Não deu tempo de ir em casa me trocar para a cerimónia de formandos, como a casa de Carmem e tayna eram a mais próxima resolvi tomar banho e me arrumar. Não era necessário fazer muito, a roupa ia ser coberta com aquela bata, o cabelos seria amassado com a beca só restava fazer uma boa maquiagem. Carmem foi a mais pratica usando um batom rosa e máscara de cílios. Tayna preferiu usar uma sobra marrom esfumado com um batom nude. Minha make era também simples nada de sombra ou máscara apenas um batom vermelho, sempre fui fraca por essa cor nos meus lábios.
Fizemos uma fila única. Um por um dos formandos foram chamados, quando chegou nos de letra E meu coração só faltou saltar pela boca. Enfim meu nome foi chamado, subi no palco nervosa o diretor entregou-me o diploma ele disse algo só que não ouvi nada, apenas sorri em agradecimento, uma salva de palmas veio dos pais e familiares. Olhei para o pessoal, minha mãe estava aplaudindo de pé mesmo sorrindo ainda vi uma lágrima sorrateira em sua bochecha, assinei ela estava feliz como nunca tinha visto antes. No fim da cerimónia dei tchau para todos, tinha decidido ir jantar como mamãe e Jonh no restaurante chinês. O jantar foi bem animado, eu tinha chamado meu pai pra vir, mas ele não apareceu não vou dizer que fiquei decepcionada na verdade fiquei foi aliviada. Certamente si ele tivesse vindo, o clima seria pesado e Jonh voltaria a ser inconveniente.
"Filha eu sei que você pediu para não comprar nada mais não resisti" mamãe disse, ela entregou-me uma caixinha azul.
"Não precisava mãe" peguei a caixa antes de dá-lhe um beijo.
"Esse é meu" Jonh entregou-me outra caixa no mesmo tom a diferença é que a dele era maior.
"Obrigado aos dois" abri primeiro o presente de Jonh. "Que lindo" falei ao ver o colar com pingente em formato de lágrima, a pedra central era de um lilás translúcido cercado por pedrinhas transparente, a fina corrente prateada deixava o colar perfeito pra tudo. "Coloca em mim" ele levantou-se e ajudou-me.
"Ficou lindo filha" minha mãe falou. Abri o presente dela era uma pulseira e um par de brincos também no tom lilás.
"Vocês combinarão não foi"
"Mamãe deu a dica da cor eu escolhi o modelo" Jonh se entregou.
"Não me culpe" ela sorriu "eu não entrei no seu quarto para ver qual era a cor do seu vestido" ela piscou.
"Nossa nem pensei nisso vai ficar perfeito" abracei ela "como eu ia viver sem você" eu tinha comprado os brinco e colar, porém eles não combinavam com o vestido.
"Olha o drama" Jonh reclamou.
O resto da noite foi bem tranquilo. Depois do jantar fomos direto para casa, paramos pra comprar sorvete muito sorvete. Depois de comer quase um pote inteiro resolvi me deitar, deitar mesmo não fugir pela janela. Cai dura na cama, ,om medo de Arthur aparece desesperado na minha casa de madrugada, procurando se Cristina já tinha me comprando, madeira um Messenger
(muito cansada não vou poder ir) em menos de um minuto o celular vibrou olhei era ele
(eu imaginei) antes de escrever algo outra mensagem chegou (não sei ao certo o que devo vesti amanhã, vai ser muito formal?)
(Não tanto, lembre-se depois tem balada você vai não é) mordi meu lábio inferior ansiosa.
(Sim, caso você sabe quem apareça) será que ele nunca pode esquece essa mulher.
(Tente relaxar um pouco esqueça ela por um minuto)
(Só vou relaxar quando ela estiver morta) eu que fiquei assustada com ele, sabia que ele já devia ter matado só não sabia que queria tanto matar ela.
(Nem eu estou tão focada assim e olha que ela tentou me matar) digitei.
(Você é só uma novata ainda vai aprender a ter responsabilidade)
(Acho bom parar ou eu vou ai quebra pelo menos seu braço) não era uma ameaça em vão, ele já tinha me irritado, o garoto frustrante.
(Foco é importante)
(Pensar só em matar não é) digitais enquanto soltava um bocejo.
(Um dia você vai sentir a adrenalina de eliminar seu inimigos ai sou eu que vou falar isso, tchau)
(Tchau) desliguei o celular. O sono sumiu dando lugar a uma nova certeza eu ia ter que matar alguém ou eu ia morrer, que lindo mundo esse que fui arranja. Será que eu ia consegui matar alguém, se bem que essas pessoas não eram boas elas queriam matar, porquê não matar-las. Bolei de um lado pro outro na cama sem consegui dormir por fim decide procura na internet como matar um criminoso, vários sites de defesa pessoal apareceu na tela, também algumas ocorrência policias, passei duas horas lendo e relendo tudo talvez eu pedisse a Arthur ou a Angel pra ensina-me, se eu fosse para uma sala normal eu podia pirar e puf desastres na certa. Muito cansada para qualquer coisa dormi com netbook encima de mim.
O grande dia chegou ou melhor a grande noite. Acordei super ansiosa eu queria que tudo fosse perfeito, principalmente agora que eu ia com Arthur, mesmo sabendo que não teríamos nada eu queria ficar linda pro baile e gata para a balada. Não pergunte como mais tinha essa habilidade de torna uma roupa composta em algo ousado posso dizer até vulgar, deixe as mas línguas falarem.
"Stefany Mary esta chamando" minha mãe chamou da sala.
"Já vou" disse enquanto pegava a bolsa. "Mãe você viu onde está meus brinco de perola"
"Não"
"Of vou sem eles mesmo" corri, antes de sair dei meia volta para beijar minha mãe. "Tchauzinho"
"Cuide não deixe a autra esperando" ela empurrou-me de porta fora. "Mary comportem-se"
"Claro tia" Mary acenou para ela. Todas as minhas amigas chamavam minha mãe de tia como eu chamava os pais delas de tios.
"Vamos antes que Carmem ligue" entrei logo no carro.
"De novo"
"Não acredito" ri "será que existe pessoa mais ansiosa que ela"
"Você sabe que um minuto de atraso é o fim do mundo para ela" Mary falou enquanto dava partida no carro.
"Não fico admirada porque ela e William brigam tanto, ele sempre se atrasa"
"So amor mesmo para superar isso" ela riu "e você e o gatinho de ontem" sua voz ficou maliciosa.
"Quem Arthur, não nós não temos nada" falei rápido de mais "somos amigos"
"Desde de quando" ela pressionou.
"Quando eles tavam de mudança eu conheci o tio dele ai ele me pediu para mostra a cidade a Arthur" menti, era melhor que contar a verdade.
"Ai ele ontem chegou todo nervoso por que? Será ciúmes"
"Ciúme de que, não viaja ele não me ver assim" falei meio desanimada.
"Mas você ver não é, e nem tente enrolar eu vi como você ontem olhava para ele quando pensava não ter ninguém ti vendo"
"Você sabe como eu sou. Adoro um gatinho principalmente os de olhos esmeraldas" ela pareceu acreditar na minha historia.
"Chegamos" ela freio o carro em frente a um salão chique "hoje vamos ser as mais lindas da festa"
"Olha quem ta de bico ali" apontei para Carmem.
"Ela vai nós matar"
"Devia. mais quem vai pagar o salão" Carmem diminuiu a carranca.
"Eu sabia vocês só querem meu dinheiro" todas rimos da brincadeira.
"Eu quero unhas postiça, cabelo ondulado e make perfeita não sua grana vadia" tayna jogou o cabelo dramaticamente "agora vamos" ela entrou no salão sem delongas.
"Vamos" nós a acompanhamos. O salão era lindo com poltrona e sofás para quem aguardava sua vez. Um pequeno bar ficava ao lado do balcão, além e claro das cadeiras e mesas dos cabeleireiros.
"Bom dia" uma mulher loira nos recebeu educada. "Você tem hora marcada"
"Sim, está no nome Mary Petrim" a moça no balcão digitou no computador o nome de Mary.
"Aqui está, você pediu o kit completo manicures, pedicure, cabelo e maquiagem. Esperem cinco minuto se desejarem comer ou bebé algo sinta-se a vontade"
"Obrigado" Mary disse antes de irmos nos sentar. Depois dos cinco minutos fomos chamadas, cada uma ficou com seu próprio profissional.
"Oi linda meu nome é Ruah essa é o Gisele sua manicure" o cabeleireiro de cabelos dado luz apresenta-se.
"Oi Ruah, oi Gisele" falei para a moça.
"Oi" ela me pareceu tímida, será que ela pensava que eu ia fazer ela pintar minhas unhas cem vezes até achar modelo que me agradasse. "Já tem algo em mente"
"Não sei, você escolhe" dei-lhe carta branca.
"Sério" fiz que sim com a cabeça.
"E eu vou ter carta branca também linda" Ruah perguntou-me.
"Você não, quer dizer eu quero um penteado que seja super fácil de soltar e o cabelo fique ondulado" explique como eu queria.
"Sei bem, vamos fazer um coque com uns fios soltos no rosto sem sem grampos e sem fixado, quando você tirar esse espeto vai ter uma cascata de cachos soltos" ele me mostrou um acessório de cabelo, parecia mesmo um espeto só que de cristal.
"Amei" falei empolgada. Depois de umas três horas todas estávamos prontas para ir em bora "muito obrigando Ruah, ficou tudo perfeito" voltei a olhar-me no espelho. O coque ficou lindo com o acessório, ainda tinha um broche com arranjo floral prateado com algumas pedrinhas transparente. A maquiagem era olhos esfumado bem marcante e um batom nude, quando eu fosse para a balada era só usar um tom mais escuro e eu como boa menina ia usa o batom mais vermelho que eu tinha, minha pele estava perfeita parecia uma boneca.
"Deixa de se olhar e vamos Stefany eu ainda vou ter que pegar o meu DJ em casa" Mary chamo-me.
"Cadê Carmem"
"Já foi, o buffet ligou" ela disse.
"Vamos logo, já é tarde" ao contrário de nós os outros estudantes não tinham a obrigação de correr pra cima pra baixo, nossa sorte foi ter organizado o salão de festa ontem.
"Eu já liguei ele precisa de ajuda com o som" assenti para ela.
Saímos do salão rápido, a doida correu em alta velocidade por toda cidade.
Depois de deixar a mesa de som posta, os petiscos e bebidas pronto só faltava e para casa vestir-me. Assim que cheguei em casa corri para o banheiro tomei um banho com todo cuidado para não bagunça o cabelo nem borra a make. Vestir o vestido não foi difícil o problema era que minha mãe chorava toda vez que eu pedia para fechar o zip. Quando Arthur chegou eu voltei a olhar-me no espelho, o vestido ficou realmente perfeito o decote ficou ainda mais perfeito do que na modelo, os acessório que Jonh e mamãe me deram ficaram perfeito, pra finalizar peguei uma bolsinha preta coloquei o celular, a identidade, um batom vermelho sangue e dinheiro.
"Menina hoje não é seu casamento não" minha mãe gritou da sala.
"Já vou" assim que cheguei na sala encontrei Arthur ainda mais lindo do que antes "oi"
"Oi você está linda" ele me deu um beijo no rosto, um gesto simples mas deixou-me toda arrepiada.
"Você também" falei meio envergonhada, Arthur era o primeiro cara que vinha me pegar em casa para sair.
"Vocês tenham juízo" minha mãe me deu um beijo "e nada de beber de mais viu garota e nada de dirigir alcoolizado rapazinho"
"Não se preocupe mãe vamos acampar lá na Mary" tentei acalmá-la.
"Até você" ela apontou para Arthur.
"Mãe, a casa é grande cada um vai ter seu quarto" falei tão envergonhada, que mamãe parou de fazer perguntas.
"Tchau senhora" ele aperta a mão de minha mãe.
"Tchau" ela veio a mim "você tá tão linda meu anjo"
"E você é linda"
"E eu estou um gato" Jonh entrou na sala também de camisa social.
"Você vai mesmo, pensei que só queria zoar a tayna"
"Festa maninha festa" ele cumprimentou Arthur com um toca aqui "iai cara de boa"
"De boa" Arthur falou amigável.
"Tchau mãe eu sei vou me comportar tá bom eu não vou fazer merda" ele respondeu todo sermão de nossa mãe antes mesmo dela fazer.
"E nada de netos OK vocês dois" nesse momento eu queria um formigueiro pra me esconder dentro.
"Fui" saí logo pela porta Arthur veio atrás de mim.
"Sua mãe e legal"
"Ela é demais" concordei com ele. Seguimos em silêncio pro baile, um silêncio legal eu amo dirigir em silêncio aproveitar cada segundo para relaxar esquecer os problemas e que meu par só está aqui para vigia meus passos.
"Chegamos" Arthur tira-me do transe. O salão ainda estava vazio só Carmem havia chegado. Ela já estava dando ordens para todos que nem notou nossa chegada.
"Ela vai ficar louca vamp" William mim abraçou.
"Não mim chame assim aqui gatinho" dei-lhe um beliscão. "A esse é Arthur meu amigo" a Arthur olhou-me meio estranho "Arthur esse é William" Arthur encarou William como se ele fosse seu inimigo.
"Oi cara" William falou genti
"Oi" ele respondeu seco, esse cara ia ficar no modo imbecil de novo.
"Como está sua namorada" perguntei para William, no momento em que ele olhou feito bobo para Carmem as feições de Arthur suavizou.
"Louca mais linda" meu amigo respondeu.
"Vocês são como chocolate com pimenta, doces e quente não do tipo quente bom" tanto ele com Arthur sorriram, parece que meu par voltou ao normal.
"Ei deixa de blablabá e venha aqui mocinha" minha amiga exigente me chamou.
Não demorou muito para que tudo estivesse em perfeita ordem, quando os convidados chegaram o clima ficou animado muitos abraço, beijos e planos. Mary e Tayna chegaram um pouco atrasadas o que lis rendeu um bom sermão.
"Não tenho culpa se Igor mora longe meu amor" ela abraçou seu par "agora que ele chegou tudo tudo vai ficar perfeito" Carmem diminuiu a carranca.
"Certo, cuide Igor" ela apontou para o palco.
"Relaxa Carmem toma um suco de maracujá" ele brincou com ela.
O baile segui muito animado, a música eletrónica fazia todos dançarem alegremente na pista, eu dancei com todos os meus amigos até chegar a vez de meu par, no inicio tava tocando uma música bem animada mais logo a batida ficou mais leve uma música românica começou a toca. Eu não podia sair correndo então dancei lentamente pelo salão com Arthur. Senti seu perfume invadir meu nariz, minha vontade era de cheirar aquele pescoço talvez até de dar uma boa mordida, fiquei com a boca salivando. Em um momento nosso olhos se encontram de algum modo era como se tivéssemos falando mentalmente eu queria ele, ele parecia me querer também, sem exitar aproximei meus lábios dos dele deixando quase se tocando. Quando ele apertou-me eu pensei que ele ia beijar-me.
"Posso roubar seu par Stefany" Jennifer nós interrompeu, ela estudava comigo era uma ruiva ardente, nunca fomos amigas nem inimigas, mas eu queria muito bater nela.
"Claro" sorri.
"Não se preocupe eu trago ele de volta" seus olhos comeram Arthur de cima abaixo "se ele quiser volta né" era pra valer eramos inimigas.
"Vou ficar com Mary"
"Venho já" ele parecia aliviando por ter nos interrompido.
"Sem pressa" tentei parecer indiferente.
A vadia o arrastou pra longe. Segui com um enorme sorriso falso em direção a minha amiga, se alguém pensava que eu ia dar gostinho a vadia estava redondamente enganado.
"Você vai matar quem" Mary perguntou assim que me aproximei dela.
"Jennifer" as palavras não eram meras ameaças meu corpo pedia para eu machucá-la muito. Se fosse a umas noites atrás eu teria perdido o controle.
"Ciúmes não seu robe amiga"
"Eu não tô com ciúmes por mim os dois é que se fodam" peguei um docinho na mesa.
"Se não tá então já tem plano pra alguém hoje" ela bateu o dedo no queixo.
"Não. Mais lá eu vou arranjar não um talvez três" de preferência com olhos de esmeraldas pensei. "Sou gulosa"
"Ciumenta" ela fugiu espirra.
O resto do baile foi monótono, dancei, bebi e comi muito docinhos não por está com ciúmes era só a velha raiva. Arthur voltou ao meu lado fingi não ver ele, todos que me chamavam para dançar eu sorria e aceitava, era ele que estava de mau humor, pontos para Stefany.
"Já fechei com o pessoal nós já podemos ir" Carmem disse já bem mais relaxada.
"Gostei gostei" Tayna rebolou ao meu lado "você e eu bebé vamos rebolar até o chão"
"Você nem bebeu e já esta louca" eu brinquei com ela.
"Stefany você pode ir na frente eu vou passar em casa" Arthur falou aflito.
"Que foi" perguntei preocupada.
"Nada não, tio Angel quer algo" ele disse calmo, talvez fosse Cristina.
"Porque você não vai lá agente te espera aqui"
"Perfeito só assim da tempo para mim guarda o som com igor" Mary falou.
"Ok, em meia hora eu volto" sem dizer mais nada ele saiu.
"Eu vou no banheiro" disse.
"Eu também" as meninas se pronunciarão, ela deviam ter notado minha reação.
Para meu desagrado Jennifer estava saindo quando eu ia entrado. Quando ela percebeu que era eu ela logo sorriu.
"Stefany eu queria mesmo falar com você" seu tom era pura bajulação.
"E o que seria" falei seca.
"Qual a relação que você tem com aquele seu amigo" ela olhasse no espelho.
"Depende de qual amigo" olhei para tayna. Ela não gostava de Jennifer na verdade as duas já trocaram tapas.
"O seu par" ela revirou os olhos, eu é que queria da uns tapas nela agora.
"Somos amigos por que?" perguntei.
"É que ele deu encima de mim e você sabe eu queria saber se ele não era um galinha" ela sorriu de novo.
"Eu não acredito mas ele disse que me amava" tayna fingiu chorar ou melhor ela chorou mesmo, a doida era um pura atriz.
"Do que você esta falando" Carmem ficou confusa com o joguinho da irmã.
"E que nós estamos ficando" ela funga.
"Como assim desde de quando" Jennifer ficou toda nervosa, mau sabia ela o que tayna estava fazendo.
"Nós já nos conhecemos a algum tempo pela internet, ele não sabia se vinha então convidei outro" uma lágrima escorreu pela bochecha de tayna "mas do nada ele apareceu, como Stefany era a única sem par ele veio com ela depois daqui ia ser só eu e ele" ela voltou a agarra Carmem.
"É verdade" Jennifer busca respostas comigo.
"Sim" menti com prazer "ele ia pedi-la em namoro hoje" aumentei ainda mais a farsa.
"Deus, desculpa eu eu já vou" a garota definitivamente correu do banheiro.
"Que merda foi essa" Mary perguntou rindo.
"E o Oscar de melhor atriz e amiga salvadora vai para tayna" tayna sorriu enquanto secava as lágrimas falsas.
"Vocês não tomam jeito" Carmem tentou parece seria "vamos logo"
Peguei a bolsinha que tinha posto encima da pia. Olhei no espelho a maquiagem continuava perfeita, tratei logo de tirar o batom e por o vermelho, logo de cara o visual já parecia diferente. Tirei o broche depois o espeto guardei os dois na bolsa, desfie meu cabelos com os dedos como Ruah tinha ensinado e por último baixei as mangas do vestido e ajustei o decote.
"De Mileide a matadora de homens em garota" tayna tomou meu batom. "Eu também quero"
"Você já veio bem vadia hoje não" eu a provoco.
"Será que é para Arthur" Mary provocou também.
"Eu vi teu irmão" Carmem mudou totalmente de assunto.
"Eu vi também" falei.
"Vamos logo" tayna ficou logo mau humorada "eu quero beber de verdade" ela saiu do banheiro pisando forte.
Arthur demorou mais que meia hora para voltar. Enquanto ele não chegava nossa turma ajudou a igor a desmontar o som. Logo que o som foi desligado o pessoal todo saiu excerto meu grupo. Assim que tudo estava em ordem fomos esperar do lado de fora. Carmem trancou o colégio e guardou a chave na minha bolsa. Assim que Arthur chegou o par de tayna montou na moto.
"Vamos gatinha" ele chamou, tayna negou com a cabeça. "Talvez nós vejamos lá" ele parecia aborrecido. Tayna não pareceu se incomodar com a atitude do cara.
"Você que ir com a gente" chamei, Arthur não parecia feliz com a ideia.
"Não vou com Carmem" ela segui para onde sua irmã estava.
"Vamos" Arthur chamou.
"Nos vemos na entrada" gritei para que todos me ouvissem. "O que houve" perguntei assim que entrei no carro.
"Como assim" Arthur ligou o carro.
"Não finja, tem algo errado" ele assentiu "o que foi?"
"Angel voltou"
"Ah" fiquei triste isso significava que seria ele a me instruir nessa vida. "Ele quer que vá amanhã treina"
"Oi" Arthur pareceu confuso.
"Não é ele que vai cuidardes de minha adaptação"
"Não é isso eu ainda sou seu instrutor" ele sorriu "o problema é que viram o pessoal de Cristina nas redodeza" ele esfregou o rosto.
"Ela veio fazer o convite" ele não disse nada, mas eu sabia a resposta. "Eu não vou aceitar eu ju"
"Não é só isso" ele me interrompeu "ela pode te matar"
"Bem ela já tentou" respirei fundo até sentir-me calma. "Quer saber de uma. vou ser faliz hoje"
"So você para pensa em festa quando tem um alvo em sua cabeça" ele relaxou no carro.
"Medo é uma fraqueza, sabe quem disse-me isso"
"Eu. Mas isso não quer dizer que ser cuidadoso seja algo mau" ele parou o carro no estacionamento da boate. Seguimos em silêncio até a fila.
"Vamos espera Mary" eu puxei ele da enorme fila.
"Não seria bom guarda lugar na fila não" ele ficou confuso.
"Mary tem passe livre"
"Por que?"
"Minha amiga tem essa boate como sua segunda casa" expliquei "e ela é podre de rica"
"Ah" foi sua única fala.
"Eu sei nem parece" sorri.
Quando Mary chegou Carmem e tayna já tinha juntando-se a nós, como eu tinha dito a Arthur, Mary tinha passe livre. Assim que entramos na boate o som ensurdecedor das batidas do fank nos atingiram logo na entrada, eu já estava bem familiarizada com o local. Uma grande pista de dança, algumas mesas nas extremidades do recinto, o bar e as escadas que levavam a área VIP.
"Boa noite senhoritas vão subir hoje" o segurança da área VIP perguntou com um enorme sorriso no rosto.
"Hoje não Newton, vamos curti como pessoas normais" Mary respondeu "e como está estrelinha"
"Bem, ontem ela subiu na mesa" ele solta uma risada contagiante. O cara parece um armário de músculos mais o coração era mole igual a manteiga.
"Diga a Luísa que mandamos um beijo" eu falei ao passar por ele.
"Divirta-se e já sabe é só me chamar" ele fez cara de mau.
"Legal seu amigo" Arthur falou.
"Sim ele é" falei com carinho, eu sempre vi newton como um pai, ele sempre esteve lá quando um engraçadinho queria mais e mais, fora o fato dele ser um pai babão.
Antes de começarmos a dança pegamos um mesa próximo ao bar. Cada um foi pegar sua bebida e enfim pista de dança.
"Cadê seu badboy" perguntei a tayna.
"Não sei" ela não estava chateada pelo bolo que o cara deu, na verdade ele era o oposto dos caras com quem ela saia, ele era mais parecido com meu irmão.
"Se eu perguntar por que o trouxe você vai responder" ela negou "então tá"
A festa seguiu animada, até Arthur estava feliz ele ria e dançava com meus amigos. Mais não demorou muito para que algumas garotas começassem a dar encima dele, tinha que admitir eu fiquei com ciúmes mesmo sem ele dar atenção a elas. Eu sabia que não tínhamos nada, mas vai explica isso para meu celebro.
"Quem é a vadia que está grudada em Arthur" Carmem gritou no meu ouvido, olhei para de imediato.
"Não sei e não tô nem ai" falei com raiva. A garota era linda de morrer seus cabelos caiam em cascatas de cachos até a cintura, o vestido justo delineava todo seu corpo, não era nada estranho que Arthur a estava pegando. "Vou no bar" saí de dentes trincando. "Me de algo bem doce e com álcool."
"Pode ser de cereja" o bartender perguntou.
"O que você quiser" dei uma piscadela, não me julguem por dar em cima do rapaz.
"Pra já Stefany" ele piscou de volta. Claro eu já tinha dado uns beijinhos nele no passado. "Aqui" ele entregou-me uma taça com líquido vermelho.
"Obrigado" sorri, eu não lembrava o nome dele "pode fazer outro" ele assentiu.
Tomei a taça toda em três goles. Voltei a olhar em direção a pista de dança. Arthur continuava a dança com a mesma mulher. Começou a tocar uma música mais sexy, a mulher começou a rebolar contra ele.
"É seu namorado" uma voz rouca falou no meu ouvido, um calafrio percorreu toda minha espinha.
"Não" falei mau humorada.
"Que bom, caso contrario eu quebraria cara dele por ter te trocado"
"Quem disse" me virei para dizer umas boas ao metido, o que eu não sabia era que o cara fosse um deus "que eu ia querer sua ajuda" adocei meu tom.
"Bom se não é nada seu, você pode me dizer se tem alguém a acompanhado" ele abriu um sorriso sexy. Tudo nele era sexy desde seus cabelos cor de areia levemente bagunçadas, seus olhos negros, seu queixo quadro e sua boca de pecado.
"Talvez sim talvez não" peguei a segunda bebida do balcão "e você" tomei um gole lambi os lábios de propósito.
"Talvez eu fique" ele tomou minha taça e deu um gole. "Bem doce"
"Na minha boca fica mais doce" desvie os olhos para a pista. Agora Arthur estava beijado a garota, chega, falei pra mim mesma.
"E eu posso provar" ele abraçou-me por traz, outro calafrio não do tipo bom era meio que medo.
"Você e que me diz" ignorei o medo bobo, se o cara que eu quero não me quer tem quem queira.
"Posso mostrar"
Antes que eu pudesse dizer algo o cara me puxou contra ele nosso corpo se colam pude sentir seus músculos definido. Seu boca devorou a minha, eu correspondia a ele mesmo cada vez mais a sessão de pânico me invadisse. Dei-lhe um mordida no lábio inferior ele rosnou. "Gatinha selvagem" ele pressionou mais meu corpo contra o dele.
"Mim deixa respirar" afaste-me dele.
"Vamos lá fora" ele sussurrou no meu ouvido.
"Não" ele podia beijar bem, mas não era louca de sair com um estranho.
"Eu não mordo muito gata" ele puxa-me de volta para seus braço.
"Eu vou ali" tentei sair do seu agarre sem sucesso.
"Agora não" sua voz era dura.
"Ou amigo solta a garota" Arthur apareceu do nada.
"Porque eu faria isso" o cara o desafiou.
"Você não tava ocupado Arthur" podem me chamar de louca mais nem a pau vou ser salva por ele. E também é claro eu podia facilmente da um surra nesse babaca.
"Por mim você pode ficar com ele" Arthur falou furioso agora "o problema é seu irmão"
"O que tem Jonh" saí do agarre do cara, dessa vez ele não resistiu. "Fala Arthur"
"Seu irmão se meteu em uma briga" foi tudo o que ele disse. Caminhei entre as pessoas furiosa por Jonh.
"Cadê ele perguntei a Carmem"
"Com newton"
"Eu vou mata-lo" tayna resmungava para Mary "aquele machistas se acha o herói mais ele vai ver, Stefany diga a seu irmão que nuca mais fale comigo" ela gritou furiosa.
"O quê foi" perguntei.
"Não vou dizer, ele é que se foda" tayna esbravejou por algo que Mary disse.
"Mary posso deixa-lo na sua casa" ela me deu a chave da casa.
"Ele não está tão bêbado" ela cochichou.
Voltei a enfrentar a multidão até as escadas, procurei newton mais ele não tava lá. Segui em direção a saída da boate. Alguém tentou pegar-me pelo braço mas dei um puxão forte. Antes de chegar na saída pude ver as costas de Jonh.
"Bonito não é Jonh" falei amargamente.
"Aposto que sua amiguinha não disse a historia toda" ele tropeçou nos próprio pés "olha o que ganhei por causa dela" ele apontou para um corte acima da sobrancelhas. "É nisso que dar ser bom"
"Desculpa newton" essa não era a primeira vez que eu pedia desculpa pelas idiotice de Jonh nessa boate.
"Na verdade ele fez o que seria meu trabalho" newton pela primeira vez o defendeu.
"De que"
"Quem, o bastardo queria fazer coisas com ela" Jonh fez gestos obsceno "e eu fui tirar ele de cima dela mais sabe, foda-se todos" ele saiu tropeçado para a saída.
"Espera" ele me ignorou, tive que corre para alcançá-lo "Mary disse que pode dormi lá" tentei arrastá-lo sem sucesso.
"Por quê que trouxe o guarda costa" ele apontou para minhas costa.
"Que guar" olhei por cima dos ombros. Arthur estava ao meu lado "o que você veio fazer aqui"
"Ajudar" ele foi até Jonh "vamos"
"Sai eu não vou a lugar" antes que Jonh terminasse a frase Arthur apertou seu pescoço, meu irmão caiu no chão.
"O que você fez" gritei apavorada.
"Calma Stefany eu não o matei só tornei a coisa mais fácil" ele pegou meu irmão nos braço, o que foi engraçado Arthur era alto mas Jonh era muito mais.
"O que você acha que vão dizer te vendo assim" apontei.
"Que sou forte" ele disse antes de por meu irmão no chão, passou um braço em sua cintura e pôs a mão de Jonh em seu pescoço. "E agora"
"Bem melhor" fiz o mesmo do outro lado "só pra parece mais realista" ele acenou.
"Para onde"
"Duas ruas a frente" começamos a caminhar. Assim que chegamos ao enorme portão de ferro soltei Jonh abri a porta. "Vamos" ele entrou arrastando meu irmão.
"Que casa"
"Sim" falei, casa era pouco. O casarão de Mary era todo feito com base na arquitetura grega, até mesmo os vasos de flores.
"Onde eu ponho ele" Arthur perguntou assim que chegamos a ala dos quartos.
"Nesse" apontei para o quarto que sempre usava quando estava aqui. "Jonh" tentei desperta meu irmão assim que Arthur o jogou na cama.
"Vou espera lá fora" ele saiu do quarto.
"Jonh acorde" ele falou algumas coisas inerte "acorda porra" dei-lhe um tapa.
"O que foi" ele falou zangado.
"Você está na casa de Mary" ele fingiu não ouvi "imbecil" saí do quarto antes de bater nele. Arthur me esperava na sala.
"Vamos"
"Sim" disse. Voltamos pela mesma rua que viemos. Arthur passou direto pela boate. "Ei você vai aonde" perguntei.
"Casa nós vamos para casa" ele falou aborrecido.
"Porque eu tenho que deixa a chave com Mary e nem é tão tarde" tentei argumentar.
"Sei seus motivos pra querer esta lá" seus olhos me fuzilaram.
"E o que seria em Arthur" agora era eu a zangada.
"Não sei talvez o cara que queria-te arrastar para aqui fora" ele cruzou os braços.
"Não sou apegada e se você não sabe sou bem capaz de cuidar de mim seu idiota" puis o dedo em seu peito.
"Será mesmo" ele segurou minha cintura suas mãos estavam quente mesmo por cima do tecido "e se ele tentasse te beijar de novo" seu halito bateu em meus rosto.
"Eu" não conseguia falar seu calor me fez querer beijá-lo naquele momento.
"Em Stefany você daria a ele mais que um beijo" seus lábios ficaram a centímetros dos meus.
"Não " minha voz estava rouca minha garganta seca.
"Gatinha" uma voz rouca veio do fundo do estacionamento. Arthur me largou "não sabia que tava de caso com um orup, não prefere um guardião ou melhor um guerreiro" meu sangue gelou o dono da voz sabia quem nós éramos. Ele só podia ser um enviado de Cristina.
"Você" falei assim que o homem saiu das sombras.
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Uma Nova Guerreira
Fantasyseu sonho tornou-se realidade, isso seria ótimo se seu sonho não envolvessem vampiros e outros seres. o que era para ser um conto de fadas tornou-se um pesadelo, onde ela não pode confiar em ninguém, mas ao mesmo tempo ela tera que confiar em sua e...