A pedido de ooooocaramba, aqui esta o 2° imagine do nosso líbero predileto. Obrigada pelo pedido :)
Respirei fundo. Droga.
Era a 3° recepção fácil que eu errava, em que planeta estava a minha cabeça?
Eu era uma líbero no time do sub-17 do Brasil, já cheguei a ser titular, mas hoje em dia eu estava no banco por pura sorte. Várias coisas aconteciam na minha vida, e eu estava um pilha de nervos. Não conseguia me concentrar e estava errando a única coisa que eu tinha a obrigação de fazer no meu time. Defender.
- S/n, vem aqui - chamou o treinador. Fechei os olhos, eu já sabia o que me esperava. - Não dá pra te manter aqui desse jeito, a partir de hoje você está fora da equipe.
Abri a boca pra falar alguma coisa, mas as palavras não sairam. Tudo o que consegui fazer foi assentir e sair da quadra.
Merda, ficar como líbero no Brasil era a única coisa que me mantinha no país. Minha mãe disse que se eu saísse, iria ir morar com a minha tia no Japão e que eu não teria como recusar.
Bom, acho que eu já posso pensar no levar na mala.
Dois meses depois
Ok, o que que eu tô fazendo aqui?
A parte mais difícil de falar japonês com certeza é a escrita. Olhei pra placa na minha frente e não entendi nada além de "Highschool".
Olhei pra um dos prédios e vi uma faixa parabenizando alguma coisa. Mas que droga! Porque eles não usam o alfabeto normal?
- Ei, gostou da faixa? - perguntou alguém, me fazendo tomar um susto. Era um garoto, não sei por que milagre, menor que eu. Tinha um cabelinho espetado com uma mecha descolorida bem no meio. Ele sorria pra mim.
- Na verdade, eu estou mais é tentando entender o que ela diz - confessei com um tanto de vergonha.
- Ela parabeniza o incrível e maravilhoso... Clube de Vôlei do Karasuno!!! - declarou o garoto como se fosse a coisa mais fabulosa do mundo - E como assim você estava tentando entender? Não fala japonês?
- Assim, falar eu falo, mas escrever é muito mais difícil - expliquei - eu não sou daqui, mas acho que você já percebeu.
- Sim, eu vi você apertando os olhos pra entender a placa da escola - riu - Meu nome é Nishinoya Yuu, o guardião do Karasuno - fez uma postura pomposa - Qual é o seu?
- S/s S/n, mas pode me chamar só de S/n, acho que eu não vou atender pelo meu sobrenome.
No fim das contas, eu fiquei na mesma turma de Nishinoya e ele ficou responsável por me mostrar a escola mais tarde. No fim da tarde ele me levou até o ginásio onde ele treinava junto com o resto.
- Oeee povo, essa é a S/n, ela é nova aqui - apontou pra mim que só acenei com a mão. Ele tinha me explicado o negócio de ser gerente e tals e eu meio que concordei. Não falei pra Yuu que eu tinha sido líbero no Brasil, pretendia deixar isso pra lá.
- Então você é a nova gerente? Agora tem uma de cada ano, né? Você sabe jogar? - perguntou um cara de cabelo loiro que eu presumi ser o treinador. Eu neguei com a cabeça, não pretendia que eles soubessem de nada.
- Ok, pode ajudar eles a treinar um pouco? As outras estão trabalhando em uma faixa.
No fim das contas eu só jogava a bola pra Kageyama e Suga, os dois levantadores que eu aprendi de cara o nome, e eles lavantavam para os outros meninos. Noya ficou do outro lado, recepcionando a maioria que ia em sua direção.
- Você foi muito bom, Nishinoya-kun. Talvez pudesse jogar pelo Japão algum dia - o elogiei, fazendo o mesmo sorrir orgulhoso.
- Noya-san!!! Pode treinar comigo - pediu Yamaguchi, um menino muito fofo de cabelo meio verde. O líbero mal pensou e já foi se posicionando na quadra.
Observei a leveza com que Nishinoya fazia as recepções perfeitas dele, nem parecia que era um saque viagem de tão fácil que ele fazia parecer. Parecia que até eu conseguiria receber um desses de novo.
- S/n, você quer tentar? - sugeriu o garoto. - Você tá olhando pra mim com uma carinha de cahorro pidão. Parece até que eu tô com um prato de churrasco.
- Ãn? Eh, hehe, não não, eu só tava pensando um pouco. - Meu pai eterno, que vergonha.
- Vem cá, tenta uma vez, não é tão difícil.
- Ei! - reclamou Yamaguchi.
- Você já jogou antes, né? Eu vi umas notícias suas, você era líbero, que nem eu - sorriu.
Olhei pro garoto no outro lado da quadra. Ele também sorriu pra mim. Respirei fundo e me posicionei como sempre. Vamos lá, S/n, você já fez isso antes.
Quando ele sacou, senti meu corpo tremer, e recepcionei com um pouco de dificildade, mas certo.
- Iosh! Nice receive, S/n! - Exclamou Yuu, empolgado com o que eu tinha feito.
Ficamos treinando por mais um tempo, até Yamaguchi começar a morrer um pouco e Daichi vir brigar conosco.
Minha casa era pro mesmo rumo da do doido que acha que recepcionar saque flutuante é fácil, então fui com ele.
- Porque você saiu? - me perguntou enquanto andávamos pela rua.
- Eu não era mais útil, errava muito - falei, tentando não transparecer a tristeza.
- Mesmo assim, não deveria desistir tão fácil, acho que você só tava numa fase ruim. Você é incrível, S/n! Não deveria jogar fora tudo isso assim! - "brigou" comigo, fazendo um bico e cruzando os braços, me fazendo rir.
Tentei não pensar muito nisso, mas eu acho que gostava de Yuu, num sentido romântico. Mas o que eu podia fazer né, não é todo dia que se acha um líbero que te faz voltar atrás na decisão de desistir de algo. Ele me fez mudar o jeito com que eu me via, e com o tempo eu fui voltando a ser o que eu era antes. Entrei no time feminino como jogadora e, quando contei isso a Nishinoya, ele faltou me esmagar de tanta felicidade.
No fim, como diz o ditado, a males que vem para o bem, não é verdade?
Então né pessoas, estou meio chateada com esse capítulo porque ele não saiu como eu queria, desculpa ooooocaramba.
Enfim, espero que tenham gostado pelo menos.
O cap que eu vou responder as perguntas sai amanhã de noite, ok? Então se tiverem alguma pergunta pra fazerem ainda, vão lá :)
Acho que foi isso, beijos e abraços
Kath S2
VOCÊ ESTÁ LENDO
♡Imagines e Preferências♡ Haikyuu!!
FanficHAIKYUU X FEMALE READER É só um livro que eu decidi fazer do nada, com histórias improvisadas e de tamanho irregular, porém com toda a criatividade e vontade de entrar no universo de Haikyuu que eu tenho dentro de mim. E não, não vai ter yaoi porqu...