Operação cibernética. Foi o nome do plano que Freddie e John elaboraram para invadir a Liverpool sem serem descobertos como vampiros, disfarçados por McCartney.
Eles iriam lá para pegarem máquinas suficientes para Meddows e iriam embora. Descobriram armas novas e vários equipamentos de segurança, defesa, e ataque. Inclusive, Joe iria auxiliar, por ser um militar e entender bem sobre esses tópicos. Ele não sabia que estaria ajudando à vampiros, porém era por uma boa causa. Colocando seus capuz sobre a cabeça, foram teletransportados pelos anciãos para o local que Paul instruira. Era um beco isolado perto de Penny Lane, seguro para ninguém vê-los aparecer rapidamente. Assim, Macca os guiou até sua casa e os apresentou para Joseph. Ambos tiraram o capuz.
- Olha Joe, esses são Freddie e John. Meus dois amigos.- Prazer em conhecê-los, rapazes. Podem me chamar de Joe. Sou conhecido como Joe Mazzello, comandante do quartel do exército estadunidense. Estou em repouso. - Joe tinha a sensação de que já os conhecia, porém ofereceu um aperto de mãos aos dois e foi correspondido.
John estava totalmente surpreso. Ele já conhecia esse rapaz das visões que teve quando estava entrando em conexão com Meddows. Será ele importante?
- O prazer é todo nosso, comandante. - Lennon disse calmamente. McCartney os levou ao seu quarto, alegando para Joe que iriam conversar. Este disse que iria sair para comprar algumas coisas, e com sua ausência fez a operação cibernética prosseguir mais rápido.
- Vejam bem. Com a Internet nos conectamos com todos os servidores do mundo, ou quase todos. Assim nós fazemos de tudo nela. E também pesquisamos. Então nós vamos pesquisar direitinho acerca do que nós vamos montar lá em Meddows pra quando vocês chegarem lá, já saberem o que fazer. - McCartney disse. Freddie e John assentiram.
...
Nivelado. Agora sim estava bonito. Roger ria como um louco. Havia acabado de enterrar o corpo de Asher. Fazia poucos minutos que tinha decaptado ela. A cabeça do corpo ficou com ele, mas o resto do corpo ele enterrou no cemitério Asherian, isolado. Tinha uma bela lápide e algumas flores que o próprio Roger pôs.
- Como vou sentir saudades de você Jane! - disse numa voz chorosa, forçada. - Eu não queria ter te decaptado, mas acontece. Isso é passado, e o passado.. já passou! - continuara rindo olhando para aquele túmulo, vitorioso. Ainda tinha guardado uma amostra do plasma Asherian em um frasco de vidro. Foi até o palácio e entregou o frasco à James.
- Ora ora, Roger, quem você matou pra pegar esse plasma?
- Descubra!
- Paspalho. Yasmin está lhe esperando para a consulta.
- Que consulta?
- A que John marcou pra você. Não demore à ir. É lá no seu quarto.
Roger obedeceu à Maxwell e foi ao quarto, entrando suavemente. Percebeu que a mulher lhe olhava profundamente.
- Roger Meddows-Taylor. - disse, olhando para sua prancheta. - Sente-se, vamos começar.
Deixou a prancheta no criado-mudo e sentou-se numa poltrona na frente do sofá a qual Roger acabara de sentar.
- Como se sente? - Yasmin continuara a olhá-lo profundamente.
- Melhor do que nunca.
- Por quê?
- Cumpri objetivos.
- Você pode me dizer quais são?
Taylor parou, e notou que ela não parava de o olhar no fundo dos olhos, como se esperasse algo. Não conseguiu responder.
- Eu explorei um pouco seu quarto. Vi gotas de plasma.Roger estremeceu. Não sabia o porquê, mas estava sentindo que Yasmin o desvendaria em instantes.
- Fique tranquilo. Eu também sei como é se sentir sozinho. A solidão é terrível. Eu sofri com ela desde minha meninice. Nunca brinquei junto com as outras crianças. Eu sempre ficava sozinha. Com meus brinquedos e minhas próprias brincadeiras. Eu até preferia ficar sozinha do que me enturmar com quem eu sentia que não iria me fazer bem. E eu sempre preferi à mim. Roger. Você vive pra você. Você também tem que preferir à si mesmo. É correto. Mas você não pode passar dos limites. Está preferindo seu próprio bem estar, mas não está pensando em mais ninguém além de você, e você deveria pensar em mais alguém. Porque esse alguém também pensa em você. Esse meu alguém é James. Ele prefere à si mesmo. Eu prefiro à mim mesma. Mas mais do que isso, nós dois nos preferimos e nos amamos mutuamente. Agora você precisa ceder também e ser sensato. Você precisa achar o seu alguém. Eu sei quem você é e sei do que é capaz.
Lágrimas encheram os olhos dele naquele momento. Ele olhava arregalado para Yasmin, de modo
que era direta e séria no que fazia. Não era só uma psicóloga e psiquiatra. Também era uma amiga. Amiga que alertava quando necessário.Yasmin chegou mais perto de Roger e sentou do lado deste, que à olhava, ainda intrigado.
- Chore. Você precisa chorar. Não seja orgulhoso nem fraco. Chorar não é símbolo de fraqueza. Chorar é só pros fortes que sabem que precisam descarregar suas tristezas para poder recomeçar.
- Eu fiz muita besteira Yasmin..
- Não pensa nas besteiras que você fez, mas numa solução pra elas, mesmo que seja difícil. Vem cá. - O abraçou delicadamente e este correspondeu, estando totalmente entregue às lágrimas e consentimento. Roger não estava totalmente dando ouvidos para Yasmin, mas queria descarregar o peso que sentia acerca de tudo, sem se deprimir tanto. O que ele não sabia é que Yasmin poderia facilmente desvendá-lo.
- Não Roger. Não é assim. - o soltou. - Você está se tornando a pior coisa que poderia se tornar. Está se tornando um psicopata manipulador. Está manipulando as pessoas ao seu redor pra fazer tudo o que quer. Eu sei o que fez. Eu auto-entendo muitas coisas. E ela só chegou em suas mãos
quando você manipulou o rei à trazê-la. Sabe o que é isso, não sabe? Você está cavando a própria cova. Está se enterrando e ninguém será capaz de lhe tirar. Se recomponha, antes que seja tarde demais e você se perca. Nossa consulta acabou. Vá tomar um banho e limpar essas lágrimas antes que fique desidratado, princesinha. - Yasmin saiu apressada do local, querendo encontrar James.Taylor, sem entender como ela soube e o que aconteceu, simplesmente à obedeceu.
Encontrando Maxwell, o abraçou rápido e este correspondeu confuso.
- O que aconteceu?
- Eu estou aflita Jay. E pensar que em poucos meses esse garoto estava na faculdade conosco, saudável de mente, conseguia lidar com as coisas e era mais esperto acerca do que era bom fazer. Agora ele saiu da linha. Perdeu a noção. Conseguiu ser capaz de matar alguém do modo que queria pra satisfazer o seu ego. Ele se corta. Eu vi o braço dele. Ele.. ele.. - Não conseguia prosseguir a fala e James induziu silêncio.- Calma.. calma meu bem.. - Agarrou-a mais forte. - O que for pra acontecer acontecerá. Se o Roger tiver que cair em si, isso irá acontecer. Não se desespera. Vai ficar tudo bem.
Encerrando o abraço, suspirou.
- James! - John exclamou alegre. - Olha só que coincidência, eu estava querendo falar com você! - Abraçou à James sem aviso, solicitando à este que o seguisse.
A operação cibernética foi feita com êxito e Freddie estava instalando as máquinas com Deacon, já que este era engenheiro eletrônico e poderia o ajudar facilmente. Pediu ajuda de vários suditos pois tinham muito trabalho à fazer, e um mago da torre de alquimia não seria capaz de fazer tudo sozinho embora tivesse a magia à seu favor. Mais pessoas trabalhando, trabalho concluído em
menos tempo. Tinham que construir um centro de controle no topo do castelo.Além disso, para a conexão com os servidores do mundo, precisariam de uma torre. Não demoraria tanto tempo se houver concentração.
...
- NÃO! - Diana Asher gritou desesperada, chorando amargamente - SIMPLESMENTE NÃO!
Fora informada morte de sua filha, Jane. O próprio Roger informou anonimamente por uma carta. No primeiro momento a rainha não tinha acreditado, porém, depois de ter as evidências no cemitério Asherian, não restava dúvidas. Sua filha foi brutalmente morta. Ela tinha um desejo de vingança, e já sabia o que iria fazer.
Tinha planos maléficos em mente e isso mexeria exclusivamente com John, seu arqui-inimigo.
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Meddows Kingdom - O Reino de Meddows.
FanfictionRoger Taylor é o príncipe do reino vampiresco de Meddows. As exigências da realeza o causam sono, porém, ao ingressar na faculdade, consegue ter tempo para aproveitar dos prazeres de um estudante rebelde. O que ele não esperava, era que seu destino...