Capítulo 17 - A sincronia bateu

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Pouco depois Renata adormeceu

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Pouco depois Renata adormeceu. Acordou no dia seguinte seguindo sua rotina matinal antes de sair para o trabalho. Ficou atenta ao sair da garagem e manteve o carro bem trancado para que ninguém conseguisse abrir pelo lado de fora. Estava com bastante receio que Carol pudesse aparecer novamente.

O dia seguiu normalmente sem nenhum intercorrência. Quase no horário marcado com Ravi Augusto, ela deu um tapa no visual, retocou o batom, penteou os cabelos e para completar, borrifou um jato do seu perfume adocicado que carregava na bolsa. Desligou o computador, apagou a luz da sala, despediu de todos e saiu ao encontro. Decidiu pegar um Uber pois o local era difícil para estacionar.

Quando chegou na cafeteria combinada, ele já estava a sua espera. Como um gentleman, levantou assim que a avistou. Foi até ela e a recebeu com um beijo no rosto. Afastou a cadeira para que ela pudesse se sentar.

Ele vestia um terno cinza de alta costura, cabelos penteados e arrumados no gel, a barba impecável. O olhar castanho cor de mel e a boca carnuda, bastante chamativa o deixava mais atraente. Antes de se assentar, Ravi Augusto afrouxou a gravata preta e desabotoou o único botão do terno deixando a mostra a camisa social branca marcando o tórax torneado.

Aquele simples gesto fez ela olhá-lo com outros olhos. Não sabia se sentia atraída por todo o conjunto do corpo, rosto e carisma ou pelo simples fato de ter sido o homem mais sexy que ela viu na vida dentro de um terno. Sentiu o coração palpitar mais forte, um arrepio correndo por todo o seu corpo mostrava que ele havia conseguido deixá-la excitada. Além de carregar um olhar sedutor, tinha um timbre de voz grave mas ao mesmo tempo aveludada, que entrava pelos ouvidos fazendo todo o seu corpo estremecer. .

- Que bom que chegou. Já estava a sua espera. Como está se sentindo hoje?

- Muito melhor. Foi mesmo só um mal estar. Agora está tudo sob controle. - respondeu ajeitando o cabelo para o lado, tentando disfarçar o tamanho desejo que estava sentido por ele.

- Quer tomar o que? Enquanto te esperava, escolhi um expresso com chocolate amargo. Esse sempre foi o meu preferido. Mas ainda não fiz o pedido, estava te aguardando.

Disse sorrindo mostrando os dentes brancos e alinhados. Ela não sabia se prestava atenção no que ele falava ou se no mover dos lábios dele imaginando aquela boca percorrendo cada parte do seu corpo.

"Como um homem desse caiu na minha frente assim? Tenho que me controlar..tenho que me controlar.." Pensava analisando todo aquele conteúdo em sua frente.

- Então, você me escutou? - perguntou vendo que ela estava com o olhar distante. - Está tudo bem?

Ela não havia escutado o que ele havia falado, somente acompanhava o abrir e fechar dos lábios. Voltou em si um pouco sem graça, deu uma risadinha para espairecer e sem consultar o cardápio disse:

- Vou escolher o mesmo que você. - mesmo não sabendo o que ele havia escolhido.

Acenando para a garçonete ele fez os pedidos. Voltando o olhar para ela, perguntou:

- Então, me diga. O que faz da vida?

- Sou jornalista. Trabalho no principal jornal da cidade. E você, o que faz? Não entendi muito bem ontem.

- Sou dono de uma empresa que proporciona a outras empresas espaços para reuniões, pequenas confraternizações e alugueis temporários de salas. Tenho um prédio no coração da Savassi que herdei do meu pai quando ele faleceu há 8 anos. De lá pra cá assumi os negócios e aumentei nossa rede de network.

- Interessante. Já tinha ouvido falar de empresas como a sua. É uma área que cresce cada vez mais, devido a falta de espaço físico das atuais empresas.

A garçonete retornou com os expressos, os serviu, anotou na comanda e se retirou.

A conversa entre eles durou muito tempo. Falaram sobre diversos assuntos e já estavam tão íntimos que pareciam se conhecer a muito tempo, tamanha era a naturalidade com que conversavam.

- Já está escurecendo. Aceita meu convite para que possamos esticar a noite em algum pub mais próximo?

Renata fez uma cara que iria negar, mas por dentro estava loucamente aguardando pelo convite. Se aceitasse, tinha certeza que a noite iria além de uns drink's e, ela não via a hora daquela noite terminar.

- Humm, não sei... Só se não voltarmos muito tarde. Pode ser? - respondeu fazendo charme, mas a resposta era um grande e estrondoso: "Aceito seu convite!"

- Claro que sim! Tenho certeza que não vai se arrepender. - respondeu dando um sorriso sedutor piscando juntamente um dos olhos.

Saíram da cafeteria e combinaram ir somente no carro dele, já que o dela ainda estava no estacionamento do prédio do jornal e não havia problema algum que ficasse por lá.

Como o estacionamento onde o carro dele estava era um pouco distante, foram conversando, rindo e às vezes se esbarrando até chegar ao local. Ele tinha uma BMW conversível branca último lançamento da categoria. Entraram e foram até a um pub badalado no bairro Sion.

Chegando, avistaram dois bancos vagos no balcão em que serviam as bebidas. Sentaram, ele pediu uma Heineken e ela optou por um drink. Fizeram um brinde trocando olhares que condenavam o quanto estavam interessados um no outro. Não ficaram somente naquele pedido, tomaram mais outras doses e já estavam alegres, mas não bêbados. O carinho e a intimidade foram aumentando com o passar das horas.

Ele levantou se aproximou dela alegando que não estava escutando a conversa por causa do barulho, afastou seu cabelo do rosto colocando cuidadosamente atrás das orelhas e lhe lascou um beijo. O mais quente beijo que ela já havia provado.

No meio daquele beijo ela sentiu o pulsar na boceta e o melado escorrendo deixando sua calcinha molhada. Seu corpo arrepiou no mesmo momento em que ele segurou firme seus cabelos pela nuca. Parecia que iam entrar dentro um do outro.

Delicadamente ele a colocou de pé para que ela pudesse sentir, em um abraço, a pressão do pau que já estava completamente duro e latejante. Augusto tinha 1,75 de altura, era um pouco maior do que ela, mas mesmo assim ela teve que levantar o pé para beijá-lo.

Nesse momento ele já tinha tirado o paletó e a gravata, estava somente com a camisa social dentro da calça. Os dois sentiram que não podiam mais continuar ali, tinham que sair imediatamente pois não se aguentavam mais de tesão.

Ele desabotoou os primeiros botões da camisa devido ao calor provocado pelo beijo e sussurrou em seu ouvido:

- Vamos sair daqui? Quero ficar mais à vontade com você.

Ela acenou com a cabeça pegando-o pelo pescoço dando lhe outro beijo.

Assim que entraram no carro, ele desabotoou o botão da calça, baixou o zíper colocando o pau grande e duro para fora. Tamanha era sua vontade que sem pensar em nada ela enfiou tudo na boca, sem reparar na pulsação das veias latejantes.

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Beijokas e até próximo capítulo.

Luana Gabriela 

Debaixo do seu DesejoWhere stories live. Discover now