Capítulo 21

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Jaime segurou minha mão e não soltou durante muito tempo, porque não tinha problema se agora minha irmã sabia do nosso "segredinho".
Olivia fez algum tipo de pirueta no gelo, como se estivesse dançando balé, e aquilo me pegou de surpresa.

— Ei, aonde você aprendeu a fazer isso?

Ela sorriu para mim e continuou patinando.

— Mamãe e papai não contaram? Eu estou fazendo aula de patinação.

— Sério?

— Sim, eu comecei no começo desse ano, acho que no final de janeiro.

— Eu sempre soube que você seguiria essa carreira de patinadora.

— Ainda não sou uma, mas logo serei.

— Com certeza.

Ela saiu patinando para mais longe, deixando apenas eu e Jaime parados no gelo.
Ele segurou na minha outra mão e me puxou para patinar.

— Parece que alguém aprendeu o básico da patinação.

— Claro que sim, você não é só bom em ensinar história para os meus alunos.

— Mesmo?

— Você é bom em tantas coisas, querido.

— Tipo o que?

Ele parou de andar no gelo e me deu um beijo rápido.

— Tipo beijar — beijou meu pescoço. — Bom de cama.

— Sai pra lá!

Eu o empurrei e patinei para longe, rindo, enquanto ele tentava vim atrás de mim.

— Você também é ótimo em fugir de mim em momentos que não deveria!

Dei meia volta e patinei de volta para ele, na mesma hora, Jaime agarrou minha cintura forte o suficiente para que eu não fugisse de novo.

— Me deixe te dizer no que você é bom, Senhor Johnson.

— Diga, Senhor Christopher.

Eu apoiei meus braços em seu ombro.

— Você é bom em me deixar louco de tempos em tempos.

— Verdade?

— Sua boca é viciante, querido.

— Ela é?

O beijei.

— Sim, ela é.

— Irmão! Irmão!

Afastei-me dos braços de Jaime e observei minha irmã que patinava até nós.

— O que foi?

— Eu estou com fome.

Senti meu celular vibrar no bolso e o peguei. Mamãe tinha mandando uma mensagem.

— Que sorte a sua, mamãe acabou de mandar uma mensagem dizendo que o almoço está pronto e que devemos ir embora.

— Então vamos!

Olivia foi na nossa frente, e eu e Jaime saímos logo atrás de mãos dadas.


— Você gostou, Jaime? — minha mãe perguntou, curiosa, depois de ver o prato dele vazio.

— Senhora Christopher, a senhora faz a melhor comida de Nova York.

— Muito obrigada — ela sorriu. — Ainda tem espaço para a sobremesa?

— Claro.

— Que bom — ela se levantou e tirou algo da geladeira. — Eu fiz a sobremesa favorita do Adam.

Mamãe colocou os cupcake de chocolate na mesa e eu imediatamente peguei um para mim.

— Obrigado, mãe.

— Nada, também é a favorita da sua irmã.

Quando olhei para Olivia, ela já estava devorando um cupcake.
Jaime e meu pai também pegaram um, e por fim, minha mãe.

— Está uma delícia, Senhora Christopher — Jaime disse e jogou um olhar malicioso para mim. — A senhora realmente só faz coisas gostosas.

Idiota, eu pensei.


— Então quer dizer que a minha mãe fez um filho gostoso? — eu questionei, assim que meus pais e minha irmã saíram para comprar as coisas para o natal. Iríamos ir juntos, mas decidimos que precisávamos de um tempo sozinhos, e meus pais vão demorar com as coisas para o natal, ainda mais com a neve que está caindo. Temos quase todo o tempo do mundo.

— Gostoso e delicioso feito o cupcake.

— Eu também vou adorar dizer para a minha sogra que ela só faz coisas gostosas, Senhor Johnson. — eu provoquei. Tinha se tornado divertido o chamá-lo pelo sobrenome.

— É mesmo, Senhor Christopher?

Eu balancei a cabeça e ele me beijou em seguida. Correspondi o beijo na mesma hora. Vamos aproveitar bastante esse tempo sozinhos.

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