「Capítulo Seis」

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Dove Cameron POV
Morumbi, São Paulo
31 de maio de 2022

Passei um tempo sentada com os pensamentos longe, as palavras da minha mãe ecoavam pela minha mente. Depois de um tempo decidi descer para comer algo, levantei e saí do quarto andando despreocupada pelo corredor naquele horário eu estava sozinha. Desci as escadas indo para a cozinha, comecei a vasculhar os armários e a geladeira procurando algo leve para comer, optei por sanduíche natural de peito de Peru e suco de maracujá que encontrei na geladeira. Puxei a cadeira da ilha sentando, apoiando meus braços no mármore de quartzo branco com detalhes em dourado e preto, comecei a comer o sanduíche que já tinha preparado.

— Buhh — dou um salto da cadeira sentindo o líquido gelado molhar minha roupa e me engasgar com o que estava bebendo — Calma, respira — continuo tossindo sentindo ela dar leves tapinhas nas minhas costas.

— Porra, quer me matar? — perguntei quando finalmente consegui parar de tossir.

— Não seria uma má ideia — virei o rosto lançando um olhar de tédio para ela, gargalhou dando a volta na ilha indo para pia — Sabe que estou brincando, apenas queria te assustar

— Quase morri engasgada sua filha da tia Laura — exclamei arrancando risos dela, voltei a comer prestando atenção no que ela faria.

— Desculpe — riu — Tia Bonnie fez um belo serviço, conseguiu te tirar do quarto. Pedirei isso mais vezes para ela — abriu a geladeira pegando alguns potes, faltava pouco tempo para dar o horário do almoço e seria questão de tempo para Cameron e meu filho chegarem para comer.

— Sai do quarto por conta própria e não pelo fato da minha mãe mandou — termino de comer, afastando o prato pela bancada para poder me apoiar melhor.

— Irei fingir que acredito, agora tem como tirar essa bunda branca daí e vim me ajudar? — olhou para mim séria, dei de ombros.

— Dispenso a oferta, prefiro ficar aqui vendo você cozinhar — digo dando um sorriso no final.

— Está muito folgada para o meu gosto — revirou os olhos me fazendo arquear a sobrancelha com sua resposta.

— Folgada? Vocês invadem minha casa e eu sou folgada? — questiono incrédula.

— Quem é folgada? — pergunta meu melhor amigo entrando na cozinha sem o paletó.

— Dove Cameron, vulgo a minha cunhada — dei língua para ela vendo a mesma devolver.

— Parece que foi uma excelente ideia pedir para a tia Bonnie vim falar com essa branquela — me abraçou por trás dando um beijo na bochecha, dei um tapa no seu braço — Ei! Isso dói!

— Essa é a intenção — me soltando rindo, indo abraçar minha cunhada dando um selinho em seus lábios.

— Tia Lina, cadê minha mama? — pergunta meu filho entrando na cozinha com os olhos cheios de lágrimas, ainda não tinha me visto ali.

— Ei príncipe, estou aqui — digo empurrando a cadeira para trás quando ele corre na minha direção. Peguei no colo colocando sentado sobre o mármore, beijando sua bochecha.

— Fui ao seu quarto e a senhora não estava lá — piscou fazendo algumas lágrimas descerem pelo seu rosto delicado, tratei de limpá-las de imediato.

— Meu amor, não chore estou aqui agora. Não estou? — concordou — Então, não precisa chorar. Nunca irei te abandonar

— Plomete? — pergunta com a voz chorosa.

 𝐉𝐮𝐫𝐚 𝐉𝐮𝐫𝐚𝐝𝐢𝐧𝐡𝐨 Onde histórias criam vida. Descubra agora