TREINAMENTO PESADO

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Depois que meu braço parou de dar cãibras Angel mostrou-me como esconder a marca. Parecia simples, na verdade era simples, mas envolvia mais dor e mais sangue derramado. Eu teria que com um estilete corta as linhas do símbolo o sangue a esconderia por vinte e quatro horas, claro que ele mostrou-me como era para si fazer, ou seja mais corte.
Minhas emoções também estavam mais contidas mesmo quando eu queria matar ele pela dor que ele causou, ainda assim não fiquei como uma louca guerreira. Com certeza isso facilitaria minha vida.
"Seu braço já curou-se totalmente" não era uma pergunta e sim uma afirmação "Arthur faça seu melhor" Angel pediu antes de sair.
"Por que ele disse isso" encarei Arthur "pensei que ele ia me treinar também" falei levemente desapontada.
"Garanto que sou bom como ele" Arthur não pareceu ofendido. "Angel tem muito o que prepara para nossa partida"
"Nossa que dizer eu e você" pensei na missão que faríamos juntos "ah e o protetor e a guardiã"
"Exato"
"Se você é tão bom, por que ele pediu o seu melhor?"
"Simples, temos pouco tempo você tem que aprender a lutar, se defender e matar seus oponentes antes mesmo de encontrar Cristina, você ainda não desenvolveu suas habilidade de velocidade e agilidade então temos muito trabalho e pouco tempo" ele não estava de brincadeira.
"Ok. Podemos começar agora" falei nervosa, mesmo já tendo matado alguém eu ainda estava bem incomodada pelo fato de não ter sentido nada.
"Vamos" ele caminhou para o escritório eu o segui "seria bom é claro si você não tiver planos, poderia vir a tarde também" ele empurrou uma estante, por trás tinha uma passagem que levava a escadas.
"Tudo bem" disse enquanto descia o lance de escadas "nossa" foi a única palavra que consegui dizer para descrever aquele ambiente.
Um grande salão com quase nada apenas alguns armários nas paredes, uns cilindros de ferro pendurados e outros presos ao chão tinha até alguns pesos e máquina de musculação no salão.
"Espere até ter sua arma" ele disse rindo de minha expressão.
"Arma tipo revolver, uma metralhadora com certeza" falei animada de mais.
"Não. armas tipo espadas, adagas, flexa e muitas outras" ele explicou.
"Só armas brancas certo" ele afirmou com a cabeça. "Como vai ser eu vou escolher ou alguém vai me dar"
"Angel vai resolver isso também" ele viu minha cara feia "você escolhe ele só pega" ele sorriu enquanto pegou um saco de tecido vermelho escuro.
"O que é isso" apontei para a sacola.
"Sua roupa de treino" ele jogou o saco para mim, peguei com facilidade "vejo que seu corpo já está lhe ajudando, isso é muito bom" ele falou animado.
"Onde posso me trocar" ele apontou para uma porta perto das escadas. "Obrigado"
"Da próxima vez observe bem o ambiente em que entra, você pode Encontra rotas de fuga ou esconderijo caso necessite" seu tom era sério.
"Sim" respondi antes de entra pela porta.
O banheiro tinha um boxe com um chuveiro enorme, uma pia de mármore, um vaso, vários ganchos cada um tinha uma plaquinha com nosso nomes o meu, o de Angel, Arthur, Lionel e lótus quem seria esse. Troquei de roupas rápido pus minhas roupas no saquinho e pendurei no meu gancho. Antes de sair prendi meus cabelos em um coque samurai, olhei no espelho a roupa de treinos era composta por uma regata e uma calça de malha justa, as duas peças eram vermelhas escuro no mesmo tom das de Arthur. saí do banheiro pronta pro que der e vier.
"Pronta" Arthur falou como um general.
"Sim" tentei segurar mais saiu "senhor" sua expressão rígida suavizou só um pouquinho.
"Primeiro você dever aprende a cair, segundo aprenda a derrubar, terceiro como matar e quarto nunca deixe um inimigo pegar em seu pescoço"
"por que?"
"Será seu fim" ele veio a mim "caso alguém aperte ele você vai desmaiar" sua mão envolvem meu pescoço com firmeza "veja" ele falou antes de aperta com toda força meu pescoço. O ar fugiu de meus pulmões por mais que eu tentasse me solta não conseguia, meus músculos ficaram fracos e o mundo escureceu. "Vamos Stefany " Arthur sacudiu meu corpo.

"Você ficou louco" o empurrei para longe "você quase me matou" falei ofegante, passei a mãos pelo pescoço ainda dolorido.
"Você não morreria de asfixia, mas caso fosse um rebelde ele jamais a esperaria acorda para enfiar uma arma fundida em seu coração" seu tom ficou duro.
"Você não é um rebelde seu merda, explicasse ao invés de fazer porra" me levantei ainda levemente zonza.
"Você está viva fique satisfeita" seu tom ficou ainda mais ameaçador "quando estivermos nessa sala agiremos como inimigos" ele explicou.
"por que?"
"Será mais fácil aprender" ele fez uma pausa, seu rosto ficou um pouco mais suave. "Não é por mal, se fizermos assim você vai desenvolve-se mais rápido"
"Pode até ser, porém não gostei disso" olhei para seus olhos de esmeraldas, por que não parava de querê-lo mesmo agora.
"Veja desse modo, no trabalho todos tem que ser profissional mesmo que esteja trabalhado com um amigo, mãe, pai, irmão, etc... Assim vai, a empresa ou o que seja, quer que você os trate como colegas de trabalho não como alguém próximo" seu critério era bem compressivo.
"Entendi, nós formamos uma grande empresa, somos apenas colegas nada mais" senti um aperto no peito ao dizer essa frase. "Nesse momento nosso trabalho é lutar um contra o outro"
"Sim. fora daqui"
"Não existe fora daqui, desde o momento em que tornei-me um guerreira, seremos sempre colegas de trabalho" falei isso mais pra mim do que pra ele.
"Podemos ser bons colegas" ele quase sussurrou. "Bom agora vamos ver seu desempenho em cair"
"Cair" a palavra saiu sem querer. Ele sorriu será que eu era uma pateta pra ele.
Eu já tinha caído muitas vezes na vida até um acidente de carro eu já tinha sofrido, mas nada se comparava a dor que meu corpo tava sentido naquele momento. Depois de muitas quedas e quando digo queda não do tipo tropeça era do tipo seu corpo ser arremessado no chão com toda força. Arthur mostrou-me todas os meus pontos de apoio mesmo assim fracassei quando ele me deu uma rasteira. Frustrada tentei derrubá-lo o que só me fez cair de cara no chão quando ele se moveu rápido do lugar.
"Tome uma água" ele jogou uma garrafa, não perdi tempo bebi todo o conteúdo. "Por mais que parece ruim você está indo bem" não ouvi sarcasmo em sua voz.
"Só queria saber como" disse limpado a água que escorreu pelo meu queixo.
"Você não quebrou nenhum osso, levantasse rápido e o melhor você atacou-me isso mostra seu poder" sua explicação me deixa mais tranquila.
"Se você tá dizendo" falei aliviada, era bom saber que não estava tão mal.
O fato de ver melhor e ser mais rápida ajudou-me a compreende os movimentos que devia fazer quando fosse pro chão assim podia ter vantagem em mim reerguer e atacar.
"Agora vamos pra luta ofensiva você vai tenta fazer o que eu fiz ok" acenei com a cabeça. Rapidamente Arthur pulou em cima de mim, fracassei ao tentar sair da sua frente ou de fazê-lo tropeçar.
"Lembre-se use meu peso contra me e tente me distrair certo" ele ficou de novo em posição de ataque. Dessa vez consegui sair do caminho, mais fui pega de surpresa quando ele puxou minha perna, cai com todo corpo no chão frio meu ar fugiu dos pulmões.
"Golpe sujo" reclamei ofegante. "Já sei inimigos" cortei seu discurso antes mesmo de começar.
"Faça o que for preciso pra sobreviver" ele ajudou-me a levantar.
Comei a prestar mais atenção aos seus movimento e aos meus movimentos, corrigi meus erros só restava fazê-lo cair. Tente derrubá-lo com o impacto de meu corpo não deu certo, usar seu peso falhou. A verdade era que toda vez que eu o atingia levava ou um soco ou um chute, por várias vezes senti o gosto de sangue em minha boca. Eu estava cansada, mau humorada e furiosa comigo mesmo eu só queria era chorar com tanto fracasso.
"Vamos deixa a guerreira sair deixa de ser tão fraca" Arthur gritou antes de mim dar uma joelhada no estômago.
"Eu não posso" disse ofegante, cai de joelhos "eu não" comecei a chorar. Senti as mãos de Arthur envolvem meus braços tentando me erguer. Nesse momento eu queria vingança por tudo que ele me fez passar, mesmo sendo para meu bem.
"Calma" sua voz era suave.
Eu já estava contida, mas continuei fingindo ser fraca. Quando ele me abraçou usei isso ao meu favor, usei toda força que tinha para dar-lhe uma joelhada no estômago, ele cambaleou para traz seus olhos estavam cheios de surpresa. Antes que ele pudesse reagir envolvi minha perna direita na sua e empurrei seu corpo para traz, ele caiu com todo corpo. Por mais que eu quisesse bater mais nele essa pequena vitória seria suficiente por hoje.
"Nuca baixar a guarda ok, fazer o que for preciso pra sobreviver ok, usar o peso do adversário contra ele ok e ah eu ganhei" ergui minhas mãos como se segurasse um troféu.
"Lágrima não fucionam" ele disse agora ranzinza.
"Inimigos nesse recinto certo você falhou aceita que doi menos" eu sabia que eu realmente tinha desmoronado.
"Aceito" ele levantasse, sorrido "tudo bem você mandou bem"
"Viu" falei envergonhada eu era uma fraude.
"Você não tem senso de honra Stefany " Angel falou no pé das escadas, ele entrou sem que ninguém percebesse.
"Isso é bom ou ruim?" perguntei confusa.
"No nosso mundo isso é muito bom" ele sentou no degrau "Arthur falou como você executou a rebelde"
"Arthur fala de mais" resmunguei.
"Para uma iniciante você fez um belo trabalho mesmo que a outra menina fosse uma novata na área também"
"Como assim, ela não era um orup completa?" Arthur pareceu chocado.
"O que tem haver si ela era ou não?" olhei tanto para Angel como para Arthur os dois pareciam conversa por telepatia. "Vão me dizer ou não" falei um tom mais alto.
"Quer dizer que aquilo foi a porra de um teste e adivinha você passou" Arthur falou com raiva.
"Teste porque eu passei" ele olhou-me como se eu fosse um monstro "por qu5ê você tá com raiva de mim eu não fiz nada a não se salvar sua vida" gritei, porque ele sempre fazia isso, hora era gentil hora era um idiota e porque a droga do meu corpo e porra da minha mente o queria tanto.
"Eu nunca precisei de você" seus palavras era como ácido em meu corpo.
"Ótimo por que não vou ser burra para repetir um erro duas vezes" falei baixo mais meu tom era com adagas de gelo.
"Chega os dois, vocês vão ser de uma equipe tratem de deixarem essa merda de lado" Angel agora estava ao nosso lado. "Arthur não é culpa de Stefany agir por institutos você sabe, como também sabe com Cristina pode ser ardilosa"
"Desculpa eu tô só com a cabeça cheia e"
"Descontou tudo em mim, eu também tô cheia de sempre ser seu saco de pancadas sabia" encarei Angel. "Que teste foi esse"
"Duas novatas a melhor é a mais poderosa você ganhou você se tornou um membro valioso para Cristina ainda mais agora que você teve contato direto com nós"
"Eu já falei não vou trair o clã" olhei para Arthur "era disso que tinha medo"
"Não tenho medo, acabou o treino hoje" ele parecia realmente arrependido, tive vontade imediata de perdoá-lo mais resiste.
"Que bom" falei com cinismo, ele começou a subir as escadas quando o chamei "será que você pode não ouvir o que vou fala com Angel agora é particular"
"Não ouço atrás das portas"
"Nós não precisamos disso não é" ele ficou ainda mais chateado, seus olhos foram de mim a Angel como se de algum modo ele queria que eu estivesse falando com ele não com Angel. Esse cara ia acabar com minha sanidade.
"Não se preocupe" ele subiu o resto das escadas correndo.
"Pode falar ele não vai ouvir" Angel defendeu Arthur.
"Eu sei" mesmo que Arthur fosse leal ao clã eu confiava nele.
"O que foi é algo em relação a sua viagem, eu já estou cuidando de tudo" fiquei meio em choque, então nós partiríamos logo.
"Não é isso" minha voz soou fraca, limpei a garganta. "É que depois que eu ontem matei aquela menina eu fiquei"
"Stefany não fique si culpando, a primeira vez sempre é ruim"
"O problema é esse eu não estou sentido nada" sentei-me no chão com as mãos no rosto. "Não tô com culpa, remorso, feliz nada é como si tivesse acontecido. Eu queria saber se é por causa do sangue guerreiro que corre em minhas veias" olhei esperançosa para ele. Eu queria muito que fosse isso, não queria ser um ser frio.
"Não é por isso" e lá se foi minha esperança. "Eu não sou bom nessa área mais acho que você está em conflito"
"Tipo eu quero ter culpa mais também não quero me sentir culpada" ele faz que sim com a cabeça. "Isso é uma puta merda"
"É tudo muito novo ainda" Angel parecia impaciente.
"O quê foi?" perguntei.
"É que vocês vão viajar no final de semana" ele cuspiu a noticia.
"Já" meu mundo meio que rodou.
Fazia uma semana que entrei nesse mundo, na noite passada passei realmente a ser um membro fixo e agora teria que abandonar tudo e todos. Senti meus olhos queimarem as lágrimas estavam preste a pular fora. "Vou me trocar" definitivamente corri para o banheiro.
"Tenho que resolver o porquê de sua viagem. Feche a passagem quando passar" a voz de Angel era abafada mais clara.
"Sim" falei baixo, mas sabia que ele ouviu já que ele saiu do salão sem dizer mais nada.
Ao mim ver no espelho fiquei apavorada meus cabelos pareciam ninho de passarinhos depois de serem destruídos. O pior era os grandes hematomas e cortes que estavam espalhados por meu rosto e braços. Tirei rápido a roupa, a visão era bem pior as manchas estavam quase pretas. Pensei em ir logo embora mais meu cheiro não estava lá dos melhores, ainda mais com aquele chuveiro enorme me chamando. Passei meia hora debaixo da corrente de água quente. encontrei sabonete liquido no armário, o cheiro era bom flor de laranja e avelã.
Subi as escadas com os cabelos ainda pingando. Fechei a passagem, mesmo o armário sendo bem pesado com minha nova força parecia arrastar papelão. Não vi sinal de Arthur nem Angel o que era perfeito eu queria mesmo ficar comigo e meus pensamentos por um tempo. Fiz o caminho de casa os mais devagar possível. Pensei muito em viajar por todo o mundo, mas nunca pensei em sair daqui. Saber que ia deixa minha mãe, meu irmão e amigos pra traz doeu muito. As lágrimas finalmente vieram. Caminhei quase sem ver pela torrente de água que saia de meus olhos, por sorte as ruas estavam vazias.
No dia seguinte eu estava um verdadeiro lixo. Angel podia aparecer a qualquer momento. O que minha mãe ia dizer, como eu podia deixar tudo para traz, eu não sabia se podia voltar ou teria que fingir minha própria morte. Passei o dia no modo automático, falava quando falavam comigo, comi mesmo sem fome. Por fim chegou a hora de voltar a treinar. Saí de casa umas quatro horas. Minha desculpa da vez era ajudar Arthur com a faculdade dele. Mamãe não disfarçou seu desconforto em nenhum momento. Arthur era o único em casa, ele estava frio comigo, impessoal. Eu não estava entendendo o porquê daquilo será que ele preferia que fosse eu a perdedora, que eu tivesse morrido ao invés de matar. Eu estava pra lá de frustrada com aquele clima.
O treino foi bom, melhor do que eu esperava. Consegui derrubá-lo várias vezes e ainda aprendi novas formas de imobilização. No salão Arthur até parecia mais relaxado, talvez tenha sido porque ele pode descontar todos seu desgosto em mim, não o culpava já que tinha feito o mesmo.
Angel chegou antes deu ir embora. Ele tinha duas noticia uma era não sei, a outra bem ele já tinha a desculpa perfeita para minha saída da cidade. Ele não me explicou o que era só disse que no dia seguinte ia está na minha casa. A outra noticia era que Li-Hua e Lionel chegariam também no mesmo dia. Só me restava esperar e ver no que ia dar.
Eram dez e quinze quando vi o carro de Angel parar de frente a minha casa, fiquei indecisa se eu ia recebê-lo ou não. Por fim deixei que minha mãe chamasse. Ela tinha recebido o dia de folga sabe-se lá porque, provavelmente tinha dedo de Angel pelo meio. Ouvi quando minha abriu a porta e convidou ele para entra.
"Bom dia, a senhora deve ser a mãe de Stefany " Angel falou todo educado. Será que ele sabia que eu estava ouvindo.
"Sim, quem é o senhor" minha mãe respondeu receosa.
"A perdão, sou Angel meu sobrinho é amigo de sua filha"
"Ah, você é o tio de Arthur certo" ela ficou mais relaxada. "Entre por favor, eu vou chamar Stefany "
"Não é preciso meu assunto é com a senhora" Angel falou. Ouvi o som de espuma sendo esmagada, ele devia ter sentado no sofá. "É sobre o futuro dela"
"Meu deus minha filha tá grávida" eu me assustei com a conclusão precipitada de minha mãe.
"Não senhora, na verdade é sobre os estudos dela" Angel parecia desconfortável.
"Desculpa é esses jovens são tão cabeça de vento" ouvir o tom envergonhado de minha só serviu para me deixar ainda mais triste. Como vou deixar essa mulher.
"Eu entendo a senhora" ele fez uma pausa. "Bom, ela contou algo sobre meu trabalho"
"Não, na verdade ela mal fala sobre vocês"
"Meu sobrinho falou que sua filha sonha em fazer faculdade de turismo. Disse também que ela saber falar com fluência inglês e espanhol e esta agora querendo aprender italiano" fiquei de boca aberta no quarto.
Como ele sabia de tudo isso, eu nunca desse a Arthur sobre meus sonhos nem quantos idiomas eu sabia. Eu sabia que ele não era brasileiro por causa do leve sotaque que tinha, mais fora isso eu não sabia quase nada nem dele nem de Angel.
"Sim, ela sempre ficou entusiasmada em conhecer o mundo" ouvir o orgulho que minha mãe tinha por mim, fez com que algumas lágrimas traiçoeira fugissem.
"O ponto é, minha Empresa trabalha com turismos e os donos estão reunindo um grupo de jovens para viajar pelo mundo fazendo fotos, conhecendo e catalogado as paisagens e pontos turístico fora muitas outras coisa"
"E você quer que Stefany seja desse grupo"
"Sim, ela poderia ganhar um emprego, uma bolsa de estudos em uma faculdade depois que a viagem acabasse" ele continuou explicando as vantagem que eu teria, enquanto eu chorava mais e mais no quarto.
"Eu só quero saber quanto tempo vai durar, que garantia eu tenho que isso não é uma farsa e acima de tudo com quem ela vai viajar senhor Angel" minha mãe parecia aborrecida será que ela acha que eu sabia.
"A viagem deve durar entorno de um a dois anos vai depender do sucesso. A senhora pode entrar no nosso canal na internet ou buscar no Google mesmo por informação sobre nossa empresa e seus meios" ele fez uma pausa, ouvi o farfalha de papel. "Aqui tem todo o esquema sobre a viagem"
"Ótima mais o senhor não falou ainda quem ira com ela"
"Desculpe, o grupo será feito por quatro jovens duas meninas e dois meninos. Caso sua filha for viajar, será ela e Li-Hua e os meninos Lionel e meu sobrinho que já fez outras viagem comigo."
"Só eles sem mais ninguém" ela não tinha gostado nada da história.
"Sim, todos são maior de idade, tem gosto por conhecer novos povos, culturas, comidas e idiomas" ele explicou com calma.
"Eu não sei. Quando seria essa viagem"
"Bom ai tá o problema, a empresa exigiu que o grupo começasse já nesse final de semana"
"Como tipo daqui a quatro dias isso é impossível" ela parecia perdida.
"Eu sei mais é o sonha de sua filha" ele usou de sentimentalismo, o odeio por jogar com minha mãe.
"Eu nunca a impediria de nada, mas tem muito o que resolver roupas, malas, passa porte" como era horrível ver minha mãe pensar tanto em mim enquanto eu estou a enganado. Eu realmente estava me odiando.
"Stefany vai receber uma salário capaz de mantê-la bem e as suas paradas para descanso será por conta da empresa" Angel continuou a enrolar ela. Não suportei mais parei de ouvir. Esperei até ele sair.
"Stefany " minha mãe chamou na porta do quarto. "Abre"
"Já vou" antes de abrir olhei se estava com olhos vermelhos, felizmente qualquer sinal de choro tinha sido apagado. "A porta está destrancando mãe"
"Eu quero falar com você" ela estava seria.
"John aprontou de novo" fingi não saber de nada. Minha mãe sorriu.
"Não, na verdade ele disse que ta namorado com tayna você sabia"
"Namorado, mais já eles só ficaram ontem" fiquei abismada por ele já ter elevado seu relacionamento.
"Parece que agora ele toma jeito" ela ficou pensativa. "Mas é sobre você que vim falar"
"O que foi mãe" tentei disfarçar o nervosismo em minha voz.
"O tio de seu amigo veio aqui hoje"
"Qual amigo" comei a mexer em minhas coisas para distrair. Ela arqueia uma sobrancelha.
"Arthur"
"Ah, o que Angel queria, tem algo de errado com eles" com toda essa atuação eu poderia ganhar até um Oscar.
"Lembra-se que você estava planejando fazer faculdade de turismo, até já fez cursos de línguas" fiz que sim com a cabeça, falar tava ficando mais difícil. "Bom Angel veio me propor um meio de você consegui isso e muito mais"
"Sério como" tentei por o máximo de entusiasmo em minha voz.
"Bom, vai ter um grupo de jovens como você que vão viajar pelo mundo, depois a experiência vocês terão uma bolsa em qualquer faculdade desejada" ela parecia mais animada agora.
"Sério isso parece perfeito"
"Você vai ganhar uma boa grana e pode me visitar uma vez por mês, só pro final de semana é claro" ela me informou.
"Isso é perfeito" saber que eu poderia vê-la realmente me deixou feliz. Parecia que nem tudo seria ruim.
"Só tem um problema bebé" ele acariciou meus cabelos. "Você tem que parti nesse final de semana"
"Tava bom de mais"
"Nada de desanimo, você vai viu" ela me encorajou "eu vou comprar suas malas já já. Você tem roupas suficiente e" ela não conseguiu terminar a frase, eu estava em prantos. "Calma bebé, você vai ficar bem, nós vamos nos falar direto"
"Eu te amo mãe tanto" falei entre soluços "não queria te abandonar"
"E quem disse que você vai me abandona em, você vai só segui seu caminho. Sua viagem só foi adiantada não é" ela me conforta.
"Eu sei, vai ser o melhor" a abraço com todo meu amor.
"Ele disse que você tem de ir lá hoje" ela me da um beijo. "Parece que os outros integrante chegam hoje"
"Tudo bem"
"Avise as meninas certo"
"Certo" enxugou minhas lágrimas. "Eu ti amo mãe"
"Eu também meu bebé" ela saiu me deixando sozinha. Meus corpo parecia tão vazio sem seu conforto.
As meninas aceitaram a noticia não tão bem como minha mãe. Carmem ficou logo desconfiada, ela tava achando que eu ia fugir com Arthur. Taynara ficou brava porque não poderíamos fazer o que planejamos antes que cada uma fossem para suas faculdade. Mary bem ela lamentou minha falta para as festas. Depois de muita bajulação elas aceitaram, mas eu teria que ir a um jantar com toda a turma e levar meus parceiros de viagem.
Tudo resolvido me senti até mais aliviada, não teria que me desligar de minha família e amigos, eu não faria isso nem obrigada. A viagem não era totalmente mentira, pois teríamos que caçar Cristina por todo lugar. Eu tinha um conta a acertar com ela, uma não duas. Só restava conhecer os dois integrantes do grupo e suporta as oscilações de humor de Arthur. Arthur como esse cara estava me deixando louca, hora eu queria beijá-lo com toda força, hora eu queria mata-lo.
A casa de Angel já tinha tornando-se familiar para mim. Não fiz cerimónia quando entrei. Depois de ver que não tinha ninguém nos cómodos normais da casa fui direto para o salão secreto. Encontrei Arthur socando um dos cilindro de ferro. Seu corpo estava todo definido, a cada soco que dava seus músculos ficavam mais definidos. Ele parou seu treino e me encarou.
"Vai ficar só olhando" ele falou rude. "Pegue o uniforme não temos tempo a perder"
"Sim senhor BI" fui até ao armário onde tinha visto ele pegar meu uniforme ontem.
"Por quê BI?" ele perguntou antes de voltar a socar o cilindro que faziam um som insuportável.
"Agora você quer papo" peguei a roupa e fui para o banheiro sem dizer mais nada.
Quando voltei ele estava pondo algumas armas brancas encima de uma mesinha. Observei ele manusear uma espada prateado, bem parecida com a que ele tinha no estacionamento da boate.
"Pra que as armas?" perguntei ao me aproximar.
"Não é só luta que você vai aprende" ele me encarou sério. "Escolha uma, vamos saber com qual você se da melhor"
"Ótimo" olhei com atenção para cada faca, espada, adaga e muitas outras armas brancas que tinha lá. Optei por um par se Saí. Sempre gostei dessas armas nos filmes, também contou o fato der ter sido minha primeira arma nessa vida nova.
"Ótimo agora veja qual é a melhor forma de usá-las" ele caminhou pelo salão até um grande armário. Ele tirou de dentro um boneco de borracha. "Tente fazer o maior estrago em menor tempo e com poucos golpe"
Arthur mesmo mal-humorado era um ótimo professor. Treinei no boneco por muito tempo até que com um golpe consegui acerta o lugar onde seria o coração. Descobri que um descendente só morre se for acertado no coração por uma arma fundida. Tive sorte quando atingi Suzi pelas costas, a posição que ela estava foi precisa para meu sucesso. Com certeza foi um golpe de sorte.
"Agora vamos treinar corpo a corpo" ele voltou a pegar o boneco dessa vez para guardar-lhe.
"Tipo ti golpear com a arma, você ta louco ou o que" fiquei chocada.
"Não, você vai tenta mas é claro que vou revidar" ele pegou a espada e apontou em minha direção.
"Essa armas não são de verdade são?" ele abriu um sorrisinho malvado. Nossa como ele ficava gostoso fazendo o homem mal.
"Veja como elas são falsas" ele passou a navalha em seu braço, logo um rio de sangue começou a escorre pelo ferimento.
"Você é louco" dei dois passos para trás.
"Veja" ele mostrou a ferida. O sangue já tinha parado, a cerne estava unindo-se. Rápido o ferimento não existia mais. "As armas ferem mais somos imunes"
"Meu deus isso é de mais posso tentar?" perguntei entusiasmada. Ele faz que sim com a cabeça. Imediatamente enfie a saí em minha perna direita. "Ai que merda" gritei de dor. Minha perna ficou dormente, cai de joelhos segurando firme minha perna.
"Eu disse que somo imunes, não que não sentimos dor"
"Ti odeio idiota, seu BI de merda" xinguei ele. Pouco a pouco a dor foi passando até não resta nada.
"Chega de corpo mole, você vai ter que suporta dores mais violeta que essa" seu tom tornou-se duro.
"Seria bom saber pelo menos o que devo esperar" fiquei de pé, já estava cheia de suas atitudes de merda, de seu comportamento bipolar.
"A morte é o que a aguarda se você não se esforçar" ele gritou, seus olhos estavam carregados de preocupação, mas não devia ser por minha causa, talvez ele achasse que eu seria o ponto fraco da equipe só poderia ser.
"Por quê você faz isso em? Uma hora agi como um colega legal outra como um puta tirano" não escondi o descontentamento e frustração que ele me causava.
"Você é fraca sentimental de mais" enfim a confirmação, eu seria o elo fraco da equipe. "Só espero que Cristina veja isso também"
"E você é um bastardo imundo" gritei enquanto tentava golpear seu ombro. Ele esquivou com facilidade o que serviu só pra me deixar ainda mais furiosa.
"A raiva acabou de deixa-la desorientada" ela falou enquanto cortou meu braço e minha coxa. Quase cai de dor mais suportei com toda força.
"Eu não vou ceder" falei entre lufadas de ar.
Tentei novamente atacá-lo, ele bloqueio o golpe mas fui mais esperta enquanto ele prendia nossa armas eu lhe dei uma joelhada no estômago. Ele cambaleou para trás, usei a oportunidade para desferir outro ataque, ele conseguiu se defender. A cada golpe que eu dava ele se defendia ou esquivava. A cada golpe que ele dava eu esquivava e revidei.
Chegou certo momento em que ele consegui pegar meu pescoço. Senti os pontinho pretos me cegar. Com o restinho de força que estava-me eu enfie a saí fundo em sua jugular o sangue escorreu em seu pescoço. O corpo dele ficou mole, seu aperto ficou mais fraco, foi fácil sair e derrubá-lo no chão. Antes que ele recuperasse suas força montei em cima dele impedindo que si levantasse.
"Ti derrubei otário" falei vitoriosa, era tão bom descarrega a raiva ainda mais sabendo que ele ficara inteiro em pouco tempo.
"Você é uma perdição" seu tom era quente, fez meu corpo todo se arrepiar.
"E você é um BI do carai" ele tentou rolar sobre mim, mas fui mais esperta peguei sua espada e joguei longe. "Nada disso admita que essa eu ganhei" minha voz ficou mais baixa quase um sussurro.
"Ou" assim que ele terminou a frase eu enfie a ponta de minha arma em suas costelas. "Você é cruel" ele falou quase sem fôlego.
"Diga BI" insisti.
"Nunca" ele tentou se levantar, minha novo força fez com ele só conseguisse ficar sentado. Pior comigo em seu colo, minhas pernas estavam em volta de sua cintura, meu rosto a poucos cêntimos do dele. O lugar ficou mais quente.
"Por favor BI" não sabia nem mais o que eu tinha pedido. Vi os olhos de Arthur analisarem o meu corpo, suas mão estavam em minhas costa e seus olhos ficaram escuros. Eu já vi isso antes, ele queria me beijar tanto quanto eu o queria, seus olhos estavam analisando meus lábios como uma criança olha para um doce. Eu podia tê-lo deixando tomar a iniciativa, mas talvez ele nem fosse. Acabei com o espaço que restava entre nós, nosso lábios uniram-se em uma leve carícia, depois eu dei um beijo um pouco mais demorado, por fim Arthur me tomou nos braços. Suas mão seguraram firme meus cabelos enquanto sua boca devorava a minha, era como dois faminto tendo sua primeira refeição depois de dias sem comer nada. Sua boca mesmos feroz ainda era macia e apetitosa. Quando dê-lhe uma mordida no lábio inferior, Arthur rosnou me puxado ainda mais para perto dele. Era tão bom enfim saber como era ter sua boca na minha, sentir seu corpo definido contra o meu. Agarrei seus cabelos eram tão sedoso como pensei. estávamos perdidos um no outro a ponto de esquece quem éramos.

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