Mi Papacito 😏🌶 - Elena y Dionísio (Concluído)

MP 07 😏🌶

Escrita com  Eva_Evora

Elena jogou o robe dele longe, lhe afastado à mão.

Elena: Não quer ver saia daqui... não prometa o que não vai cumprir... volte para sua madame, ela deve estar esperando pelo cachorrinho dela, que lhe serve abanando o rabo... não pense que está usando ela... porque no fim, eu sei que você deu o que ela queria - sorriu sentado no sofá pegando o copo de volta - não preciso de um pai.. preciso de um homem que me faça gozar... tenho nojo de você... e meu namorado, se mostrou um infeliz incapaz de um ato tão simples - ela levantou e foi para a janela que estava aberta e fazia as cortinas balançaram... ela bebeu mais, pegou uma pedrinha de gelo e passou no lado do rosto que levou o tapa - no dia que ela tiver oportunidade, ela fará comigo e com Alice, o que fez com meus pais... me deixe só - voltou para onde ele estava e colocou mais no copo.

Dionísio tomou da mão dela o vidro de bebida e o copo, jogando a garrafa pela janela.

Dionísio: Eu não estou prometendo... estou falando... Laura não vai encostar a mão em vocês... eu não vou permitir que isso aconteça... Elena... eu não sei o que aconteceu em sua vida... sei e vejo que sofreu... que ainda sofre com tudo... apesar do meu jeito, eu não sou assim como pensa... ela não fará nada com vocês... me perdoe por tudo... você é uma moça linda e não precisa disso para se sentir bem... não permita que a mágoa e a raiva, te permitam fazer coisas das quais possa se arrepender - falou calmo - não siga por esse caminho... eu segui e olhe onde vim parar... em um mundo frio... sem sentimento algum... sem ninguém... você tem uma garotinha linda que te ama e depende de você... eu vi o quanto ela te ama.

Elena ouviu tudo de braços cruzados e um sorriso cínico nos lábios.

Elena: Me emocionou suas palavras... olha - passou os dedos no rosto seco - estou em prantos... você só tem o que merece... é tão - falou se aproximando bem dele... seus narizes quase se tocavam - medíocre, hipócrita... quanto... ela... vou te falar pausadamente, para você entender de uma vez por todas... eu... não... não... preciso... de... um... pai... preciso... de um homem... gostoso... que saiba o que faz... e que não tenha usado o pau, naquela vagabunda... agora saia daqui e me deixe beber em paz... volte para a sua madame... cachorrinho de estimação.

Dionísio: Sou tudo isso e muito mais - a olhou intensamente - você não precisa de nenhum homem... você precisa de amor... de cuidado... de carinho... precisa de atenção... o que possivelmente perdeu para Laura... por isso à odeia tanto... eu não te julgo... vou te deixar sozinha... mas não vai beber nada... com licença - falou e virou para sair.

Elena: Você se ama Dionísio? Sabe o que é se amar? Sabe o que é amar alguém? Fora a Laura é claro... porque você não ama ela... acha que não sei o que é amor? Tanto sei que reconheço um quando vejo... vou prever o seu futuro... você vai permanecer com ela - ela foi até o bar, pegou a garrafa, se virou apoiando o corpo nele e voltou a beber - vai para a cama com ela... fará sexo... gozará e sairá de perto, porque o prazer passou e não restou mais nada... então você andará sem rumo e arrependido do que fez... porque sua vida vai ser vazia mas você vai voltar para ela... porque vocês dois são farinha do mesmo saco... já te disse, não é meu pai... não manda em mim... agora volta lá, vai... já atrapalhou minha noite de mais - ela foi até o aparelho de som e mudou a música..  tocou uma mais lenta e romântica... tão sensual quanto a outra e o corpo dela, começou a balançar - fecha à porta porque não quero mais visitas indesejadas.

Dionísio à olhava abismado com toda àquele discurso que ela deu. Ela era tão nova e tão vivida, tão experiente para algumas coisas e inexperiente para outras. Ele foi até à porta e fechou, voltou até ela e lhe abraçou pela cintura.