Renata é uma jornalista mineira, interiorana, recatada, de uma beleza comum, mas capaz de deixar qualquer homem de quatro por ela.
Ela se envolve com seu melhor amigo a ponto de deixá-lo loucamente apaixonado, atendendo a todos os caprichos sexuais...
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**E aí o que estão achando? Já deixe sua estrelinha para não esquecer no final, ta ok? Boa leitura!!**
Passou todo o dia cabisbaixa e pensativa. Meia hora antes do horário combinado, colocou um jeans, camiseta branca, uma jaqueta preta, calçou botas e foi até o local marcado.
Chegou um pouco atrasada e Job já a esperava. Como de costume ele estava impecável. Vestia camisa de malha pólo verde musgo, calça jeans escuro e tênis branco. Estava com a barba começando a crescer, os cabelos arrumados e exalava um delicioso perfume amadeirado.
Assim que a viu se aproximando, levantou e foi recebê-la. A pegou pela cintura e quando ia lhe dar um beijo na boca, ela virou o rosto. No mesmo instante, ele percebeu que havia alguma coisa errada. Mas preferiu não dizer nada.
Afastou a cadeira para que ela se assentasse e logo após sentou de frente.
- Você está diferente... - disse passando o dorso da mão no rosto dela.
Renata somente abaixou o olhar e acenou para o garçom que passava por perto.
- Por favor, me traz um Gim tônico? - Solicitou ao garçom que anotou o pedido na comanda e se retirou.
- Não tive um dia legal, Job. Te chamei aqui porque precisamos conversar. Quero colocar um ponto final.
No mesmo instante ele sentiu um calafrio e seu rosto queimando. Franziu a testa, e antes que pudesse falar alguma coisa ela continuou:
- Não gosto de mentiras e não iria conseguir esconder nosso relacionamento de ninguém. Fui na casa de Carol ontem e contei toda a verdade entre nós.
-Ah não...
Ele balançou a cabeça não acreditando no que ouvia e disse:
- Não tenho mais nada com Carol e você sabe disso! Não deveria ter ido lá.
- Ela ainda está sofrendo muito com o que aconteceu entre vocês.
E sem perceber uma solitária lágrima desceu em seu no rosto. Ele passou a mão carinhosamente limpando e continuou falando:
- Não fique assim, por favor! Não parece, mas me importo com o estado de Carol, mas não posso lhe dar nenhuma esperança de reatar nosso relacionamento. Inclusive, ela me ligou esses dias querendo conversar sobre nós dois.
O garçom chegou trazendo a bebida e os dois se calaram aguardando até que ele se retirasse. Assim que ele saiu, prosseguiu:
- Quando ela me ligou estava muito descontrolada, chorou muito. Insistiu tanto que tive que falar que já estava em outra, pra ver se ela se tocava e acordasse para a vida. Ela tem que seguir.
- Foi por isso que ela me chamou até o apartamento dela. Acabei falando toda a verdade e no fim ela brigou comigo usando palavras de baixo calão.
