UMA ESCOLHA UM DESTINO

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Depois que deixei as forças me levaram pra longe de todos que eu amava fiquei sozinha em um lugar escuro. Mim lembrava muito dos meus sonhos com vampiros, um quarto escuro sem ninguém e depois que finalmente descubro a luz ela era feia de mais pra mim aceitar. Mas ser uma guerreira ou vampira não foi tão ruim, pelo menos os meus amigos parceiros iam viver bem e Arthur não ia mais carregar a culpa pela morte de sua irmã. Cristina estava tão morta quanto eu.
Esperei por algum tempo não sei ao certo quanto pode ter sido alguns minutos ou horas ou dias. O tempo era estranho meu corpo estava estranho vazio, mas não do tipo ruim era mais para uma certa paz. Se bem que eu não queria paz, não depois que estava sentido as alegrias da liberdade, os calafrios e fogo de uma paixão. Sentia saudades do amor de mãe e até mesmo do chato do John de minhas amigas. Ficava imaginado sera que eles ja me enterraram ou deram-me o enterro dos descendentes.
Depois de mais algum tempo duas novas coisa sugiram em meu refúgio gelado. Um já era bem conhecido, a adaga de lírio estava em cima de uma mesinha de pedra, ela ainda tinha o sangue de meu corpo em sua ponta. Do outro lado tinha uma porta aberta que emanava uma luz calma e reconfortante. Provavelmente era pra me escolher se eu queria ir pela porta para o descanso eterno ou ficar com a arma que causou minha ruína. Olhei para a arma, Lionel tinha razão a adaga era mesmo maldita, ela tirou tudo de mim.
Outro pensamento me ocorreu e se tudo não passasse de um sonho e eu acordasse em meu quarto na minha antiga vida. Ou talvez fosse os sonhos que eu tinha com a adaga lírio e do nada ela pulasse em cima de mim e virasse uma flor devoradora de coração e puf acordasse nos braços de Arthur. Como seria bom me beliscar e acorda, bem não foi por falta de tentativas só que não era sonho eu tinha morrido mesmo. Restava-me escolher meu caminho. Olhei para a adaga e para o portal, já tinha feito minha escolha.
Caminhei até a porta, a arma só me trouxe dor e medo era hora de viver em paz. A cada passo que eu dava da porta mais tranquilidade invadia meu espírito, mas ainda assim eu olhava pro lado onde a adaga se encontrava. Faltava uns três passo para a porta quando um dejá vu me bateu, lembrei das palavras claras do orup quando assumiu o corpo de Arthur. Ele disse [o medo pode me fazer temer minhas escolha, pois delas eu poderia viver ou morrer] era algo assim. Mais sera que ele sabia que isso ia acontecer que se eu matasse Cristina eu também morreria ou se trata disso, da escolha entre a porta e a adaga. Mais eu já estava morta como eu poderia morrer mais, isso não batia. Era sobre Cristina, mas não fiquei com medo de matá-la.
Dei mais um passo em direção a porta e outro pressentimento me veio. Naquele lugar eu tinha só um medo que era enfrentar meu pesadelo e ele estava encima de uma mesinha de pedra. saí de perto da porta talvez eu devesse olhar melhor a adaga, ela era meu medo e já estava mais do que na hora de enfrentá-lo. Ao chegar perto da adaga ela começou a brilhar uma luz doura. Com as mãos trémulas toquei na arma. Imediatamente senti uma corrente elétrica corre em meu corpo, um estrondo veio do outro lado, quando olhei vi que a porta tinha sumido minhas escolha tinha sido feita e eu estava aliviada com isso.
"Espero quê não tenha errado dessa vez" falei pela primeira vez desde minha morte.
"você fez o certo" uma voz doce saiu da adaga.
"Quem quem disse isso" olhei assustada em volta, não tinha ninguém "foi você" perguntei feito idiota para a adaga.
"Sim" a voz voltou.
"Mais como pode, você não passa de uma arma" falei atordoada. "Você me feriu"
"Cauma garota não foi assim. Você já viu que nosso mundo tem muita magia e bem eu sou um espírito"
"Como eu você também morreu?"
"Não é bem assim. A muito tempo fui aprisionada nessa arma para que um dia o escolhido me libertasse" o espírito relatou.
"E eu sou o tal escolhido" falei com ironia.
"Você e muitos outros. Ao longo do tempo sugiram vários escolhido eles sempre carregavam um pouco de mim dentro deles. Mas a maioria nem chegou a ser ou conhecer o mundo dos descendentes e os que fizeram parte" a voz fez uma pausa. "Eles simplesmente não fizeram a escolha"
"Você quer dizer que é" fiquei surpresa com minha conclusão "o espírito de lírio. Dizem que sua antiga dona fez mal uso de sua magia e seu espírito ficou perdido"
"Perdido não é a palavra" lírio falou "mais eu sei que minha hospedeira nunca usou mal meu dom. Na verdade ela foi minha salvação das trevas"
"Lírio você disse que muitos de seus salvadores falharam, como assim? Foram os que morreram pela adaga como eu?" perguntei curiosa.
"Não. Os que tiveram esse fim não eram escolhidos. Eu não tive culpa, minha magia foi acionada a todos que possuíam a adaga. Infelizmente os que não tem minha essência ou interpretaram mal meus sinais morreram." o espírito de lírio disse com pesar.
"Bom para nosso azar eu também morri" murmurei "você vai ter que esperar"
"Não você não entende. Tem um pedaço de mim dentro de você se nos unir vou ser libertada" sua voz era animada "vou li mostra"
O vazio que nos cercava sumiu a adaga também. Em minha frente estava nada mais nada menos do que meu corpo sem vida. Minha pele estava pálida, os cortes tinham sumido, minhas roupas tinham sido trocadas mais não tinha ninguém no lugar. Meu corpo estava em cima da cama de Arthur a mesma que dividimos nossa primeira vez.
"Aproxime-se de você" a voz de lírio veio do meu lado. Olhei mais não havia ninguém nem nada lá. "Eu sei aqui eu não tenho tanto poder para assumir uma forma"
Não disse nada apenas fiz o que ela me pediu. Senti algo quente entrar dentro do meu corpo e depois gelou.
"Cauma" o voz de lírio veio de minha cabeça "possuí você só assim posso mostrar-lhe"
"O quê?"
Ela não respondeu mas pude ver com meus próprios olhos. Primeiro foi as roupas do meus corpo morto que sumiram, depois meus minha pele e músculos no fim de tudo só sobrou meu coração. Ele estava com um corte feio não se movia.
"Toqueio" ela ordenou.
Quando toquei com o dedo no meu coração ele se móvel levemente, afaste-me assustada.
"Vamos garota. Olhe o que há dentro dele" o espírito me incentivou.
Voltei a tocar em meu coração dessa vez não afastei quando ele deu um leve salto. Uma força nova surgiu de mim, minhas mão ganharam um brilho dourado. Quando olhei bem o ferimento vi que tinha algo dentro dele, provavelmente a ponta da adaga. Com o máximo de cuidado puxei o objeto, não era a ponta da lamina mais sim uma pétala de lírio. O mais incrível era que não tinha uma única mancha de sangue nela.
"O quê faço?" perguntei ao espírito.
"Não posso dizer chegou seu momento de escolher" a voz sou fraca.
O brilho em minhas mãos ficaram mais forte, senti a mesma sensação de quando fui possuída só que ao inverso. Primeiro veio o gelo depois o calor. Quando o brilho sumiu a pétala em minha mão também tinha sumido, em seu lugar estava um lírio completo.
"Lírio" chamei mais não obtive respostas.
Olhei de novo para o coração ferido em minha frente. Não sabia como aquele pétala tinha entrado lá, mas sabia que não foi quando a adaga me feriu. Do nada o ferimento começou a cura-se e a flor a murcha era como se eu tivesse de escolher com qual deles eu salvaria. Sem pensar duas vezes coloquei o caule do lírio no coração, imediatamente a flor ficou menor e se acomodou dentro da fresta. O ferimento fechou-se totalmente com o lírio dentro.
O coração foi coberto pelos músculos, a pele voltou e as roupas. Eu estava sozinha de novo com meu corpo, soltei a primeira lágrimas depois de morta. E não era por tristeza, eu estava contente porque ao menos lírio poderia ter um futuro. Dei as costas e comecei a anda para fora daquele ambiente. Não tinha rumo nem pra onde ir, a porta tinha se fechado eu provavelmente ia virar uma alma penada.
Estava preste a sair quando senti algo me puxar para traz. Olhei de volta ao meu corpo e ele estava brilhando, algo ou alguém o sentou. Eu não sabia ao certo mais tinha algo de errado, o silêncio que antes havia ali tinha sumido eu ouvi vozes distorcidas, mais isso não era tudo eu ouvi uma leve batida e depois outra e outra. Quanto mais perto eu chegava mais alto o som ficava. Só entendi que o som era as batidas de meu coração quando meu espírito foi arrastado para dentro de meu corpo. Eu podia senti-lo bater dentro do meu peito. Sorri talvez nem tudo estivesse perdido.
Senti meu corpo exausto, tentei abrir os olhos mais não tinha forças então dormi feliz. Eu sabia que não estava mais morta. Foi isso o quê o orup tentou dizer, se eu fosse pela porta teria morrido, se eu tivesse deixado o coração se curar e o lírio morrer eu seria uma alma sem rumo ou seja morreria. Mas como optei por fazer tudo o que mais me dava medo, fiz a escolha certa e agora poderia viver. Deixei-me relaxar.
Despertei já em outro lugar que não era a casa de Mar. O cheiro do lugar era família as cores, olhei em volta o quarto era confortável a paisagem que vinha da janela me chamou a atenção parecia até com minha cidade. Não podia ser eu não podia ter dormido tanto mais e se tivesse. Olhei por debaixo do lençol, minha roupas também tinham sido trocadas de novo, agora eu vestia um vestido soltinho branco com varias flores vermelhas.
Me levantei com calma ainda sentia-me um pouco fraca. Os primeiros passos foram tensos, pensei que fosse cair mais logo fiquei melhor. Caminhei pelo quarto em silêncio, usei minhas habilidade para ver se tinha mais alguém em casa. Ouvi a respiração de três pessoas fora a minha dentro da casa, sabia de quem era. Seria uma surpresa pra eles me verem tão bem como eu estava. Caminhei até a porta do quarto quando me veio uma onda de desanimo e medo. E se eu ainda tivesse morta e se eu fosse um fantasma.
Corri para o banheiro que era ligado ao quarto. Fiquei de frente ao espelho, vi meu reflexo perfeito nele, com medo levei minha mão e o toquei era sólido firme. Pronto eu realmente estava viva, olhei de novo agora com cuidado absorvendo cada pedacinho de mim. O vestido tinha um decote baixo o que proporcionou uma boa visão de meu colo e da marca que havia surgido. Abri mais a festa do decote. No mesmo lugar onde a adaga tinha sido enterrada tinha uma cicatriz, não era um risco desfigurando parecia mais uma tatuagem como a que surgiu quando entrei pro clã. A diferença dessa era que tinha a forma de um pequeno lírio.
Passei ainda alguns minutos no banheiro admirada com minha ligação com lírio e com a ideia de poder viver e conviver com o homem que me fez amar. saí do quarto e fui caçar minha felicidade. Pelo caminho pude ver que realmente estávamos de volta a minha cidade e que a casa era de Angel. Ele devia estar por perto. Sera que minha mãe sabia que estava de volta, sera que ela sabia que eu morri e não morri. Esperava que não, era melhor tudo ficar entre nós. Meus pensamento pararam quando olhei para a sala com meus três parceiro lá. Eles ainda não tinham me visto.
Lionel estava sentado num sofá fazendo cafoner em lótus que estava deitado em seu colo. Ambos estava um lixo de cansados, pude ver isso pelos enormes machão escuro em volta dos olhos. Lionel estava de olhos fechados e lótus olhava pro vazio. Meus amigos como era bom velos de novo. Busquei Arthur. Ele parecia ainda pior seu semblante era de um homem torturado, culpado e muito magoado. Sera que ele tinha me culpado por ter morrido. Sera que ele ainda me amava ou suas palavras foram apenas pela força do momento. Arthur suspiro profundamente, não era justo ele sofre mais, saí das sombra e entrei na sala de vez. Eles ainda assim não me viram, revirei os olhos.
"Quem morreu?" foi tudo o que consegui dizer. Foi idiota sim mas eu não sabia o que fazer.
"S ste Stefany" Lionel gaguejou quando me viu.
"Você está viva" lótus gritou quando me viu. "Você" ela não disse mais nada correu até mim.
"Sim" eu disse antes de envolvê-la em meus braços "eu estou não é" sussurrei.
"Vem cá garota" Lionel me puxou para ele. Seu aperto quase me desmanchou.
"Cauma ai grandão você vai me matar" reclamei. Ele logo me soltou assustado. "Brincadeira"
"Nunca mais faça isso" ele brigou. Mais depois voltou a me abraçar.
"Solte ela" lótus o puxou pra longe.
Olhei para ela desconfiada, lótus nunca teve ciúme de mim com Lionel. Mas quando nos olhamos eu entendi o porquê. Arthur, meu Arthur estava no mesmo lugar não tinha movido um músculo, sua cabeça ainda estava baixa. Fui até ele e fiquei de joelhos em sua frente. Quando tentei levantar seu rosto ele se esquivou, meu peito doeu ele não me queria mais.
"Arthur eu eu" as palavras não saiam eu queria tanto abraçá-lo, beijá-lo e dizer o quanto o amava. "Desculpa eu só pensei que nós" engoli o nó que se formou em minha garganta.
Quando o encarei de novo ele me olhava nos olhos. Não havia rejeição naquele mar verde mais sim incredulidade. Quando tentei acariciar seu rosto ele segurou firme minha mão. Quando tentei tirá-la de seu agarre ele a pôs em seu rosto. Uma lágrima solitária escorreu por sua face.
"É você mesmo" sua voz era grossa.
"Sim" sussurrei "sou meu"
"Como" ele não me deixou terminar "eu vi você morta. Eu chorei fiquei sem chão, mais depois seu coração bateu e"
"E uma longa historia" falei "mais Arthur eu"
"Você realmente está viva" ele colou nossas cabeça. Suas mãos agora estavam em meu rosto.
"Sim mas" ele ia abri a boca pra falar de novo.
Dessa vez eu o impede. Colei meus lábios aos dele, ele retribuiu o beijo com doçura. Depois o beijo ficou mais feroz desesperado na verdade. Ambos queria ter um ao outro depois de tudo. Ouvi Lionel tossi varias vezes tentando nos parar, mas era impossível. Por fim ficamos travados e ofegantes, eu já não estava mais no chão de joelhos, estava bem acomodada em seus braços.
"Me deixa falar" pedi. Ele ficou calado. "Eu ti amo" as três palavras mais belas e apavorante foram ditas. E dessa vez eu teria que arca com as consequência.
"Eu também ti amo" ele me beijou "mas por causa disso eu quase te perdi" ele falou com culpa.
"Não fale isso eu o proíbo" briguei "você quer mesmo se culpar pelas loucuras de Cristina. Quer se afastar de mim" tentei sair de seu colo. Eu estava muito brava com ele.
"Vem aqui" ele me puxou de volta "não sou burro de deixa-la estragar o presente de ter você de volta" ele beijo meus lábios de novo.
"Então sem bobagem de culpa ou nada disso" disse encarandou "nosso amor vai poder viver"
"Eu ti amo tanto" ele enterrou sua cabeça em meu pescoço.
"Eu ti amo" disse a ele.
Senti algo quente e molhado em meu pescoço, eram as lágrima de Arthur. Não aguentei e chorei também, era tão bom viver. Olhei para lótus e Lionel, os dois estavam abraçados e nos olhando. Lótus riu mais tinha algumas lágrimas no rosto. Lionel estava com os olhos marejados, quando me viu o encarando fez careta.
"Acho que quebramos uma regra" eu disse "viramos amigos demais e confiamos um nos outros"
"Regras bobas" Arthur me beijou "agora diga-me como você voltou"
Passei a maior parte do dia tentado explicar tudo o que aconteceu depois que morri. Não só eles como eu mesma achei tudo muito louco quando contei. Lótus contou que quando eu fugi dela, ela correu até Lionel para irem ao meu socorro. Mas Lionel ainda estava muito mau, ela teve que gastar toda suas força para curá-lo mais rápido. Depois teve que volta a estufa para recarregar e sepultar o corpo de Mar. Eles ainda pediram ajuda a Angel, mas ele só chegaria no dia seguiste.
"Por quê vocês não fizeram o meu sepultamento dos descendentes como fizeram com Mar" perguntei.
"Primeiro é que foi difícil de mais te ver daquele jeito vamp" Lionel respondeu triste "e segundo nós não sabíamos se você ia querer isso. Ai depois quando ti levamos pra casa de Mar, seus cortes se curaram do nada"
"É verdade tivermos esperança, só que seu coração não batia" lótus disse. "Foi quando do nada você começou a brilhar e seu coração começou a funciona de novo"
"Eu fiquei tão feliz, mas você não tornou. Angel apareceu e nos trouxe de volta" Arthur apertou minhas mão "agora você acordou" ele beijou meu rosto "você é minha de novo" seus lábios tocaram os meus com doçura.
"Angel sabe que eu" comecei a falar.
"Não contamos a ninguém" lótus logo explicou "isso nunca aconteceu antes e Angel por mais próximo e confiável que seja. Bom ele pode contar para os outros e isso não seria bom"
"por que?" fiquei confusa.
"Stefany além de você ter voltado dos mortos, você agora carrega o espírito de lírio" ela falou.
"É gatinha você pode ser um novo tipo de descendentes e como no começo isso não foi bem aceito" Lionel disse.
"Então isso vai ficar entre nós" eu disse.
"Talvez você nem desenvolva as habilidades dos guardiões e caso sim lótus pode te ajudar não é" Arthur encarou nós duas.
"Sim" falámos ao mesmo tempo.
"Cadê Angel e a joia do orup?" perguntei. "E o quê você disseram a ele sobre meu estado"
"Veneno" Lionel coçou a cabeça. "Foi o melhor que consegui invetar"
"E Angel foi entregá-la aos guardião para trazerem o orup de volta" Arthur explicou "e ele também foi resolver alguns assuntos do clã" Arthur falou orgulhoso "ele agora é seu líder"
"Sério isso é demais" falei entusiasmada.
"Com certeza é mas sobre você" Lionel me encarou "O quê você quer fazer?" Lionel perguntou.
"Quero ver minha mãe" respondi de imediato. "Ela sabe que eu estou aqui"
"Não. Talvez seja melhor vela amanhã, podemos fazer outra coisa antes" lótus falou triste.
"Tudo bem" respondi desanimada. Eu sabia que era melhor assim mais eu queria muito ver minha família. "Onde vamos"
"O quê você acha de homenagear Mar, nosso colega que partiu" Arthur levantou-se e estendeu a mão pra mim.
"Seria uma maravilha" peguei em sua mão.
Pensei que íamos a algum lugar estranho ou um jardim mágico mais não. Fomos para o salão de lutas no centro dele tinha uma pequena machadinha e um vaso com margaridas. Fizemos um circulo em volta dos objetos.
"Você cresceu sem pais" Lionel começou a ler uma pasta com as informações de Mar" aos doze anos foi mora nas ruas por que não suportava as agressões de seus tios. Viveu entre drogados, bandidos, no meio do lixo e da violência. Mais nem por isso perdeu seus valores. Foi abrigado por um estranho que o educou e ensinou o valor da vida" Lionel fez uma pausa "quando recebeu o espírito de margarida tornou-se um guardião forte. Sempre foi leal as regras e nunca crio vínculos com ninguém. Seu povo agradece por sua jornada." Lionel fechou a pasta.
"Mar você nunca revelou seu verdadeiro nome. Raul Douglas. Você quis esquecer que tinha uma vida humana, mais saiba querido amigo você é mais pra nós do que um guardião" lótus falou já em lágrimas.
"Vou lutar todas as batalhas pensado em sua força cara" Arthur se agachou e tocou nas flores e na arma. "Espero que os próximos a tomarem sua arma e sua áurea mágica a zelem tanto como você"
"Mar" engoli um soluço "você partiu sem conhecer o prazer de se ligar a alguém, eu também ia fazendo isso mais tive a puta sorte de volta. Espero que um dia sua alma encontre um amor. E também o agradeço por ter nos deixado entrar em sua vida mesmo que um pouquinho" cai no choro.
"Adeus amigo" dissemos de uma vez.
Fiquei olhando para o centro do salão. Talvez fosse minhas coisas aqui, talvez fosse minha vida perdida. Agora com essa nova chance eu ia aproveitar os minutos ou horas ou dias que vou ter de vida. Também ia fazer meu trabalho como nunca, não era porque Cristina morreu que os rebeldes sumiram. Eles já existiam desde o começo não seria porque uma das grande caiu e ainda tinha Israel. Ele estava por ai só esperando o momento certo para atacar.
Minha cabeça voltou ao momento em que matei Cristina. Suas palavras começaram a me perturbar (ele esta te usando) a vadia queria que eu ficasse contra Arthur. Nem mesmo na hora da morte ela quis fazer o bem. Ele. será que ele era Arthur ou Israel mais eu não tinha nenhuma ligação com ele, claro eu ia querer pegá-lo mais ele não podia me manipular ou. Minha cabeça começou a doer com tantas duvidas.
Mais eu não era só cheia de duvidas eu também tinha minhas certeza. Uma era eu amava Arthur, segunda Lionel e lótus se tornaram meus irmão, terceira eu iria ver minha mãe.
"Já chega" Lionel recolheu os matérias do chão
"Eu tenho uma ideia pra hoje" caminhei até as armas de treino e peguei um par de adaga Saí. "Vamos treinar em honra a Raul, nosso margarida ou melhor Mar"
"Eu amo essa guerreira" Arthur pegou sua replica de espada.
"Seu amor vai acabar já ja" o desafiei.
Todos estavam prontos para lutar. Era assim nossas vidas lutar, cair, levantar e acima de tudo proteger o clã do mal mesmo que o mal fosse alguém do clã. Além dos valores dos descendentes nós éramos amigos.
"Atacar" Lionel gritou.
Cada um fez seu melhor trabalho para não cair.

Biografia
Nasci e me criei numa cidadezinha da Paraíba. Sou amante de romances de época e sou fascinada por livros de ficção fantástica. Criar histórias virou meu passa tempo desde que fiquei sem livros pra ler nas férias.
Criei a primeira versão de UMA NOVA GUERREIRA no nono ano, porque estava sem livros pra ler então decidi cria o meu próprio. Demorei muito para que enfim ele estivesse completo. Tive o celular roubado, o caderno queimado e o cartão de memoria formatado. Todos continham minha história, mas não desisti e enfim tive sucesso.
Deixo meus agradecimentos a meus pais, pois sempre me ajudaram, aos amigos e a todos os amantes de histórias beijos e até a próxima.

Uma Nova Guerreira Onde histórias criam vida. Descubra agora