Respeita minha história. (Bônus)

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Bônus 2

Respeita minha história.

Zefa POV’S 

Mensalmente, me reunia com algumas amigas, para colocarmos as fofocas em dia, em outras palavras, nos reuníamos para falar mal dos nossos patrões, e dessa vez, nos reunimos na casa do meu chefinho, que pra minha surpresa, havia ido passar o final de semana na casa dos pais, deixando a casa só pra mim.

Coloquei minha melhor roupa, pra humilhar as invejosas das minhas amigas e arrumei o cabelo, também coloquei um pouco de maquiagem, porém, desisti de colocar o salto alto, aquele troço me dava vertigem.

Poderosa e com um sorrisinho debochado, fui até a cozinha e preparei uma limonada. Não demorou até que Janete e Yiwah chegassem. Até que estavam bonitinhas, claro que não tanto quanto eu.

— Entrem, sintam-se em casa. — Murmurei, abrindo a porta para que entrassem.

— A casa do seu patrão é bem bonita. — Comentou Yiwha, a empregada do vizinho e pela forma que olhava em volta, não tive dúvidas que estava deslumbrada.

— Mil vezes melhor que a mansão do meu patrão. — Foi a vez de Janete comentar, a empregada do amigo de Hoseok, mais embasbacada que a outra.

— Sentem-se, querem algo pra beber? — Ofereci, caminhando logo atrás das duas.

— Sim! — Dispararam em uníssono.

Continuavam olhando tudo em volta, quando retornei à sala e dei uma tapa na mão de Janete, ao vê-la tocando o vaso mais caro daquela sala de estar.

— Só não convido pra tomar banho de piscina, porque está nublado. — Disse, me sentando entre as duas e se não estava enganada, Yiwha estava mais gordinha que há um mês.

— Me conta Zefa, já desencalhou, amiga?

Senti vontade de dar uma mãozada na fuça de Janete, ao ouvir sua pergunta descarada.

— Que eu saiba, a gente se reúne pra falar mal dos patrões e não das nossas vidas particulares, e não estou encalhada, só sou seletiva, diferente de algumas oferecidas que eu conheço. — A alfinetei, bebericando meu suco, evitando falar o que eu estava pensando.

— Não vão começar a brigar, né? — Interpelou, Yiwha, prevendo onde chegaríamos, ou seja, trocando tapas.

— Jamais! — Respondemos simultaneamente, uma encarando a outra.

— Vocês não vão acreditar, meu chefe, ontem levou uma moça lá na casa dele, a mulher era tão feinha que eu acho que ela fez macumba pra conseguir laçar um homão daqueles. — Comentou, Yiwha.

— Não seja maldosa. — A repreendi, dando uma cotovelada na bocuda.

— Já o meu, cismou que eu tenho que companha-lo nas corridas matinais. — Foi a vez de Janete se lamuriar, relaxando o corpo no estofado e eu dei um tapa no ombro da folgada.

— Quem mandou trabalhar na casa de um personal treiner? Se ferrou! — Yiwha zombou, recebendo uma carranca de indignação da outra.

— Eu não aguento mais me levantar de cinco horas da madrugada pra sair correndo igual uma doida, em volta do condomínio. — Continuou se lamuriando, bebericando o suco e não satisfeita, a folgada bebeu o meu.

— E você, Zefa, como está a convivência com o patrão? — Yiwha questionou, passando um braço em volta do meu ombro e eu apertei os olhos em sua direção.

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