UNINDO-SE AO CLÃ

20 21 1
                                    


Encarei o cara da boate, o mesmo que estava me beijando. Ele estava diferente seu sorriso deixou de ser sedutor e passou a ser cruel, seus olhos tinham um brilho perigo no qual você podia sentir a morte aproxima-se.
"Porque você está aqui" perguntei aflita.
"O gatinha você deve saber" ele tentou puxa-me para seus braço, Arthur ficou em minha frente como um escudo. "Não diga que já me traiu" ele começou a gargalhar.
"O que você quer?" Arthur perguntou friamente.
"Eu quero a novata"
"Como você sabe" perguntei "quem é você"
"Só agora você quer meu nome não diga que vamos nós casa" ele começou a andar em volta de mim e Arthur. "Pois bem. Israel ao seu dispor gatinha ou se preferir seu guerreiro" ele estendeu a mão em comprimento.
"Você não é um dos nosso" falei tentado ser o mais corajosa possível.
"Nem você bebe é um deles"
"Ela não vai com você" Arthur cortou a frase de Israel.
"Esta com medo de mim tomá-la para mim. já fiz isso com outra pessoa que você gosta não foi" ele provocou.
"Do que ele está falando" perguntei olhado para Arthur. Mas ele não respodeu, seus olhos tinham uma enorme dor que fez meu peito doer.
"Ela não sabe" Israel voltou a sorri "eu peguei um puta a um tempos atrás ela era boa sabe. Ma foi uma pena ela ter falhado na missão" ele sorriu.
"Vocês a mataram" Arthur pulou em cima do cara esmurrando seu rosto.
"Sua amante amatou" Israel jogou Arthur pelo ar.
"Para" gritei desesperada. Arthur levantou-se pronto para atacar de novo.
"O que tá havendo aqui" uma voz doce falou atrás de mim. "Ei por que"
"Garota saia daqui" virei para protegê-la, só podia ser piada. Lá estava a mesma mulher que estava se esfregando em Arthur "eles estão brigando" falei o óbvio.
"E você" ela desfilou até Israel "como está amor" os dois se beijaram.
"Bem você veio na hora certa"
"Como se sentem ficando com os inimigos" a garota acaricia seu parceiro.
"Você pode vir com a gente Stefany, imagine o poder"
"Não vou a lugar algum Israel nem que isso fosse para mim salvar" gritei furiosa, o poder já estava queimando em minha veias.
"Tudo não passava de uma emboscada" Arthur veio ao meu lado.
"Nem tudo, o plano era você ficar dando uns amasso na Suzi enquanto eu trazia a gatinha aqui" ele deu uma piscadela para mim.
"Eu não teria vindo mesmo se Arthur não estivesse lá" tentei me defende.
"Chega de papo você vem ou não"
"Não ja disse, mesmo"
"Que isso fosse para salva minha vida. Sabe caso você não aceite sua vida será eliminada" ele puxou algo da maga da camisa. A princípio parecia nada perigoso mais do nada eu vi dois Saí, um em cada mão.
"Não com eu aqui" Arthur já tinha uma espada em suas mão. "Fique aqui" ele sussurrou para mim.
"Eu tenho que ajuda você" disse.
"Fique segura" ele correu em direção a Israel.
Os dois se encontram no meio do caminho sua arma se chocaram, Israel foi quem deu o primeiro golpe contudo Arthur desviou de um dos Saí, infalivelmente o outro atingiu em cheio o seu braço. O medo ameaçava tomar conta de mim.
"Ei vadia vai ficar só olhando" Suzi me empurrou contra um carro. "Nem se defender você sabe" ela falou com desgosto.
"Por quê" levantei-me com dificuldade.
"Poder" ela voltou a mim atacar, dessa vez saí de seu caminho. "Liberdade, sem regras ou superiores"
Meu corpo começou ficar tenso, deixei o poder fluir pelo meus músculos. Vendo seus movimento melhor pude desvie de alguns chutes e murros, tentei acertá-la infelizmente sem sucesso. Olhei para onde Arthur estava, ele e Israel continuavam lutando, Arthur deu um golpe de espada em Israel o cara quase escapou, um de seus braços ficou com um enorme corte o sangue fluía mas logo parou.
"Ei" olhei antes de levar um soco no rosto. Minha visão ficou turva senti gosto de sangue. "Você é muito fraca" ela voltou a provoca-me.
"Será" dei um rasteira, ela caiu com todo corpo no chão. Corri para ajudar Arthur, ele estava caído no chão. Israel estava com sua lâmina preste a acertá-lo. "Pare" meu corpo se chocou com o dele, suas armas foram parar longe.
"Agora" ele gritou. Olhei para Arthur ainda inconsciente. Suzi tinha um punhal em suas mãos preste a mata-lo.
"Não" corri. Peguei um dos Saí que estava no chão, não pensei como apenas agi. Enfiei a arma em suas costa até atravessar seu corpo de um lado pro outro. Suzi ofegante caiu no chão seus olhos fecharam-se. "Eu matei ela" foi tudo o que disse antes de sentir-me fraca.
"O que você fez" Arthur disse do nada. Ele parecia bem.
"Ela ia" minha voz falhou como meu corpo, cai de joelhos "Arthur tô sem ar" tentei respirar.
"Calma só vai piorar" ele falou triste. Como ele tinha dito só piorou uma dor insuportável espalhou pelo meu corpo até ficar localizada no meu peito.
"Mim mata" gritei em agonia.
"Você vai ficar bem" ele pegou-me nos braços.
Meus olhos se fecharam por mais que tentasse abri não conseguia, sera que a morte era assim. Senti algo quente escorre por meus ouvido, o cheiro era inconfundível, sangue eu estava sangrando pelos ouvidos. Teve um monto que a dor foi tudo o que senti nada mais se passava por mim até que não senti mais nada, achei que tinha acabado até os calafrios chegaram, primeiro eu estava quente demais depois parecia uma pedra de gelo. Ouvi as vozes de Angel e Arthur discutindo, depois de uma eternidade dormi calmamente como se nada tivesse acontecido.
"Stefany acorde" ouvi a voz de Angel distante. "Vamos menina"
"Angel ela sangrou pelos ouvidos isso é normal" Arthur disse preocupado.
"Significa que ela vai ser mais forte" ele passou a mão no meu rosto. Minhas pálpebra começaram a se abrirem, feixes de luz invadiu meus olhos voltei a fechá-los com força. "Vamos abra os olhos" Angel insiste.
"Minha cabeça doi" disse com a voz rouca. "O que aconteceu comigo"
"Depois. Agora fique de pé" ele me ajudou a levantar de uma cama.
"Onde estou"
"Na minha casa. Olhe" ele mandou. Dessa vez obedeci, eu ja estive naquele quarto antes, era mesmo o casa de Angel.
"Estou com sede" disse.
"Eu pego água" Arthur falou na porta, ele não estava me olhando, tinha algo errado.
"Você está bem" pergunte a ele. ele fez que sim com a cabeça, mais logo saiu. "O que ele tem"
"Nada" Angel ficou tenso.
"Aqui" Arthur entregou-me a água, bebi com avidez.
"Agora podem dizer o que aconteceu" exigi.
"Talvez você queira tomar um banho" Arthur falou. Olhei para o espelho que estava numa estante.
"Meu deus" meu rosto tava todo coberto de sangue seco. "O quê"
"Eu ja deixei uma roupa lá pra você" Arthur apontou para uma porta próxima a cama.
"Tudo bem" levantei meio zonza.
Fui para o banheiro. Lá o espelho era maior, não era só meu rosto que estava banhado de sangue meus braços tinha pequena linhas de sangue que escorreram. Tirei meu vestido que tinha alguns rasgões. Tomei um banho demorado, passei uma esponja pelo meu rosto até sentir minha pele arder. Quando enfim não consegui mais ver um vestígio de sangue saí do banho. Vesti a roupa que me compraram, uma blusa de algodão branca e um calça de moletom. Achei Arthur e Angel sentados no sofá na sala.
"E agora vão dizer tudo" perguntei mal humorada.
"Claro. Do que você se lembra" Angel perguntou.
"Tudo. desde a emboscada até a hora que a mulher ia matar Arthur, eu peguei a arma de Israel e matei ela" a noção de matar alguém não me deixou aflita nem com nojo, na minha mente eu so tinha duas escolhas fiz uma.
"Não se culpe agora esse será seu trabalho, você vai matar aqueles que tentarem fazer o mau" Angel falou me conformando.
"Não estou culpada, mas não entendi essa última parte eu já não ia fazer isso mesmo" perguntei confusa.
"Você perdeu sua única chance de viver como uma humana normal"
"Oi, mas como" encarei Angel.
"Para que você fosse realmente do clã você teria que vencer uma batalha" Angel levantou-se "antes você tinha o meu sangue em suas veias agora é como se tivesse o do clã inteiro"
"Eu não quero saber disso, como eu podia viver normal" fiquei de pé também.
"Caso não tivesse matado Suzi o clã não teria te reclamado, você podia continua sua vida é por isso que eu treinei você para controlar seus institutos" Arthur falou com as mãos no rosto. "Agora não tem mais como esconde, você agora é mais forte do que antes"
"Por que ninguém me disse nada" acusei os dois. "Vocês sabiam e me deixaram as segas"
"Não podia. não até você esta pronta" Angel falou com calma.
"Não podia ou não queria"
"Como assim você acha que eu não teria te contado é" Arthur gritou furioso "se acha que eu sou assim porque não deixou ela me matar"
"Arthur calma" Angel tentou segurá-lo.
"Não, fale Stefany você deixaria" ele falou em meu ouvido, todo meu corpo se arrepio com o calor de sua voz.
"Nnão" minha voz cortou. "Claro que não"
"Pois adivinhar eu nunca precisei de você, ao contrário de você eu tinha tudo sobre controle" ele irradiava raiva.
"Desmaiado é controle" já estava sentindo os primeiros sinal de entra no modo guerreira.
"Táticas de batalha estúpida" antes mesmo dele terminar a frase eu já o tinha arremessado pro outro lado da sala.
"Não sou estúpida estava desinformada" gritei furiosa.
"Parem agora" Angel falou sério "você vai ficar calma agora mocinha" ele apontou para o sofá, contei até dez e me sentei.
"Tudo bem eu já estava conformada mesmo" falei carrancuda do sofá.
"Então pra que isso" Arthur resmungou juntado pedaços de madeira de uma banqueta na qual tinha caído em cima.
"Traição" ele ficou pálido com minhas palavras. "Eu pensei que éramos amigos"
"Não seja dura com ele" Angel me repreendeu. "Ele so fez seu trabalho"
"Chega não quero mais ouvir nada eu vou pra casa" levantei-me.
"Eu liguei para suas amigas explicado que você estava comigo" Arthur entregou-me meu celular.
"Ótimo agora elas pensam que dormi com você" peguei o aparelho. "Eu voltarei a noite. quem sabe até lá possa absorver tudo" passei por eles ainda furiosa e magoada.
"Espera" Arthur me alcançou antes de chegar a rua.
"Que foi" perguntei abusada.
"Você vai de que"
"A pé como venho e volto para casa" resmunguei. Ele correu para a garagem.
"E tenho que te deixa ou sua mãe e amigas vão estranhar" ele explicou. Por mais que eu detestasse admitir ele tinha razão.
"Tudo bem" disse ao entrar no carro. O percurso era curto, só que com a tenção que estava rolando entre nós o caminho parecia interminável. Ele parou o carro de frente a minha casa.
"Tchau" ele disse ríspido.
"Vá se foder" bati a porta do corro.
"Você também" ele gritou antes de sair.
Minha mãe já estava esperando toda ansiosa para saber cada detalhe da noitada. Resolvi suaviza a historia, cortei a parte de Jonh bêbado, tirei a parte em que eu matei alguém mesmos sendo por defesa e por fim dormi na casa de meu par. sabia como minha mãe era, ela ficaria louca com as duas primeira e me daria um sermão pelo último fato. Depois de entretelar resolvi ir desça, mesmo tendo estado apagada por mais de oito horas, meu corpo estava exausto.
"Oi" Jonh cumprimenta-me.
"Tá fazendo o que aqui" perguntei. Ele si deitou na minha cama cruzou as pernas.
"Nada só procurei você pra vir comigo hoje e não achei"
"Eu fui ver dona Francisca" menti ao dizer que visitei a empregada da casa de Mary. "Pensei que tivesse vindo perdir"
"Para você não dizer a mamãe sobre ontem" ele bateu na cama pra me sentar. "Pode dizer só peço que saiba antes os fatos"
"Que fato, você bebeu de mais e deu uma de valente" perguntei com acidez na voz.
"Porquê um idiota tava" ele parou de falar, esfregou o rosto frustrado. "Resolva com ela, eu só queria saber o que ouvi ontem"
"Cocomo assim" atropelei as palavras.
"Você sabe eu não lembro de ter indo a casa de Mary" ele pensou em algo "lembro que seu amigo veio até mim e tudo ficou escuro"
"Você desmaio nós o levamos" sentei de costas para John.
"Ok"
"Você não vai dizer o que ouve entre você e tayna" mudei de assunto.
"Pergunte a ela" ele não parecia chateado, parecia até feliz.
"Estou querendo saber de você" pressionei.
"Nada só um babaca querendo força a barra"
"Não entendo porque ela ficou tão revoltada" encarei meu irmão sorridente "porque está sorrindo Jonh"
"Nada é só que ela teve seus motivos" não sei porque mais estava ficando com medo desse carinho todo que ele estava demonstrando por minha amiga. "Você sabe como pimentinha fica quando alguém mexe com ela"
"Pensei que não a chamava mais assim" meu irmão tinha posto esse apelido em tayna quando ela quebrou o nariz de um garoto no primário.
"Eu já vou" ele ficou envergonhado. Antes de sair jogou o travesseiro no meu rosto, o peguei antes de tocar em mim. "Que reflexo em"
"Sorte" falei baixo, isso era novo eu tinha ficado mais rápida do que antes, talvez fosse por ser parte de verdade do clã. Ele saiu rindo, ele realmente não estava normal.
Peguei meu celular a caixa de mensagem tinha algumas mensagens das meninas. A maioria era perguntando como foi minha noite com Arthur. Mandei uma mensagem igual para as três.
(Podia ter sido melhor, mais pelo menos ele beija bem;-)
Sorri só em pensa nas meninas rindo dele quem mandou mexer comigo. Não demorou muito até meu celular ficar vibrando feito louco.
Mary: kkk foi mesmo.
Carmem: você não tá só zoando o cara não é.
Tayna: tão gostoso mais sem ação.
Eu: pois é tive que fingi kkk. Será que eu estava indo longe de mais. Pensei culpada
Carmem: vou sair e vamp depois quero saber dessa história.
Eu: sim mamãe :-)
Mary: meus pais chegaram beijinhos fui.
Tayna: vou dormir.
Eu: você fica. quero saber o que ouve ontem.
Tayna: o baile.
Eu: sem gracinhas. Por que tava tão furiosa com Jonh ontem.
Tayna: ele sempre mim tira do sério.
Eu: tá mais hoje ele parece diferente. conte logo sem enrola.
Tayna: resumo da história. Eu vi o badboy beijando uma garota assim que entramos. Quando fui no banheiro ele tentou me agarra eu disse não e ele forçou a barra, ai seu irmão apareceu deu um soco nele e fim.
Eu: tá faltando algo. Porque você estava puta da vida com ele, mas pelo que entendi ele só estava sendo legal. Defendi meu irmão
Tayna: eu podia mim defender.
Eu: eu sei mais Jonh podia não saber.
Tayna: tudo bem eu exagerei, feliz
Eu: que mais.
Tayna: ele perguntou se eu queria sair, mas antes que eu respondesse a gata que levou ele pro baile.
Eu: sim sei o que ouve.
Tayna: ela primeiro ficou igual a gata no cio, si esfregando nele mais quando newton e a turma chegou ela fingiu nem conhecê-lo.
Eu: ai você ficou brava porque ele bateu no cara ou porque a garota caiu fora quando a coisa ficou preta.
Tayna: isso não importa, nós já nos resolvemos.
Eu: como assim, por que isso soa estranho em?
Tayna: depois que você jogou ele lá na Mary eu fui velo ele estava tão mau.
Eu: bêbado era seu mal.
Tayna: eu sei, mas cuidei dele e depois conversamos. Mesmo por mensagem minha amiga tava tentado esconder algo eu só não sabia o que.
Eu: foi por isso que ele hoje tava feliz demais. Vocês são amigos de novo.
Tayna: ele tava feliz.
Eu: te chamou até de pimentinha como antes.
Tayna: foi. Tudo bem você vai ficar sabendo mesmo, depois que conversamos nós ficamos.
Eu: como assim ficaram tipo amigos ou.
Tayna: tipo ou, você sabe nós nos beijamos e muito mais quer que eu conte.
Eu: não não e não. Respondi rápido já era estranho saber eles estavam ficando, não que eu não quisesse os dois juntos.
Tayna: satisfeita.
Eu: sim, agora sei o porque daquela raiva toda, era ciúmes.
Tayna: não vou confessa.
Eu: já contou pra quem.
Tayna: você, vou dizer pra Mary e Carmem mais tarde, agora vou dormir.
Eu: vá pimentinha.
Tayna: vá também fingir que se cansou, kkk.
Talvez Arthur não tenha si tornado a piada, é como dizem, o feitiço virou contra o feiticeiro. Joguei o celular na cama. Minha mente voltou a realidade, eu estava vivendo novamente o mesmo conflito de alguns dias atrás. Talvez eu estivesse mesmo exagerado Arthur não desvia-me nada, ele só era meu babá. O x da questão também nem era esse, e si eu soubesse eu teria entrado pro clã mesmo assim ou não. Nunca saberia a resposta e não adiantava busca algo que não se pode mais ter. Meus pensamentos foram interrompidos por um nova mensagem. Era de Arthur, decide não olhar mas era uma pena que meu auto controle se foi em um minuto. Abri a mensagem.
Arthur: oi. Si ele achava que eu ia responder ele estava totalmente certo.
Eu: que foi.
Arthur: já ficou mais calma.
Eu: sim, por quê que saber? Respondi chateada.
Arthur: tô em missão de paz.
Eu: não estou mais brava, sei que esse mundo não existe amizade de verdade só parceiros não é.
Arthur: quase isso, eu queria ter contado a você, mas eram regras do conselho e sobre amigos eu tenho amigos parceiro que são até melhore que amigos de infância.
Eu: duvido. minhas amigas são meu coração elas sempre estarão comigo pro que der e vier. Digitei furiosa, a tela do celular trincou ainda bem que o visor não tinha queimado.
Arthur: você mente para elas não por querer seu mal ou trair elas não é. As palavras dele faziam sentido total, talvez eu realmente tenha exagerado.
Eu: por que o conselho criou essa regra?
Arthur: se de cara Angel desse suas escolhas o que você faria, seja sincera.
Pensei no dia em que aprendi sobre o clã, talvez eu quisesse ser vampira igual aos livros onde podia ser poderosa, linda e saber que teria um feliz final, infelizmente a vida real não era assim. Minha primeira relação foi pira e chora.
Eu: fugiria desse mundo sem pensar duas vezes.
Arthur: e agora?
Eu: não tive escolha, mas talvez eu ficasse com o clã.
Arthur: viu o porque
Arthur: antes muitos fingiam que não tinha acontecido nada, quando ficavam sem controle faziam grandes estragos mesmo sem querer só por quê não foram treinado. Ele passou-me um sermão.
Eu: já entendi.
Arthur: como se sente.
Eu: bem porque?
Arthur: é só que tem gente que não reage bem depois de matar.
Eu: não pensei nisso ainda, eu vou descansa to morta.
Arthur: nós vemos a noite, hoje você começara a treina de verdade.
Eu: como assim?
Esperei por um bom tempo por uma nova mensagem de Arthur, cansada de espera desliguei o celular. Tentei dormir mais minha mente estava a mil, a mensagem de Arthur mexeu comigo, como eu estava me sentido após matar. Por mais que eu buscasse um sentimento para expressa eu não encontrava. Talvez eu estivesse tão indiferente porque logo depois que a matei perdi os sentidos, só sentia dor. Mas agora que eu estava bem eu não estava me culpado nem com a sensação de ser poderosa eu simplesmente estava neutra, talvez eu tivesse com algum problema. Passei o resto do dia deitada só fui jantar. Fiz minha rota de fuga depois que Jonh e mamãe dormiram. Diante da casa de Angel eu senti como se fosse como na primeira vez que estive aqui.
"Entra logo temos muito o que fazer hoje" Angel falou de dentro da casa.
"Não vai brigar pelo show que dei hoje cedo?" perguntei envergonhada ao entra na casa.
"Isso é normal" ele acenou para mim sentar "Arthur disse que falou com você"
"Legal" falei desconfortável, não queria ser vista como a imatura da historia.
"Sei que está tudo estranho não vou ti dar outro texto pra ler hoje sou eu que vou falar" ele pegou um notebook na mesinha.
"Mesa nova" tentei brincar.
"Claro, já que a antiga foi destruída por duas crianças" ele entrou na brincadeira.
"Desculpa"
"Chega de desculpa, vamos fazer um jogo de perguntas e resposta ok" acenei com a cabeça. "Ótimo, você agora faz parte do clã dos guerreiro terá como meta proteger os descendente e os humanos dos infratores de nosso mundo, os rebeldes, você vai fazer isso?"
"Sim, caso dissesse não o que ocorreria"
"Seria como ser uma rebelde" ele mim olhou feio "sem pergunta Stefany é sim ou não"
"Ok ou melhor sim"
"Você não poderá mais viver como antes agora ira trabalhar para o instituto dos clãs terá uma renda capaz de si mater e ao seu bem está as acordo?"
"Sim, sim" por mais que eu quisesse pergunta qual seria o valor me segurei.
"Promete manter segredo sobre nosso povo?"
"Sim"
"Vai trair seus parceiros caso sua vida dependa disso?"
"Não"
"Caso veja um humano em perigo ira ajudá-lo mesmo que não seja parte de seu trabalho?"
"Sim"
"Errado você só ajudara aqueles que sejam de sua missão e sem discussão"
"Tudo bem" eu podia dizer sim, mas meu coração sabia que era mentira.
"O resto com o tempo você vai aprender, tem alguma duvida" ele entrega-me o notebook.
"Eu acho que minhas habilidade tão mais forte"
"Sim elas tão bem melhores"
"É por isso que tenho que sair de casa?" perguntei aflita.
"Sim e não, caso você surte não será como da primeira vez, será bem pior" ele fez uma pausa. "E também podem querer usar sua família contra você"
"Si eu ficar afastada eles estarão seguros" ele confirmou com a cabeça "nossa" senti um nó formasse em minha garganta, só de pensar em minha mãe ou Jonh em perigo já me fazia pirar. "Quando saio de casa"
"Rápido. Já estou organizando uma estratégia enquanto isso Arthur vai treiná-la para batalhas"
"Tipo luta"
"Sim, nesse momento ele está preparando o salão para seu treino" Angel saiu da sala.
"Onde fica o salão" gritei para ele me ouvir.
"Lá em baixo depois te monstros e não precisa gritar esqueceu audição avançada" ele voltou para a sala com uma bandeja cheia de agulha e líquidos estranhos.
"Vou aprender, pra que isso?" apontei para a bandeja.
"O que você acha de tatuagem" ele sorriu.
"Gosto só que minha mãe é contra. por que?" seu sorriso ficou maior. "Você vai fazer uma tatuagem em mim"
"Quase isso, depois você cobre" ele pegou meu braço e passou um liquido preto. "Veja" ele mostrou um desenho no meu braço era quase imperceptível.
"Como isso foi para ai" puxei o braço para ver melhor.
"Está ai desde o dia em que você foi transformada, agora eu preciso abri-la" ele explicou.
"É preciso" tentei achar uma saída.
"Sim, você vai ficar mais forte principalmente agora que vai sair em missão" ele pegou o notebook, mostrou uma foto igual ao símbolo dos guerreiros que eu tinha visto na pasta.
"É igual a do meu braço" continuei a ver as linhas do símbolo "como assim missão" fiquei confusa já que eu ainda ia treinar.
"Você vai trabalhar com Arthur e mais dois, Lionel um protetor e Li-Hua uma guardiã, você vão caçar Cristina e sua gangue."
"Ok" fique aturdida "vai dar tempo"
"Claro. Agora me der esse braço" ele voltou a pegar meu braço. "Arthur venham agora" ele chamo-lhe.
"Ele vai ouvir"
"Ouvi sim" a voz de Arthur era abafada mais clara.
"Sofri tanto me concentrado pra nada, agora parece que naci com esses dons" falei mal humorada.
"Que drama em Stefany " Arthur apareceu na sala em um traje vermelho escuro parecia muito com roupas de academia. Ele parecia mais relaxado como se um peso fosse tirado de seus ombros.
"Nem comecem não quero ter que comprar outra mesinha" Angel começou a reclamar.
"Vou ser uma boa menina" tentei parecer inocente.
"Vamos ver" ele foi na cozinha pegou uma vasilha de ferro com um alicate. "Hora da tortura de verdade"
"Como assi" minha palavras morreram quando Angel cortou-me com um estilete. "Você tá louco" tentei puxar o braço em vão.
"Não mexa-se ou vai ser pior" ele disse.
O processo continuo por alguns minutos, mas parecia um século. Primeiro Angel cortou com o estilete todo o símbolo depois passou um liquido âmbar podre, doeu de mais. Com as agulhas ele colocava pequenas gotas de ouro derretido da vasilha que Arthur tinha trago. Cada gosta era como se meu braço estivesse sendo arrancado e depois colocado no lugar de novo. De vez em quando os corte sem ouro se curavam, então era obrigado abrir os cortes novamente.
"Acaba logo merda" resmunguei tentado segurar um grito "ai droga"
"Calma ainda falta" Angel continuo até a última gata de ouro ser colocada. "Como se sente" ele enchugou o suor da testa.
"Um merda" falei enquanto olhava o símbolo dourando em meu braço, não era grande mais era bem visível.
"Vou pegar a segunda rodada" Arthur saiu e voltou com outra vasilha incandescente.
"Que porra de segunda rodada é essa" tentei leva-me mais Angel me impediu.
"Sem pirraça, você vai ter que aprende a conviver com a dor"
"Bando de sádico são vocês" entreguei meu braço relutante, Arthur deu-me um leve sorriso.
Angel puxou todo o ouro com uma pinça, sangue e carne queimada ficaram presos ao símbolo dourando na bandeja. Como com o ouro ele fez o mesmo processo usando prata depois cobre. No final ele limpou o sangue seco e as manchas dos produtos que ele tinha posto em meu braço.
"Que tal" ele mostrou-me o que si parecia um queimadura.
"É lindo não vou mentir" olhei o símbolo em minha carne. "Espero nuca mais ter que fazer essa merda de novo"
"Que bom que é só um" Angel riu "se bem que para escondê-la você terá que corta o símbolo. Seu sangue as fará ficar invisíveis aos olhos humanos"
"Tá de brincadeira" ele negou com a cabeça "então cadê as de vocês?" perguntei analisado eles.
"As do meu clã ficam no peito esquerdo" Arthur disse.
"Quer dizer que a sua é"
"Também no pulso" Angel tirou uma pulseira larga do braço direito. Seu símbolo era igualmente ao meu. "Doeu igual ao seu também" ele voltou tirou onda de mim.

Uma Nova Guerreira Onde histórias criam vida. Descubra agora