada não estava tão cheia, apesar do feriado. Percorreram por quase 1h30m para chegarem ao prédio de Renata. Já na porta, ele a ajudou com as malas, levou até ao apartamento e se despediram com vários beijos carinhosos. Era fato que não queriam se desgrudar, mas era preciso. Em pouco tempo a vida estaria retomando ao normal após tantas festas.

Sozinha, ela aproveitou para desfazer as malas, colocou algumas roupas na máquina de lavar e foi separar um look para o trabalho no dia seguinte. Já em casa, ele também desfez a mala, separou as roupas sujas para levar para lavanderia, foi tomar um banho e pediu um lanche pelo aplicativo de comidas.

Mais para o fim da noite, conversaram através de mensagens no celular por alguns minutos.

"Adorei nossa viagem, já estou contando os dias para o próximo feriado."

"Você foi muito feliz na escolha. Amei cada detalhe do local!"

"Somente o local que você gostou? Rsrs"

"Seu bobinho, a sua companhia também estava ótima. Aliás, como sempre!"

"Que bom! Não vejo a hora de te ver novamente! Você vive em minha cabeça 24h!"

"Em breve nos veremos. Agora preciso dormir, amanhã levanto cedo para o trabalho. Obrigada pela viagem. Boa noite. Beijos"

"Beijos. Boa noite. Amanhã nos falamos mais."

No dia seguinte Renata despertou com o toque do despertador, se arrumou e pegou alguns pertences que precisava levar para o trabalho. Tirou o carro da garagem, cumprimentou o porteiro e assim que saiu na rua lembrou que havia deixado o celular pra trás. Não achou necessidade de trancar o carro, pediu ao zelador que vigiasse pois não iria demorar. Voltou rapidamente, agradeceu ao porteiro, que estava distraído conversando com outro morador do prédio, colocou o cinto, dando partida no carro, seguiu.

Virando o primeiro quarteirão, sentiu uma mão tocar seu ombro. No mesmo instante, o arrepio lhe tomou conta. Diminuiu a velocidade no mesmo momento em que olhava no retrovisor vendo Carol no banco de trás.

- Bom dia, amiguinha! Pare o carro por favor. - Disse Carol pausadamente usando um tom irônico.

Renata obedeceu ao pedido vendo que ela se encontrava completamente descompensada. Os cabelos desarrumados, olheiras enormes, semblante abatido como se não dormisse há dias e carregava no olhar, muito ódio.

- O que você quer, Carol? Porque está fazendo isso? - perguntou usando a voz aveludada evitando provocar mais ira.

- Cala a boca!! Somente obedeça ao que eu disser. - respondeu gritando. - Não quero que pare aqui. Estacione naquela rua lateral, onde há pouco movimento.

Mais uma vez ela obedeceu ao pedido. Carol saiu do banco de trás pulando para o banco dianteiro do passageiro.

- Agora que paramos, me conte. Como anda o seu namoro com o meu noivo? Ele já te pediu em casamento como fez comigo? - Usando um tom sarcástico ela a agarrou pelos cabelos da nuca.

- Por favor, pare. Você está me machucando...

- Hahaha, agora você pensa em dor? E na minha, você pensou antes de roubar meu noivo?

Quanto mais Renata tentava acalmá-la, mais se irava e a segurava com mais força.

- Vou te dar uma chance. Escute bem, uma única chance! Faça apenas o que eu disser e te deixarei em paz.

- E o que você quer?

- Pegue o seu telefone. - Usou um tom ríspido. - Liga para meu noivo e termine tudo com ele. Ah! E depois disso, suma do nosso caminho.

Renata paralisou diante de tanta estupidez.

- Ficou surda, foi? - Gritou. Por pouco, mesmo com os vidros fechados, quem estava passando na rua escutava.

Tentando manter a calma, ela pegou o celular que estava perto do câmbio do carro. Fez tudo bem devagar tentando achar palavras para lidar com a grosseira de Carol. Infelizmente, em meio ao nervosismo, não conseguiu fazer nada além de obedecê-la.

Ligou para o número de Job e colocou no viva voz obedecendo as ordens recebidas.

- Bom dia, meu amor! Que surpresa receber seu telefonema logo tão cedo. Deu saudade da nossa viagem, foi? - Ele atendeu muito feliz usando de muita cordialidade.

Com os olhos marejados, as mãos e a voz trêmulas, ela olhou para Carol que apertava cada vez mais sua mecha de cabelo. Podia notar que no olhar dela faiscava ódio, somente com um toque pode perceber que ela a mandava seguir com a conversa conforme havia combinado.

- Bom dia. - Nesse momento sentiu mais uma puxada no cabelo e continuou com a voz embargada. - Então... estou te ligando... pra te falar que quero terminar.

Do outro lado da linha, ele permaneceu calado achando muito estranho a atitude dela, podia sentir que alguma coisa estava completamente errada. Depois de algum tempo falou:

- O que está acontecendo? Não estou reconhecendo sua voz.

As lágrimas rolaram insistentemente no rosto dela. Sentiu mais uma puxada no cabelo e pode ler nos lábios de Carol que ela a mandava dizer mais uma vez que tudo estava acabado ordenando-a que desligasse logo em seguida.

- É isso mesmo que você ouviu. Está tudo acabado entre nós. - Obedecendo aos comandos dos lábios de Carol, ela continuou. - E não me procure mais.

Não conseguiu se segurar caindo em um choro descontrolado, terminou dizendo em tom de súplica:

- Por favor...

E logo em seguida Carol tomou o telefone da mão dela e desligou.

- Boa menina! Isso mesmo, sabia que você não iria me decepcionar. Afinal, amigas não decepcionam uma a outra, não é? Agora, anda, liga esse carro e me deixe na rua da sua casa para que eu possa pegar o meu que está estacionado na esquina.

Ligou, deu partida deixando o carro falhar por três vezes. Seguiu pelas ruas em que era orientada e chegou na esquina do seu prédio onde o carro de Carol estava estacionado.

- Agora. Vê se aprende a não roubar o noivo das pessoas, sua burra! - gargalhou histericamente, antes de descer cuspiu no rosto dela pegando seu celular.

- Isso daqui, vai comigo.

Desceu do carro entrando rapidamente no seu veículo e saiu em disparada, cantando pneus.

Sozinha, Renata desabou a chorar e a soluçar compulsivamente. Não conseguia acreditar no que havia acabado de acontecer. Não tinha forças pra pensar, tampouco sair do lugar.

No outro lado dacidade, Job tentava retornar a ligação, mas caía somente na caixa postal. Caroljá havia desligado o telefone, jogando na primeira caçamba que viu pelo caminho.

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Beijocas e até o próximo capítulo.

Luana Gabriela

Debaixo do seu DesejoWhere stories live. Discover now