24⁰ CAPÍTULO (Penúltimo)

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Escrito com Giohaugusta.

Como vocês podem perceber estamos próximas ao fim dessa história intensa e que eu tive o prazer de escever ao lado de uma das pessoas mais incríveis que eu tive o prazer de conhecer e cultivar uma amizade, amenizade essa que só me trouxe momentos bons e que me ensinou muita coisa. O que eu quero dizer é obrigada Giohaugusta por tudo o que você trouxe para a minha vida, que todos a nossa amizade prevaleça sempre.

Obs: Há algumas músicas durante o capítulo, que recomendamos que vocês ouçam.

Obrigada e Boa leitura!

—×—

Continuação 

***CHASING CARS***

Diante daquela notícia repentina, Hilda foi a primeira a se levantar, sendo seguida pelas outras mulheres do cômodo, ela foi a única a manter a calma e ir até Zelda, ajudando a irmã a se sentar na poltrona.

Os olhos de Lilith pareceram dobrar de tamanho com a aquela situação, ela estava esperando ansiosa para o nascimento da filha, mas naquele momento ela se sentiu completamente despreparada. Ela havia tido tantos partos, visto tantas crianças nascerem, mas nunca havia presenciado um nascimento como aquele: uma descendente dela vindo ao mundo por outra pessoa. A morena tremia quando se ajoelhou ao lado da poltrona, onde Zelda agora estava sentada respirando aos trancos.

Já Lydia sentiu suas pernas travarem, a loira nunca havia estado no nascimento de nenhum dos netos, parecia que tudo o que aprendeu para se tornar uma parteira havia desaparecido em sua cabeça, ela mal sabia o que fazer ou que falar. E Pandora estava totalmente alheia ao que acontecia, ela correu até a poltrona ao lado de Hilda e começou a pedir para que a filha respirasse com calma. Era a primeira vez que a ruiva estaria com as pessoas que ela amava em um momento tão especial como aquele, obviamente ela queria ajudar, mesmo sem saber exatamente o que fazer, além de estar sentindo o coração disparar de preocupação.

–Do que precisamos? –A ruiva mais velha perguntou. –Precisamos de muita coisa, coisas para Zelda e para Valerie, toalhas, almofadas, o que mais?

–Deixa que eu pego as coisas, já sei quais itens são necessários, –Lydia respondeu rápido. –Você fica aqui e ajuda no que elas precisarem por aqui Pam. –Ela saiu correndo do cômodo com o som de seus pés ficando mais baixos a cada passo.

–Você já sabe com quantos centímetros de dilatação está? As contrações já estão ritmadas? –A Spellman caçula perguntava para Zelda.

–Você está sentindo muita dor? Quer que eu te leve para a cama? Aqui pega a minha mão. –Lilith perguntava começando a demonstrar toda sua preocupação. –Se estiver sentindo muita dor precisa nos falar!

Curiosamente, ou nem tanto, nenhuma das mulheres estava falando normalmente, todas falavam de maneira que poderia ser considerada extremamente alta comparado à outras situações, e todas falavam ao mesmo tempo.

Voltando ao cômodo, Lydia estava com toalhas nas mãos, ela parou junto à filha mais nova e se abaixou.

–Vamos Zee me deixe secar o líquido da bolsa. –Ela abriu as pernas da filha e tudo ali estava surpreendentemente seco. –Tem certeza que está na hora Zee, sua bolsa parece que nem estourou.

Aquilo foi o suficiente para aumentar o alarde entre as mulheres.

–E agora, precisamos tirar Valerie daí o mais rápido possível, antes dela se afogar com o líquido. –Lilith gritou ao lado de Zelda. –Lydia pelo meu amor, me diga que você sabe fazer uma cesariana.

Born to GovernOnde histórias criam vida. Descubra agora