CARTA INCRIMINADORA

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Introdução:

Pensamento do Autor

Pensamento do Autor

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O Bode Espiatório

A escolha do bode expiatório costuma obedecer a, pelo menos, um de três requisitos.
 *O primeiro, deve ser alguém capaz de substituir sozinho muitas vítimas potenciais.
* O segundo quesito a ser preenchido por um candidato a bode expiatório é ser um alvo facilmente identificável.
* O terceiro critério para encontrar um bom culpado é suspeitar de qualquer pessoa que tente defender a inocência de um bode expiatório.
A vida em sociedade consiste na multiplicação dessa equação, e a dificuldade de conciliar os desejos de todos cria tensões e violência.
No momento em que o ser humano se conscientiza de que o bode expiatório nada mais é do que uma vítima inocente, seu sacrifício deixa de fazer sentido. 
Não precisamos de bodes expiatórios. 
 Precisamos arcar com a nossa responsabilidade sobre nossos atos.
Quem procura um "bode expiatório" comete um crime premeditado.

1° Capítulo

Luzia atravessou a rua Bella na AV. Projettata para falar com o chefe de polícia que ficou no lugar do Capitão Romano. Ela era uma mulher decidida, por isso foi promovida a Investigadora da Policia Especial do NOCS a melhor força policial do país. O Capitão a esperava em uma Adega logo na esquina. Ele escolheu este lugar por que ficaria distante de suspeitas, iria parecer um encontro de casais que queriam se divertir, eles escolheram uma mesinha próxima à saída, para olhar o movimento da rua. Luzia chegou e se sentou, ela precisava conversar com ele, precisava contar o que havia descoberto, Luzia estava nervosa.

- Então, quer falar mais uma vez sobre o tal VINGADOR?

:Perguntou o Capitão enquanto desligava o celular e a cumprimentava com um aceno de cabeça.

- Sim, sim. Tenho mais informações sobre ele.

- Você não acha que está se preocupando demais com esse VINGADOR? Ele não é mais um policial, é um fora da lei e se souberem que estamos falando em pedir ajuda a um fora da lei, nós seremos considerados como tal, e eu serei expulso da polícia. Você acha que não tem nada demais, não é?

- Acho sim Senhor. Ele é um colaborador! Alguém que resolve os casos, exatamente por ele estar à margem do crime, os bandidos e malfeitores não acham que ele vai nos ajudar, mas o senhor sabe que nos ajuda. Sabe que e ele que sempre envia as dicas para os investigadores. Qual é o problema? E agora

Luzia estava irritada, cansada de ouvir aquela mesma ladainha sobre o VINGADOR todos pareciam não entender a gravidade da situação. O Capitão insistiu:

- Mas Luzia você é quem não compreende. Esse cara tem muita informação que ele não deveria ter. Ele se infiltra no meio das investigações, no meio dos legistas, investiga as cenas dos crimes, dá dicas certas de balística e ninguém sabe como. Você acha isso normal? Claro que não pode ser normal.

O VINGADOR Entre o Ódio e a JustiçaOnde histórias criam vida. Descubra agora