Renata é uma jornalista mineira, interiorana, recatada, de uma beleza comum, mas capaz de deixar qualquer homem de quatro por ela.
Ela se envolve com seu melhor amigo a ponto de deixá-lo loucamente apaixonado, atendendo a todos os caprichos sexuais...
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Em pouco mais de uma hora já estava entrando em Ouro Preto, estacionou o carro, pegou o telefone para fazer contato com Renata e saber onde encontrá-la.
O telefone tocava até cair na caixa postal. Tentou novamente e nada dela atender. Com o coração triste, começou a achar que ela não queria de fato, revê-lo.
Enquanto isso, na cozinha da casa dos tios, Renata ajudava nos preparativos para o almoço e conversava alegremente com a tia.
- Tropeiro é minha comida predileta! Só a senhora pra fazer esse prato tão saboroso. - Elogiava a tia enquanto cortava cubinhos de uma cebola sobre a mesa grande de madeira maciça que ficava no meio da enorme cozinha.
- É claro que eu sei que tropeiro é sua comida predileta. Quando você era pequena comia e chegava a revirar os olhinhos. - As duas caíram na gargalhada e continuaram a conversar sobre outros assuntos e sobre o restante da família que chegaria no outro dia pela manhã.
Na hora do almoço, a mesa estava farta de comida, saladas, suco natural e doce de leite com queijo de sobremesa, todos comeram e ficaram muito satisfeitos.
Agora era a vez de tio Ronaldo e Pablo arrumarem a cozinha, já que as meninas preparam o almoço.
Renata foi para o quarto pegar seu telefone que estava carregando e viu algumas chamadas de Job. Quando ia retornar, ele ligou novamente.
- Oi, Job. Não tinha visto suas ligações, meu celular estava no silencioso e carregando em uma tomada distante de mim.
- Já estou na cidade, como faço para encontrá-la. - disse logo em seguida.
O coração de Renata acelerou, pois apesar de ter falado, não imaginava que ele realmente viria ao seu encontro.
- Me encontre em 40 minutos na praça principal em frente às escadarias do Museu da Inconfidência.
- Ok. Já te aguardo ansioso.
Desligaram o telefone e Renata foi tomar um banho rápido e trocar de roupa.
Dessa vez colocou uma saia curta branca, blusa florida de tecido leve com alças finas nos ombros e decote em U bastante comportado.
Penteou os longos cabelos loiros, passou um batom rosa bem claro, perfumou com sua fragrância de um leve cheiro floral. Calçou as mesmas sandálias que estava, pegou sua bolsa pequena a tira colo e saiu em direção à praça.
Job andava com seu carro lentamente pelas ruas estreitas com calçamento de pedra da linda cidade de Ouro Preto. Observava as casas antigas, porém muito conservadas, tudo muito lindo e colorido.
Como há muito tempo não ia na cidade, se perdeu entre uma rua e outra. Tentou achar a praça principal sem pedir informações. Perdido entrou em uma rua à direita e viu Renata caminhando. Diminuiu ainda mais a velocidade e observava apaixonadamente cada passo que ela dava. Chegou mais perto, parou o carro ao lado, abaixou os vidros e a cumprimentou brincando:
