Capítulo 6 - O pequeno grande apartamento

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Chegou na porta do seu prédio era pouco mais de 8h da manhã

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Chegou na porta do seu prédio era pouco mais de 8h da manhã. O apartamento era pequeno possuía 46m², dois quartos sendo um suíte, sala, cozinha e um banheiro social. Renata morava sozinha. O apartamento era decorado de forma simples, porém muito caprichosa.

Um grande tapete felpudo marrom claro ocupava quase todo o chão da sala. Um sofá cinza claro de dois lugares muito aconchegante, ficava encostado na parede ao lado da porta de entrada. Uma banqueta vermelha com uma luminária em cima decorava o ambiente ao lado direito do sofá. Em frente ao sofá, na direção direita, uma poltrona quadrada grande, com estampa em mosaico colorido proporcionava um ar mais descontraído. Do lado esquerdo, também em frente ao sofá, uma pequena adega de madeira marrom escuro com duas garrafas de vinho e algumas taças penduradas. Próximo a janela, uma mesa redonda com tampo de vidro e quatro cadeiras sustentavam um jarro branco com buquê de flores vermelhas artificiais. A janela por ser grande, propiciava uma boa entrada de ventilação, e era cuidadosamente decorada com uma cortina voal branca fina, cobrindo todo o comprimento da janela.

Assim que ela entrou e foi para seu quarto. Colocou em um canto sua pequena mala rosa de rodinhas e foi direto para o banheiro da sua suíte tomar um banho e arrumar algumas coisas. No quarto uma cama box queen com colcha cobre leito marrom, dois travesseiros com fronhas brancas e lençóis brancos. A janela na lateral esquerda da cama era decorada com cortina voal na cor bege. Um guarda-roupa grande de madeira marrom claro, com três portas de correr, sendo a do meio com um grande espelho. No canto esquerdo perto da janela em frente à cama, uma poltrona preta bem confortável, onde Renata adorava sentar para ler e fazer algumas matérias pelo notebook para a editora do jornal onde trabalhava. No banheiro sobre a bancada da pia tinha um kit lavabo branco em acrílico com um pote para escova e pasta de dentes, um difusor com uma agradável essência floral acompanhado de varetas, uma saboneteira para sabonetes líquidos; tudo isso em uma bandeja acrílico transparente para organização dos potes. Ainda sobre a bancada da pia do banheiro, tinham seus cremes de pele e seu perfume predileto. Na parede, acima da pia, um espelho quadrado grande com uma luminária presa na parede. Em frente ao box de vidro, no chão, um tapete preto antiderrapante.

Após um delicioso banho,colocou um vestido fresquinho de malha branco, passou seus cremes hidratantes, fez um coque no cabelo, calçou chinelos e se perfumou. Colocou uma escada de três degraus em frente ao guarda-roupa e subiu para retirar uma grande mala preta de rodinhas. Abriu a mala e começou a conferir todos os seus acessórios eróticos, pois programava uma maravilhosa noite com Job, quando ele a procurasse novamente.

Vendo que precisava de novos apetrechos para ter uma noite incrível, Renata pegou seu celular que havia colocado em cima da cama antes do banho e mandou uma mensagem para sua consultora de sexo, chamada Colombina.

"Olá Colombina, preciso de uma consultoria com você, URGENTE, ainda hoje. Teria horário pra mim? Estou em casa e volto a trabalhar amanhã, por isso preciso de um horário hoje ainda."

Jogou o celular em cima da cama aguardando que a secretária de Colombina visse a mensagem e a respondesse. Enquanto isso, foi retirando da mala tudo que tinha para ver qual acessório precisaria repor e qual iria comprar.

Por possuir esse ar dominadora na cama, Renata que sabia o que fazia, tinha mais do que um simples vibrador para as noites em que estava sozinha.

Tinha bolinhas tailandesas cromadas, algemas felpudas rosas, gel lubrificante, anel peniano, colar de pérolas e as mais variadas fantasias, desde mulher gato com chicote e venda nos olhos, quanto a mais ousada das enfermeiras.

Não! Renata não era uma puta! Pelo contrário, muito recatada, tímida, ar de menina interiorana, uma verdadeira dama na mesa, mas sabia, como ninguém, ser uma dominadora na cama e deixar qualquer homem de boca aberta; pois conhecia cada parte do seu corpo, tinha controle dos seus desejos e taras, além de saber muito bem o que queria.

Seu celular vibrou e Renata correu para ver se era Colombina agendando seu horário.

"Olá minha amada, já chegou em BH?"

Era uma mensagem de Job.

Renata deu um sorriso de lado e respondeu com uma ligação:

- Alô, tudo bem?

- Tudo bem linda. Como foi o natal com sua família? Saudade de você.

- Foi excelente como sempre. Também estou com saudade.

- Aceita jantar comigo essa noite? - perguntou.

- Não. Vamos fazer melhor, farei um jantar para nós dois aqui no meu apartamento. Aceita jantar comigo essa noite? - retrucou dando um ar de brincadeira e sensualidade.

- Estarei aí às 19h. Preciso desligar, vou receber um fornecedor. Beijos e até mais tarde.

- Beijos, até mais.

Job, apesar de ter formado em jornalismo, não seguiu a profissão e era sócio com um amigo em uma rede de farmácia de manipulação. Cuidava da área administrativa, RH, compras, pagamentos e outras burocracias. Enquanto o amigo sócio era farmacêutico e cuidava de toda demanda de manipulações e lidava diretamente com os funcionários farmacêuticos.

Renata ria maliciosamente enquanto pensava e batia levemente com o celular em seu queixo, quando ele vibrou com a resposta de Colombina.

"Olá Renata! Espero que tenha passado um excelente natal. Tenho horário disponível às 15h. Posso deixar agendado para você?"

Renata respondeu a mensagem:

"Pode sim. Estarei no consultório no horário agendado. Obrigada."

Tudo estava saindo como Renata planejava. Separou seu espartilho sedutor preto tomara que caia transparente com rendas e barbatanas na frente, meias 7/8 em tule e renda na altura da metade das coxas para dar sustentação . Separou também seu vestido tubinho preto tomara que caia, com a saia indo um pouco abaixo da renda da meia 7/8. Escolheu um Scarpin vermelho com bico e saltos finos.

Como havia decidido fazer salmão ao molho de maracujá, foi até a cozinha verificar se tinha todos os ingredientes. Colocou na geladeira um vinho tinto seco que ela tinha em sua pequena adega. Não iria arriscar outros pratos que não tinha costume de fazer. O que ela menos queria era estragar aquela noite e tudo ter que terminar em pizza pedida por telefone. Notou que precisava comprar alguns ingredientes para compor seu prato. Fez uma lista no bloco de notas do celular e deixou para ir ao mercado no período da tarde.

Aproveitou a parte da manhã para arrumar a casa deixando a levemente perfumada. Trocou os lençóis do quarto e optou em deixar toda a roupa de cama na cor branca.

Já era quase 14:30 quando Renata pegou sua bolsa a tira colo, passou a mão na chave do carro e foi para o consultório de Colombina.

Chegando lá foi recebida pela secretária que a convidou para assentar na sala de espera e aguardasse ser chamada. Aproveitou para ler umas revistas com fotos sensuais que estavam em uma mesa central.

Colombina era uma mulher linda e inteligente, de humor rápido e irônico. E como não podia deixar de ser, era extremamente sedutora.

** Se estiver gostando da história, já clica na estrelinha pra deixar o seu gostei. Porque no próximo capítulo terá um mega, super consulta com uma consultora do sexo.

Uau!! O que toda mulher gostaria de saber para se sentir empoderada e sensual!!

Nos vemos no próximo capítulo.

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Beijos e até breve.

Luana Gabriela

Debaixo do seu DesejoWhere stories live. Discover now