「Capítulo Vinte Seis」

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Sofia Carson POV
Los Angeles, Califórnia
24 de Julho de 2022

"Quase sete meses que a empresária e dona da C.D Law Association, Sofia Carson, está desaparecida. As buscas pela a empresária haviam sido encerradas, porém, a família dela contratou investigadores para continuar as buscas. Portanto, até agora não obtivemos notícias. Recentemente, a esposa da advogada, o filho, a irmã e o cunhado foram para os EUA, por causa de uma colaboração entre a Dove Cameron, esposa da Sofia, e uma empresa de arquitetura de lá. Será que encontraram alguma informação sobre a Sofia de que ela está viva ou podemos considerar que ela não está mais entre nós? "

- Celebuzz

Sinto o colchão afundar repetidamente, seguido de passos apressados e uma porta sendo aberta e fechada bruscamente. Abro os olhos meio sonolenta, tentando enxergar alguma coisa no escuro, por breves segundos tudo fica em silêncio até que um barulho estranho vindo do banheiro rompe com a calmaria, me fazendo sentar na cama assustada. Ligo o abajur, iluminando toda a cama e uma parte do quarto, olho para o lado e encontro apenas o corpo adormecido do meu filho, e o lugar da Dove vazio.

E é aí que me dou conta que ela está no banheiro.

Levanto rapidamente da cama caminhando em direção ao banheiro preocupadíssima com a loira. Outro barulho estranho saí do banheiro, desta vez eu consigo distinguir o som. Ela está vomitando. Paro de frente a porta fechada do banheiro, morrendo de preocupação, bato na porta esperando alguma manifestação da loira. Porém, tudo fica em silêncio. BAto novamente e nada.

— Dove? — chamo por ela, esperando alguma resposta. Não veio nada — Dove? — tento novamente — Está tudo bem?

E só então obtenho resposta...

— Pode voltar a dormir, Sofia. Estou bem, não é nada demais — sua voz saiu rouca e trêmula, sem contar que ela parecia estar tentando segurar algo, vômito.

— Eu não vou voltar a dormir sabendo que você está mal, Dove — informei, encostando-me na soleira da porta — Abre a porta, por favor? Deixe-me cuidar de você

— Não, está tudo bem. Deve ser alguma irritação — comentou ela. Poucos segundos depois, escuto ela vomitar mais uma vez. Aquilo partiu meu coração.

E depois tudo ficou silencioso.

Eu só conseguia escutar minha respiração e a do meu filho. Mas eu não escutava nada vindo de dentro do banheiro.

Minha preocupação triplicou.

Desencosto da soleira, aproximando meu ouvido na porta para tentar escutar algum sinal de que a garota está viva.

— Dove? — chamei. Nada de resposta — Dove? — chamei novamente, agora deixando minha preocupação aparente na entonação da minha voz. Ela não respondeu — Dove?

Eu estava pronta para abrir ou derrubar quando escuto a voz trêmula e manhosa vir lá de dentro.

— Aqui está frio, tem como trazer o lençol que está na poltrona? — pediu com a voz manhosa. Solto um suspiro meio aliviada, olhando para o quarto.

Caminho até a poltrona em passos silenciosos e pego o lençol. Antes de voltar para perto do banheiro e entregar o lençol para a Dove, eu ajeito o nosso filho na cama, fazendo um cercadinho, diminuo a intensidade da luz do abajur e ligo a babá eletrônica, para que eu possa ver como ele está, enquanto cuido da Dove.

 𝐉𝐮𝐫𝐚 𝐉𝐮𝐫𝐚𝐝𝐢𝐧𝐡𝐨 Onde histórias criam vida. Descubra agora