Acordo.
Sem nenhum osso quebrado nem fratura, apenas algumas cicatrizes espalhadas pelo meu corpo. ESPERA, como eu estou com outra roupa?! Prefiro não pensar...
Não estou no meu quarto... Isso é muito ruim...
O cômodo onde estou é todo colorido, fotos e brinquedos de palhaços estavam por todo o lado, pareciam que me observavam... Dava um pouco de medo...
A cama era dura e desconfortável, uma penteadeira que parecia da minha tatara vó, e um guarda roupa hororoso!
Eu vestia um vestido cor de rosa com um lacinho azul, era ridículo! Eu sou mais da cor preto e cinza.
Ao subir as escadas a porta se encontrava fechada, tento a abrir mas é impossível.
Ouço uma risada tenebrossa...
Deve ser Jack...
Me escondo debaixo da escada atrás do antigo armario.
-Ora, ora... Onde é que minha suicida se escondeu?... -ele diz em tom psicopata.
Comesso a tremer mas consigo controlar minha respiração.
-Esta com medo docinho? -ele diz sádico caminhando pelo cômodo.
-Irei lhe explicar as regras. -ele pronuncia.
-Se você fugir eu irei lhe torturar fisicamente até que você morra e eu lhe traga de volta. E vai ser assim até você aprender a me obedecer. -mas que merda de regra é essa?!
-Hoje, agradeça que estou de bom humor, você irá apenas limpar a casa, amanhã veremos qual será sua punição... -ele diz se levantando e indo em direção a escada.
Tomo coragem e saio de meu esconderijo para me pronunciar.
-Oque pretende fazer comigo? Por que eu?! Como me ressuscitou?! -pergunto a ele que se mantinha parado de costas.
Ele apenas vira a cabeça e diz:
-Só irei lhe responder porque hoje foi um dia ótimo pra mim, então não se gabe por coisa tão fútil criança.
-Primeiro, se eu contar oque pretendo, a minha brincadeira não irá ter graça. Segundo, você é a vítima perfeita! Sem família, poucos amigos, depressiva, curiosa, você quase me implora pra te matar toda vez que me olha... -ele diz em tom sombrio.
-E por último, Slender faz isso para nos divertirmos. Ele nos da esse benefício com algumas regras, as quais não lhe interresam. -ele termina frio. Se volta para frente e desce uma parte do degrau, mas eu insisto:
-Porque não me mata logo?! Esta com medo?! -acho que provoquei demais...
Assim que termino, ele para, respira fundo e comessa a bater os dedos nervosos no corrimão da escada.
-Criança... -ele diz em tom calmo porém assustador e me pega pelo pescoço me levantando do chão com um olhar louco.
-Não provoque a mim! Será o pior erro e o mais idiota de sua vida! -ele grita em tom alterrado.
Ele aperta e aperta até que quase não consigo respirar mas, ele percebe e me solta me fazendo cair no chão e tossir devido ao susto.
-Agora, irei pedir com educação. Por favor, limpe essa casa e a deixe tinindo! Seus utensílios estão na frente de sua porta. -ele diz com um sorriso sádico.
Ele se afasta e sobe as escadas saindo do pequeno e escuro cômodo.
Ainda paralizada de medo permaneço encarando a porta que ele havia deixado aberta.
Quando minha respiração volta ao normal, me levanto e subo as escadas.
Ao subir me vejo dentro de uma casa, era média.
Ela tinha cores por todo o lado, várias pinturas relacionadas a palhaços. Jack se encontrava na sala, assistindo um clássico dos filmes de terror, Annabele. Todas as portas estavam abertas, apenas uma porta negra que emanava um terrível mistério... Me aproximo dela e o silêncio era cruel, algumas marcas de garras se encontravam na parte onde tinha um cadeado.
Sinto uma respiração em minha nuca, um arrepio percore a minha espinha.
-Sei que essa porta é como uma tortura pra você, mas se eu fosse você iria conter sua curiosidade um pouco. Oque há atrás dela não é do agrado de alguém como você, docinho... -pronúncia Jack com um tom sombrio.
Toda vez que ele se aproximava eu ficava imóvel, não sabia se era medo, era... Diferente...
Um beijo delicado porém inesperado atingi meu pescoço. Jack sabia como me deixar arepiada... Não que eu goste dele!
Uma breve risada ele solta, e volta para o conforto do sofá com seu filme.
Rapidamente pego os utensílios de limpeza e limpo de cima a baixo a casa.
Ao limpar, observei que a casa parecia até... Normal! Parecia uma daquelas casas de família antigas sabe? Era igualzinha! Eu ficava no porão, tinha um quarto aparentemente de casal, um de visita, e a porta negra eu sugiro que seja o da criança. Não quero imaginar oque Jack fez com essa família...
O dia passou até que rápido, a casa estava um brinco, Jack estava até que de bom humor, estava tudo ok! Bom, um "ok" na casa de um creepypasta!
Ao anoitecer, Jack me leva ao meu quarto e me tranca lá. Acho que esse é o "Boa Noite" creepypasta.
Me deito e vários pensamentos cruzam na minha cabeça, melhor me deitar antes que a dor de cabeça me atinja.
A única pergunta que se fixa em minha cabeça é:
"Oque Jack irá fazer comigo?"
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Meu Jack Risonho
FanfictionUma garota chamada Kelly, se depara com uma caixinha de música na rua durante uma de suas corridas, ela sobreviverá ao ataque de Risonho?