Meu corpo ficou travado eu não conseguia me mexer era tudo tão surreal. A sala que tinha ficado arrumada estava parecendo que um furacão tinha passado dentro dele. Meu coração ficou apertado não havia sinal de ninguém na sala.
"Lionel, Mar" lótus entrou em ação.
"Ar Arthur" gritei saindo do transe. "Por favor que estejam bem"
"Não não Lion meu amor não" lótus começou a tremer proxima ao sofá.
Corri pra ver o que era. Vi o corpo de Lionel jogado no chão sua camisa estava em frangalhos, seu corpo todo coberto de sangue e um ferimentos enorme no peito. O sangue ainda estava escorrendo pelo ferimento. Mesmo em pânico reagi e tentei estancar o sangue.
"Lótus você tem que ajudar" gritei com ela. Mas ela parecia inerte, em seus próprios pensamentos. "Li-Hua ele esta vivo"
"Lionel vivo" ela falou divagando.
"Sim. Ouça" sussurrei. Com a audição apurada era possível ouvir os batimentos fracos vindos do coração dele.
"Obrigado" ela agradeceu aos céus "eu preciso de algumas especiarias" ela começou a corre para o quarto. "Como está o ferimento"
"Sangrando" falei o óbvio "lótus tem um liquido verde no sangue" ela soltou uma sere de palavrão e correu busca algum antídoto.
Fiquei com o Lionel desacordado e quase sem vida em meus braços. Minhas mente estava só pensado em Arthur onde ele estava será que tava ferido ou já tinha morrido. Só o pensamento fez com que minha garganta criasse um nó.
"Me de ele" lótus pegou Lionel no colo e despejou um liquido âmbar em sua boca. "Stefany agora você vai segurá-lo com toda sua força. Não importa o que aconteça não o solte"
"Ok" peguei Lionel pelas costa e passei meus braços pelos seu tronco. "Pode começar"
Lótus pegou um punhal prata e começou a pronunciar seus feitiços, depois envolveu a lamina em um gel vermelho e por fim deu um golpe no coração de Lionel. Por mais chocada que tenham ficado, fiz o que ela me pediu. Eu já a conhecia e sabia que ela não queria feri seu namorado. Quando um jato fraco de sangue começou a escorre ela inseriu a lamina no ferimento e começou a descarnar. Era repulsivo, meu estômago revirou mais continuei firme. O pior de tudo foi quando Lionel começou a se contorcer de dor, seu corpo sofreu convulsão, e sua forma de fera foi assumida. Segura Lionel como humano era complicado mais como animal foi quase impossível, ainda mais com o leopardo tentando me morde e arranhar. Por fim seu corpo ficou flácido sem ação, a dor foi tão grande que o tinha anestesiado. Uns cinco minutos depois Lionel tinha quase todo peito coberto por folhas e porções. Lótus infaixou para que tudo ficasse firme.
"Ele vai ficar bem" ela respirou aliviada.
"E Arthur?" perguntei pra ela.
"Não esta aqui já busquei sua áurea mais nada" ela parecia exausta.
"Vou no quarto" falei sem emoções.
Entrei no quarto e fechei a porta com meu corpo mesmo. Me sentei no chão e fiquei lá sem sentir nada a não ser um enorme vazio. Não sabia o quê realmente tinha acontecido, Arthur podia está bem quem sabe ele e Lionel não dividiram as rotas e Lionel demorou a sair. Mais se foi isso porque ele não atendeu o celular, porque meu peito estava apertado como se o pior ainda estivesse por vim. E onde estava Mar que não ajudou Lionel com a luta, será que ele não ouviu ou será que ele era um traidor.
Me levantei determinada a encontra Arthur nem que fosse no inferno. Ele não ia morre não depois que eu tinha me apaixonado por ele. E sim eu estava assumindo que pela primeira vez na vida eu me permiti amar um homem. Fui no armário pegar meu uniforme de guerra mas antes de pegá-lo vi algo novo em minha estante, era uma foto, não qualquer foto. Todas as esperança que eu tinha de Arthur esta bem se foram, pois na foto estava ele e Cristina. Arthur estava ferido sua roupa machada de sangue e alguns cortesem seus braços, sua cabeça estava caída pro lado e Cristina estava sorrindo para a câmara. Fúria invadiu todo meu corpo, comessei a tremer minhas mão se fecharam em punhos, a foto ficou rasgada ao meio. Eu queria matar aquela vadia lentamente primeiro rasgar sua carne, depois quebrar seus osso e por fim um banho em água fervente pra me dar o golpe fatal.
"Eu vou te pegar" grunhir para a imagem. A espada de Arthur estava jogada ao lado da cama, peguei ela e guardei em seu estado de camuflagem.
Estava preste a jogar o papel longe quando vi que tinha algo escrito no outro lado do papel. Era uma mensagem da puta, o texto era simples mais preciso.
{Você sabe onde estou. Ele vai esta te esperando vivo ao contrario do cara da estufa. Beijo
Ps: não demora quero te matar logo}
"Maldita" gritei.
"O quê foi" lótus entrou assustada no quarto.
"Nada" menti. Sabia que era burrice querer lutar só com Cristina e sua turma. Mais saber que Lionel quase morreu e Arthur ia no mesmo caminho ou pior, me deixou burra.
"Lionel esta reagindo bem" ela informou-me.
"Ele já acordou?" perguntei enquanto pegava meu uniforme de batalha no armário.
"Não" ela pegou no meu ombro. "O quê esta acontecendo. Por quê você esta se preparando para uma luta" ela estava desconfiada.
"Eu vou atrás de Arthur" não menti "ele pode esta em perigo"
"Vou com você"
"Não" protestei. Ela me olhou com mais desconfiança "é que se você for, Lionel vai ficar só e ele pode ficar pior" tentei enganá-la.
"Não ele não vai piora" ela ficou pálida.
"O quê você tem" segurei ela quando ela quase caiu.
"Fraca" ela murmurou.
"Maldita eu vou matá-la por ter tentado matar Lionel" falei com ódio.
"Não acho que eles queriam mata-lo" olhei pra ela confusa "o veneno que eles usaram pode sim matar porque é feito com pó de armas fundidas, mais pra isso seria necessário muito tempo e eles sabiam que voltaríamos ainda hoje"
"Você quer dizer que Lionel foi uma distração" ela assentiu com a cabeça "mas ela disse que tinha um morto na estufa. Eu pensei que Lionel tinha conseguido vir até"
"Espere ai que morto que estufa quando ela disse isso" lótus interrogo-me.
"Droga" reclamei comigo mesma por falar de mais. "Tudo bem, mais por favor prometa que vai me ouvir"
"Fale agora"
"É melhor você ver" entreguei a ela a foto "veja do outro lado"
"Vadia imunda" lótus brandia de raiva "Mar"
"O quê?"
"Só pode ser Mar, Lionel não poderia se mover tanto" ela sentou-se na cama "Stefany, margarida se foi" ela disse com pesar.
"Não pode ser. Ele não ajudou nem se envolveu. Porque ela faria isso"
"Porque ela é um demónio" lótus levantou-se "vamos logo ele ainda pode esta bem, talvez de tempo" ela disse. Um fio de esperança invadiu meu corpo.
Coloquei o uniforme em uma mochila junto com a espada de Arthur e alguns venenos e porções que lótus tinha me dando. Corremos pela casa, passamos por Lionel ele parecia bem melhor o ferimento já estava se curando. Subimos as escada e passamos pelo corredor estreito que nos levou a estufa. Ao contrario da primeira vez que estive no lugar mais belo e encantador que já vi. Bom lá estava um cenário de guerra com todo destruído. Meu corpo congelou quando vi um corpo sem vida próximo ao canteiro de petúnia.
"Não é ele" lótus disse ao verificar o corpo. "Preciso de força urgente" ela começou a absorver a energia das flores.
"Mar" gritei na esperança dele responder.
Comecei a verificar todos os lados da estufa mais nenhum sinal dele. Topei com mais dois corpo ambos eram mulheres uma delas carregava o símbolo de meu clã a outra tinha o símbolo dos orup. Era triste ver o que a ganância podia fazer com as pessoas, fossem elas humanas ou não.
"Stefany" lótus gritou do fundo da estufa onde ficava o tatame.
Corri pra lá. O nó que tinha se formado em minha garganta se desmanchou em lágrimas. Lótus estava com Mar em seu colo no centro do tatame. Todas as margaridas em volta estavam secas, mortas como Mar. Eu sabia que não devia deixar as emoções me dominassem tanto mas era de mais.
"Lótus diga que ele vai ficar bem" chorei. Ela negou com a cabeça.
"Ele se foi" a dor da perda era visível em sua voz.
"Desculpa Mar eu não queria meter você nessa. Nem vocês" a culpa de fez cair de joelhos.
"Não foi você"
"Se eu não quisesse tanto ser uma vampira talvez o destino não tentasse tanto me castigar e vocês podiam estar bem" murmurei.
"Cala a boca você não vê que ela faz isso, manipula as pessoas" lótus soltou o corpo sem vida de Mar.
"Arthur" chorei "ele vai ter o mesmo fim. Eu não posso perdê-lo" os soluços me impediram de falar.
"Você o ama" ela disse.
"Sim. ele não sabe. Mais Li-hua ele foi o único que eu quis ter algo mais e e agora ele vai"
"Vai ficar bem" ela me abraçou forte. "Nós vamos resolver isso juntos ok"
"Sim" enchuguei as lágrimas e me levantei. "O quê vamos fazer com Mar"
"Eu vou resolver isso. Ele queria ser levado com a magia"
"E seus parentes" perguntei enquanto lótus ajustava o corpo flácido de nosso ex parceiro.
"Mar nuca teve ninguém. Vou precisa de algumas coisa lá em baixo volto já" ela saiu correndo.
Fiquei lá em cima sozinha com o corpo. Daqui por dia seria assim qualquer dia podia ser eu deitada sem vida ou Lionel qualquer um. Por isso que as regras pediam que não houvesse uma ligação maior que a profissional. Eu estava desconsolada e o pior ainda estava por vir se eu não fosse rápida o bastante. Arthur estava com o relógio de sua vida correndo rápido. Não dava pra esperar por Lionel se recuperar ou que o reforço chegasse. Ou eu agia agora ou nunca mais.
Troquei de roupa ali mesmo. Precisava ser rápida antes que lótus chegasse pra me impedir. Infelizmente ela chegou mais rápido do que eu esperava.
"Stefany Lionel já esta consciente. Dei uma acelerada em sua recuperação daqui a uma hora agente saí pra" ela travou quando me viu "nem pense nisso é loucura"
"Sempre fui racional tá na hora de cometer uma insanidades" tentei passar por ela mais ela bloqueio a passagem.
"Temos que fazer isso juntos" ela tentou me persuadir.
"E vamos" olhei em volta não tinha nenhuma outra passagem. Só tinha duas maneira uma era bater em lótus e a outra bem. "Encontro você no lá rosa"
Corri em direção a parede de vidro. Ela se quebrou com o impaquito de meu corpo, por um momento achei que ia me espatifar no calçamento mais consegui impulsionar meu corpo até o prédio ao lado, o pouso não foi tão mau quanto pensei, tentei fazer igual ao pessoal do parcu. Não olhei pra traz segui em disparada pulando de prédio em prédio. O caminho até lá rosa seria longo já que eu não podia usar minha velocidade extra ou dar saltos maiores, tinha que organizar bem minha cabeça porque o que estava por vir ia ser dureza, mais o ódios e o desejo cego de vingança estava me mantendo firme e forte.
Quando cheguei em frente ao estabelecimento eu parei. Não era burra sabia que tudo não passava de uma armadilha, eu podia entrar escondida pelos fundos ou achar alguma passagem mais sem bem que ela devia esta esperando por isso.
"Foda-se" entrei pela porta da frente. Alguns fregueses ainda me olharam outros estavam ocupados de mais.
"Bem vinda" uma moça me cumprimentou, ela era bonita tinha cabelos logos lisos e negros com uma pele bronzeada. "Meu nome é iarani você tem alguma reserva"
"Claro vim ver Cristina" falei com falso entusiasmo.
"Que bom que chegou" a mulher sorriu ferozmente. Um calafrio percorreu meu corpo. "Siga-me"
Fomos para a área dos fundos do lugar. Passamos pela cozinha e esbarrei em uma velhinha de aprecia doce.
"Como vai querida" ela perguntou a mim.
"Quem seria você" fiquei atenta.
"A claro meu nome é Carmelina" ela me abraçou "ou pode me chamar de rosa"
"Mim" tentei sair de seus braços mais já era tarde minha visão ficou escura.
Não sei quanto tempo fiquei apagada mais quando voltei a abrir os olhos, já não estava mais na cozinha e sim em salão igual ao que treinamos. Por um momento achei que ela pudesse ter me levado de volta a minha cidade e tivesse com minha família como refém. Mas depois vi coisas diferentes que não batia com a casa de Angel. Voltei a fecha os olhos e inalei o ar, senti o cheiro família de Arthur. Levantei cabeça rapidamente busquei por todo o lugar mais ele não estava lá. No lugar de Arthur eu encontrei a moça da entrada iarani.
"Finalmente" ela reclamou.
"Quem é você? Por quê você tá com ela? Cadê Arthur?" gritei a última palavra.
"Muitas perguntas em" ela pegou o celular e ligou para alguém "ela acordou" ela disse depois desligou.
"Faz quanto tempo que eu apaguei?"
"Uns vinte minutos" ela ficou andando em volta de mim.
"Cadê a vadia de sua chefe" tentei armazena informações e ganhar tempo. Sabia que Lionel e lótus viriam mais ainda faltava uns quarenta minutos pra eles chegarem.
"Não se preocupe ela já vem só está vendo se você não quebrou as regras"
"Iarani por que você fez isso? ela só está usando vocês"
"Nem tente me convencer que vocês são os santos. Fui criada em uma aldeia seguido regras a minha vida toda. Agora que posso ser independente você acha que vou abrir mão disso" ela quase cuspiu em mim.
"E obedecendo a Cristina seguido seus comandos, pra você isso é liberdade é" a desafiei. Vi que ela começou a se alterar. Enquanto ela discutia comigo tentei me soltar das correntes mais eram muito forte.
"Você não esta certa" ela meio que rosnou pra mim. Por experiência com Lionel eu sabia já a qual clã a índia revoltada pertencia.
"Você sabia que Cristina fez vocês com tempo de validade. Tipo você só vai viver o que um mês após sua transformação" ela ficou travada por um tempo. Nesse momento senti uma das correntes se romperem.
"Mentiras você quer me usar" iarani começou a se contorcer ela estava mudando.
"Ela está te usando não eu" saí do agarre das correntes.
Iarani tinha sumiço e em seu lugar estava uma onça pintada enorme. Fiquei meio que sem ação mais lembrei do treino com Lionel. Eles eram bem parecido a diferença era que iarani ia me matar. Caminhei de vagar para traz até ficar sem saída, a fera continuou a rugir e mostra seus dentes afiados. Tirei minha adaga do pescoço e fique pronta pra lutar, uma de nós ia morre e eu ia fazer de tudo pra não ser eu.
No primeiro pulo da onça eu consegui me esquivar, mais no segundo fui arremessada longe, antes mesmo de ficar de pé a fera já estava em cima de mim, rasgando meu braços com suas garras. Impulsionou o corpo e joguei ela na parede, ela logo voltou mais feroz do que antes, quando ela me derrubou de novo, dessa vez enfiei a adaga na costelas dela. Ela contorceu-se de dor, quando tentei novamente a atacar ela fugiu pro outro lado do salão. Sua forma animal sumiu e ela voltou a ser humana.
"Você é boa para uma novata" ela pegou uma espada na bancada. "Nem ficou receosa em machucar um animal. Se bem que vocês tem costume de caçar matar e lucrar não é" ela acusou.
"Sério você toma a forma de uma onça ataca os outro manchado a imagem do animal e quer ter razão é assim" gritei revoltada.
Não esperei mais, usei a adaga com a corrente para matá-la. A ponta da adaga cortou seu rosto fazendo um filete de sangue escorre. Iarani levantou a espada e correu a meu combate fiz o mesmo, quando estávamos bem próximas dei-lhe uma rasteira e girei a corrente por cima de minha cabeça quando arremessei a corrente envolveu seu pescoço e a lamina ficou alojada na garganta. Seu rosto ficou em choque ela tentou se libertar mais já era tarde, puxei a corrente e ela caiu a lamina rasgou toda a garganta. O corpo de iarani entro em convulsão e o sangue saiu aos jorros de sua garganta. Busquei todas frieza e raiva que existiam em mim, por fim peguei a adaga e dei uma punhalada em seu coração, o corpo parou de se mexer.
Estava livre agora era só achar Arthur libertá-lo e matar Cristina e sua legião. Fácil não. Não. eu estava ferrada. Corri para a porta era hora de fazer justiça.
"Demorou em" a voz feminina falou da porta. Não vi quem era mais a voz era familiar.
"Veio fazer parte da festinha" falei com frieza.
"Pensei que você fosse minha convidada Stefany" ela disse cruel.
"Cristina" olhei para minha pior inimiga. Ela estava cruelmente linda com seus cabelos loiros soltou formando cascata de ondas, seus lábios farto estavam pintados de vermelho deixando os olhos azuis ainda mais marcante. Mesmo com toda beleza ela ainda exalava uma energia ruim que dava medo.
"Oi querida" ela caminhou como se nada tivesse acontecido. "Como esta seu amigo leopardo" ela riu "bem eu espero já o outro" ela estalou a língua.
"Eu vou ti matar maldita" corri para atacá-la ela desvio como se não fosse nada.
"Todos querem isso até mesmo meu Arthur"
"Seu seu" gritei "ele nunca vai ser" antes de preparar outro golpe ela me pegou pelas costas puxando meus cabelos.
"Pare sua tola ou ele vai morre" ela passou a língua em minha orelha "não quero matá-los ou melhor eu quero, mas preciso de você"
"Pra quê" tentei me soltar.
"Ótimo vamos pra outro lugar estou com fome" ela me largou "que tal um chá com biscoitos"
"Fale logo vadia"
"Vamos" ela apontou o caminho. Eu podia muito bem lutar com ela naquele momento, já que ela aparentemente estava só. Mas eu sabia que isso não era verdade, se eu tocasse nela provavelmente um bando de capanga acabaria comigo em dois segundos.
"Tudo bem" disse contra gosto. O melhor era ir com ela, segui seu joguinho e ganhar tempo. Ainda mais porque não sabia ainda onde estava e nem onde Arthur se encontrava.
"Você vai adora o show" ela sorriu. "Depois eu mando alguém limpar a bagunça" ela apontou para o corpo sem vida de iarani.
Eu a ignorei e segui atrás dela, não entendia como pessoas podiam ainda fazer algo por ela, estava claro seu desrespeitou pelos que a seguia. Eu teria a chance perfeita de atacá-la pelas costas mais não o fiz, não por ter princípios mais sim porque logo ao meu lado surgiu dois brutamontes. Realmente fiz bem em ficar quieta a vadia fingia se boba mais era um raposa esperta.
"Bem vida" ela mostrou-me a entrada da sala.
O lugar era luxuoso, mais o quê fez meu mundo para naquele cenário foi a jaula no centro da sala sendo guardada por um homem de olhos âmbar e pele amendoado. Dentro da jaula tinha uma pessoa coberta de sangue e ferimentos. Seus braços estavam algemados por correntes cortantes qualquer movimento seu um novo corte era feito, seu rosto estava caído mais reconheci de imediato quem era a vitima daquela tortura.
"Arthur Arthur" corri até a jaula. "Você está bem, fale comigo meu"
"Que lindo" Cristina debochou dando gargalhadas. "Que cena mais comovente"
"Eu vou te matar sua puta sem coração" peguei minha adaga.
"Primeiro o chá depois a luta pode ser. Ramon traga minha convidada aqui" ela pediu ao guarda da cela.
"Não me toque ou darei o mesmo fim que dei a sua parceira iarani" O ameacei. Seus olhos mudaram as pupilas ficaram finas e assustadoras.
"Ramon não" Cristina repreendeu seu ajudante. "Mais tarde quem sabe. A não ser que Stefany queira se juntar a nós, seu prazo ainda não acabou querida" ela disse como se fossemos venhas amigas, essa mulher era louca.
"Como disse por e-mail minha resposta é não" disse friamente.
"Posssso agora madame" Ramon olhou com certa adoração para Cristina.
"Já disse que não" ela falou com firmeza, o cara ficou rígido no mesmo instante. "Venha querida nosso garoto vai ficar bem. Claro enquanto você continua seguindo as regras"
"Sério" ri amargamente "pensei que pra você as regras fosse tolas. Porquê as seguir agora querida"falei com ironia.
"Quieta" ela parecia incomodada com milha observação. "Sentisse agora. Samaria e Lawrence tragamos algo pra beber" ela gritou. Não demorou muito e as duas mulheres entraram com bandeja de biscoitos, sucos, chá e frutas. "Sirva-se"
"Nem morta vadia louca" cruzei os braço antes de sentar-me.
Por mais que eu quisesse descolar o rosto dela com sopapos, tinha que me conter. Arthur não parecia nada bem ele ainda não tinha se mexido, só tinha certeza que ele ainda estava vivo por causa de sua respiração fraca e as batidas de seu coração que ainda estavam lá.
"Tem medo que eu tenha envenenado algo" ela comeu de cada alimento e bebeu dos líquidos. "Viu não sou tão má"
"Que pena porque se fosse eu a fazer esse lanche pra você teria colocado um litro de venenos em cada biscoito"
"Vejo que você não é tão boazinha" ela debochou.
"Só não sou burra" olhei em seus olhos "odeio você. Te matar é um luxo" sorri.
"Já estou cansada de falar" ela começou a servisse "primeiro o chá" ela bebeu um gole. "Sabia os melhores negócios são fechados após uma bela refeição"
A ignorei totalmente. Ela continuou a falar como se nada tivesse acontecido, como se a poucos metros de nós não tivesse um cara engradado e ferido. Sabia que pra ela Arthur não era nada, mas pra mim ele era algo muito grande, grande a ponto de me fazer engolir meu orgulho, dignidade e angustia tudo isso só pra salvá-los das garras dessa maldita. Tentei focar em um estado emocional neutro, era hora de buscar a guerreira que havia dentro de mim.
"Se já terminou" falei com calma. "Por que não vamos aos negócios em?" perguntei.
"Muito bem" ela limpou a boca "você já deve ter notado que não sou burra como vocês que passaram todo esse tempo sendo vigiados por simples humanos e ainda por cima acharem que não notaria que estavam os seguindo. Quando vocês acharam que estavam de boa eu já estava com vocês na mão" ela riu. "Idiotas e ainda mais ficar em uma residência fixa quanta falta de profissionalismo"
"Você também tem um lugar fixo" revidei.
"Claro. Mas não porque estou me escondendo e sim porque os queria aqui em minha toca" ela saiu da mesa fiz o mesmo.
"O quê você quer?" exigi.
"De você nada mais. Tudo o quê eu queria era tempo" ela caminhou até uma estante e pegou uma caixa de joias "uma vez eu confiei que uma pessoa pudesse me dar isso de presente mais como tudo na vida é uma ilusão, o tal apresso dele também era. Encontrei alguém tão ambiciosa quanto eu, mas ela foi burra ao se achar melhor do que eu e tentou me trai" Cristina pôs a caixa encima da mesa "nas minhas mão o respeito é tudo, para traidores a morte é o melhor" ela abriu a caixa e mostrou um colar, a corrente parecia ser de prata e o pingente era redondo grande com alguns símbolos e no centro uma pedra que pensei ser um rubi. Mas ao observar direito vi que a pedra meio que mudava de cor hora era vermelho rubi hora era preta, parecia que tinha uma fumaça negra correndo dentro da joia.
"O colar do orup" me engasguei "como quando. Pra que você me quer se já tem o quê você queria" não consegui esconder minha angustia. Não era nada bom ela ter em mão algo tão poderoso.
"Simples. Eu quero testá-lo em você a uns dias meu amigo Israel a consegui pra mim."
"Onde ele esta você o matou também"
"Bom agora ele esta em uma outra missão. Sei recompensa os meus" ela colocou a joia em si. "Além disso você não devia está preocupada, é Arthur que você quer ou não" ela disse sarcástica.
"Por quê eu? Por quê me odia tanto? O quê te fiz? Sou uma simples novata e você parece ter tanta amargura de mim. Nós nunca fomos devidamente apresentadas, não temos nenhuma ligação. Meus parceiros já disseram que você cumpri com seus acordos mais o meu você quebrou" caminhei até ela. "Porque te causo tanta revolta, medo acho que não é mais talvez seja ciúmes" vi em seus olhos que pisei em uma ferida.
"Ciúmes" ela riu "de que"
"De ter conquistado o quê você nunca foi capaz?" apontei para Arthur. Ele parecia mais saudável do que antes, isso era bom só mais um pouco e Lionel e lótus estariam aqui também.
"O quê ele" ela riu histérica "ai baby se ele não te contou já tivemos nosso caso quente"
"Sei sim. Como sei que ele foi o cara por quem você esperava sua submissão. Também sei que é a irmã dele que tentou trair o clã e você a matou" ela ficou quieta parecia que eu tinha a atingido no ponto certo. Tomei mais coragem "você me odeia por quê ele me quer como mulher e como confidente. Porque ele confia em mim, sabe que tenho coração e você não passa de uma ratazana ambiciosa." cuspi em seu rosto.
"Calada" ela desferiu um tapa firme em meu rosto "você se acha não é. Mais eu sei que você é uma puta também que usa e abusa e depois joga fora" ela provocou.
"Nunca fiquei com ninguém iludido" sorri quando ela me acertou um soco no estômago. "Você bate igual a uma criancinha" a provoquei ainda mais.
Cristina desferiu vários soco por todo o meu corpo mais não fiquei pra traz dei porrada nela também. Nos separamos ambas suadas, feridas e com um desejo louco de assassinar a outra.
"Você sabia que com a joia agora eu posso ser imortal" ela corto o braço a banhou a joia em seu sangue. Todas as escoriações que tinham em seu corpo sumiram instantaneamente, uma nova onda de energia era palpável vindo dela. Meus ferimentos já tinham começados a melhora também.
"Com ou sem joia eu vou te destruir" ameacei.
Ela pegou uma espada curta que estava em sua cintura, como eu não tinha notado antes ela devia esta camuflada como a minha era. Não esperei por seu ataque peguei minha arma e a ataquei primeiro, Cristina riu quando passei direto e cai no chão. Tinha que admitir ela era boa, mais era de se esperar de um líder. Comecei a me levantar quando ela pisou em minhas costas me prendendo no chão.
"Cadê sua valentia em" ela deu um pisão em minha cabeça fazendo-me ver estrela. "Você achou mesmo que vindo aqui só seria uma boa. Achou que banca a heroína que se arrisca pelos outros ti faria mais forte é"
Meu rosto voltou a encontrar o chão com força, senti o sangue quente escorre pelo meus rosto. Quando Cristina levantou o pé pra me agredir novamente, saí de seu alcance ela pisou no vazio. Mim levantei e pulei em cima dela com a lamina pronta, desferido alguns golpes em seu rosto só que antes mesmo a adaga sair de suas carnes o ferimento já estava curado.
Ela não deixou barato depois que me pegou de jeito. Ao contrario de mim, que a ataquei ensinamento rápido, ela fez os cortes em meu tosto com lentidão como se cada gota de sangue devesse ser apreciada com louvor.
"Stefany" uma voz fraca veio aos meus ouvido "Stefany"
Olhei em volta tudo parecia igual. Cristina aproveitou minha distração para me atacar novamente, mas ela também estava atordoada com a voz. Por fim olhei pra jaula e vi Arthur mais não era Arthur, seus olhos não eram verdes esmeralda estava brancos e uma energia irradiava dele, energia essa que era visível até o guarda se afastou das grande.
"Arthur o que você tem" corri em sua direção mais fui barrada por pelo guarda.
"Não é ele" Cristina disse ofegante, ela parecia assustada "o quê você que maldito"
"O que é líder dos guerreiros. Você acha mesmo que pode controlá-lo. Levei anos pra consegui e agora." Arthur falou com a voz destorcida.
"Cale-se" ela gritou "eu já estou conseguindo e quando tiver a outra parte ninguém vai poder nós deter"
"Será mesmo. Porque estou vendo seu fracasso imediato" Arthur que não era Arthur falou.
"Volte para o mortos orup que daqui você não vai ter nada" Cristina disse.
"Você é o orup" encarei aqueles olhos vazios "pode salvá-lo" apontei para as algema.
"Infelizmente não" meu corpo caiu desanimando.
"Viu você nem é capaz de liberta ele imagine me vencer" ela ergueu o queixo desafiadora.
"Não serei eu a tirar seu espírito podre" os olhos voltaram a mim focar "infelizmente não poderei fazer nada por você mais darei um conselho. As vezes os seus medos a deixam cega para a realidade, veja bem o quê você vai escolher isso vai definir se você vai viver ou morre"
"Agora deu uma de vidente" Cristina o provocou "ela vai morre"
"Adeus Stefany. Ganhei o que você queria" quando ele viu minha cara de confusa ele riu. "Tempo"
"Obrigando" agradeci antes do espírito de orup partisse. O corpo de Arthur voltou a cair e ficar imóvel.
"Do que ele estava falando" Cristina parecia nervosa. O que me fez sorri.
Não respondi só a ataquei de novo, ela não tinha notado meus movimentos até que a adaga estava enterrada em seu estômago. Quando puxei de volta notei que armas tinha feito um belo estrago porque trouxe um pedaço de seus órgão pra fora. Ela ficou sem ar por uns minutos, mas logo ela parecia renovada. Se antes eu acha impossível a vencer agora eu nem sabia como seria. Cristina era boa mais seu ego a deixava cega.
Ouvimos um barulho vindo do andar superior era o sinal que eu precisava. Dei um chute em seu rosto e corri para a jaula de Arthur. Quando o guarda tentou me deter pulei por cima de sua cabeça e girei no ar caindo bem em suas costas, ele caiu e eu usei a adaga pra corta sua garganta. Voltei a corre quebrei o chateado com minha força e quebrei as correntes, não consegui soltar as algemas mais era o melhor que eu podia fazer.
"Onde estão vocês" Cristina gritava com alguém "venham aqui"
O alguém chegou ou melhor os. A sala ficou cheia com uns dez soldados contado com Cristina e seu guarda. Ouvi outro estrondo vindo de algum lugar do lado do salão. Cristina olhou para a porta descontente.
"Que meda é essa" ela gritou.
"Fomos atacados madame" um cara respondeu.
"Talvez eu não seja um heroína em" debochei das palavras ditas por Cristina.
"Mas vai morrer do mesmo jeito" ela olhou para o cara que falou da invasão. "Tire ela dali e de para Ramon. Ele esta louco por diversão"
O cara correu até mim. Segurei firme a porta da jaula para impedir sua entrada, mas ele nem precisou. Usando suas mãos eles destroçou as barra e entro na cela. Arthur começou a se mexer lentamente no chão, se houvesse uma luta ali ele sairia ferido. Abri a porta e corri pra fora ele me segui. Os seus colegas logo começaram rir de mim. Em um momento o guerreiro traídor pegou-me e me arremessou nos braços de Ramon.
"Eu queria muito passsar um tempo contigo" senti sua língua em minha orelha, fiquei arrepiada de medo sua língua era dividida em duas.
Ramon me virou pra ficar em frente a ele ou ao que restou. Sua pele estava mudando de cor do tom amendoado para o amarelo com manchas, seus olhos estavam finos e famintos, seu corpo começou a ficar maior e maior a ponto que fiquei suspensa no ar. Quando sua transformação estava completa ele me largou porque não tinha mais braços o espírito animal de meu adversário era uma sucuri gigante de uma cinco metros.
"Meu deus" disse apavorada.
Eu sempre tive medo de cobras e ter uma enorme em minha frente pronta pra me matar não era nada mole. Ainda mais sabendo que aquilo não era um animal de verdade e sim um usurpandor que o usava seu dom pro mal.
Ramon cobra me envolveu em um abraço forte. Ele me arrochou tanto que senti sangue escorre por minha boca e ouvidos. Tentei lutar contra ele mais era basicamente impossível, por mais que eu o tentasse chuta era inútil.
"Não a deixe inconsciente" Cristina pediu.
Senti minhas presas afiadas, dei uma mordida na cobra, ele chiou de dor quando ele folgou seu agarre consegui passar uma de minhas mãos em uma brecha e com a outra peguei a ponta da adaga, a corrente começou a ficar maior até eu consegui pegá-la com a mão livre. Consegui atacá-lo com a corrente mais de nada adiantou.
"Intrusos" ouvi Cristina gritar.
Olhei pro lado e vi lótus e Lionel na entrada. Os rebeldes partiram para o ataque mais alguns caíram após lótus fazer algo. Lionel não perdeu tempo e pulou em cima da cobra gigante que me matava. No percurso de seu pulo suas garras mecânicas surgiram e perfurado fundo a carne de seu oponente. Ramon soltou um som abafado e saltou-me totalmente. Eu não era mais seu alvo.
"Demorou em" falei vendo meu amigo lutar forte e saudável. Nem parecia o cara quase morto que encontramos.
"Tive que fazer as unhas gata" ele fez uma de suas piadas.
Ri feliz, mesmo naquela caus preste a morre ele ainda era um palhaços. Era por eles que eu precisava vencer. Olhei em volta e vi Cristina gritando com seus capangas. Elas estava escondidas atrás dele, caminhei até ela finalmente pronta pra honrar meu nome, os de meus parceiros e o de meus clã.
"É agora ou nunca" encorajou a mim mesma.
Cristina viu quando cheguei perto dela, ela logo me apontou sua espada. Seu sorriso e jeito carismático tinha sumido. Seu rosto demonstrava todo o seu verdadeiro ser frio, arrogante, insensível e mortal. Uma pena eu estava também me sentido mortal só ao contrario dela minha fúria era pelo bem dos que eu amova e respeito não por coisa fugaz com poder e imoralidade, do que que adianta viver pra sempre sem ter ninguém com você de verdade.
Não nos falamos, apenas lutamos. Nossa batalha foi intensa, posso ter acertado mais golpes nela, mas com sua nova melhoria ela não parecia ter levado um golpe se que. Já eu estava um lixo de feridas e sangue seco, parte do uniforme estava em frangalhos.
A batalha em nossa volta também estava intensa vi quando Lionel assumiu sua forma de leopardo e matou de vez Ramon. Vi lótus lutar feito uma deusas da guerra e ainda parecer um anjo inocente. E vi meu Arthur de pé pegando a arma de alguém e entrar na briga, com os pulso ainda atados e sangrando. Mais todos estavam levando tudo bem. Cristina deve ter visto isso também porque ela tentou corre mais a impedi.
"Você não sai daqui viva" eu disse apontado minha arma para seu peito.
"Nem você" ela pulou em mim.
Nós duas caímos no chão, senti quando o impacto da ponta da adaga nas costelas dela. Cristina fez careta mais logo se recompôs e desferiu um golpe com sua espada em meu rosto, ia pegar em cheio entre meus olhos mais desviei a tempo. Soquei seu braço com tanta força que o quebrou por alguns segundos mais foi tempo o bastante para arremessar sua arma longe.
Eu era a única armada o que me deu vagem, claro se não fosse por sua imortalidade e anos de técnica. Olhei nos olhos dela vi que ela não tinha nada a perde ao contrario de mim. Sabia que minha única chance era perfura seu coração. Peguei firme no cabo da adaga quando estava por cima dela e dei o golpe. Para meu horror ela estava com a lamina atravessada na mão, com minha distração ela rolou pra cima de mim e pegou a adaga pra si. Era meu fim.
Sem tempo pra reagir usei minha última opção de arma. Subi minha perna e peguei a chapa de ferro inofensivo que estava lá, Cristina estava tão enevoada de fúria que nem notou. Quando ela debruçou com força com as mãos na adaga para mim matar eu colei entre nós o objeto e apertei o pequeno botão. Em um segundo o corpo dela parou ficou totalmente rígido, seus olhos ficam em choque.
"Mas o quê?" ela tentou falar mais sua voz era um mínimo murmuro.
Cristina olhou entre nós e viu a lamina da espada de Arthur, sua roupa tinha sido rasgada e sua pele também.
"Na não eu sou" o sangue começou a escorre de seus lábios. "Ele só esta te usando" ela sorriu revelando suas presas, que foram sumindo.
Olhei atentamente para a cena, na hora eu não pensei só agi mais as chance de ser eu a ter uma espada enterrada no peito era grades, bastava ter colocado a ponto em direção oposta. Olhei por cima dela, a espada não só tinha furado seu coração como também tinha atravessado de um lado pro outro. Fiquei instantaneamente aliviada tinha acabado tudo, eu ia poder amar Arthur sem medo.
Quando ia tirar Cristina de mim senti suas mãos sobre o cabo da espada a princípio achei que ela ainda lutava pra sobreviver. Mas não foi isso que aconteceu, ela me olhou com cede de vingança, quando percebi que minha adaga ainda estava em suas mão tentei empurrar-lhe mais já era tarde. Cristina apertou o botãozinho da espada desmontando ela, com isso ela caiu com tudo sobre me e minha arma acertou em cheio o centro de meu peito. Senti quando a ponta da adaga rasgou o músculo de meu coração. Cristina sorriu pra mim e seus olhos se fecharam.
Fiquei lá deitada sentindo os primeiros vestígios da morte vindo me Lever. A dor em meu coração era insuportável. Olhei pro lado e vi que o caus tinha quase acabado, Arthur ainda lutava com um rebelde. Não demou muito e ele deu o golpe final, tudo tinha acabado. Quando nosso olhos se cruzaram ele sorriu, tentei fazer o mesmo porém ao invés disso fiz uma careta de dor. Os olhos dele ficaram em pânico, ele correu até mim. Lionel chegou primeiro ele devia esta mais perto.
"Lótus corre" ouvi meu amigo gritar desesperado.
Eu queria dizer que não tinha mais jeito, mas também de alguma forma eu ainda queria viver. Viver de verdade abri meu ser pro mundo sem medo e amar mais.
"Stefany por favor diga que você esta bem" Arthur gritou ao meu lado "foi veneno não. Não foi diga que foi" as lágrimas começaram a fluir de seus olhos.
"Deixe-me ver" lótus afastou com as mãos trémulas o corpo de Cristina.
Ela rasgou minha roupa ao meio. Seu rosto ficou pálido ela sabia que não tinha mais jeito. O corpo de Cristina foi arrancado do meu por Lionel, ele estava tão furioso que fazia qualquer um tremer diante daquela fera ferida.
"Lótus" a chamei baixo. Ela negou com a cabeça "eu já sei. Você foi a melhor guardiã que já vi"
"Fui a única" ela respondeu entre soluços. "Eu não vou desistir" ela começou seus rituais.
"Não"
"Shi" ela repreendeu. Sorri mesmo com muita dor.
"Lionel" agora meu rosto estava banhado de lágrimas.
"Por favor não mó irmã. Eu não quero eu não posso" ele soltou um rugido "irmãzinha"
"Irmãozinho grandão" comecei a torci "você sempre vai ser o filhote de leão certo"
"E você vamp" e saiu pra longe de mim. A dor era de mais pra nós dois "eu sabia que essa arma era maldita" ele gritou pro nada.
Olhei pro lado e lá estava o cara que mim fez conhecer o amor. Ele estava tão destroçado que eu tinha vontade e matar de novo Cristina.
"Arthur" não consegui controlar o soluço.
"Eu devia ter te protegido" ele sussurrou.
"Ei olhe pra mim" ele fez o que pedi. As lágrimas eram rius em sua face e a dor em seus olhos fez meu coração doer ainda mais. "Você fez a coisa mais importante de todas" não consegui mais falar, um líquido grosso tampou minha garganta consegui cuspir era sangue, meu tempo tava acabando."eu ti"
"Não fala" ele implorou.
"Não posso partir sem dizer que ti amo" falei o mais alto que pude.
"Maldita maldita maldita" ele começou a gritar por um momento pensei que fosse com Cristina, mas seus olhos estavam nos meu. "Porque você só diz isso agora" ele caiu de joelhos e me beijo de leve.
"Eu não sabia o que era isso" tossi de novo "pensei ser só atração física. Mas hoje vi que não, eu estou apaixonada por você meu Arthur. Você mudou tudo seu bipolar. Mim fez querer mata-lo e fazer amor com você" ele riu.
"Eu também. Não me deixa" ele implorou "por favor não a deixa tirar de mim"
"Eu queria muito mais é tarde. Eu amo todos vocês" sussurrei minhas últimas palavras antes de morrer.
Meu corpo começou a relaxar e meus sentidos a falharem. Um gelo enorme correu por todo o meu corpo, a dor no meu coração sumiu. Se bem que eu sitiada algo bem pior que uma dor física. Comecei a me sentir leve e cada vez mais leve e do nada algo me puxo pra longe de meu corpo. Meu espírito estava livre de meu corpo, ainda tentei inutilmente me ligar ao corpo morto e pálido que estava com uma adaga no coração.
A força estranha me puxou de novo dessa vez não lutei mais vi a dor de meus amigos e do meu amado. Lionel começou a virar um leopardo só que dessa vez ele estava todo negro e cheio de ódio. Ele pulou sobre o corpo flácido de Cristina e começou a rasgolo com suas garras, em nenhum momento ele mordeu a mulher só urgia de dor. Lótus virou uma bola no chão suas lágrima já formavam um macha no chão. Ela estava tão fraca pelo uso em exerço de seus poderes. E Arthur ele olhava para o meu corpo desconsolado. Com uma atitude ele tentou retirar a arma de meu corpo, a lamina saiu sem um pedaço, a ponta ainda ficou fixa em meu coração. Ele caiu sobre mim em prantos.
Fui puxada outra vez dessa vez não lutei deixei que me levasse para onde quer que fosse. O mundo que um dia sonhei em fazer parte me deu coisas boa com um irmão novo e bobo, uma amiga confidente e um amor de verdade só pra que no fim tirasse tudo isso de mim e deixasse pra traz três almas feridas com os corações partidos. Eles não seriam os únicos a sofrem minha família e amigos também. Sem mais forças pra suportar tanta dor fechei meus olhos e parti pro meu fim.
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Uma Nova Guerreira
Fantasyseu sonho tornou-se realidade, isso seria ótimo se seu sonho não envolvessem vampiros e outros seres. o que era para ser um conto de fadas tornou-se um pesadelo, onde ela não pode confiar em ninguém, mas ao mesmo tempo ela tera que confiar em sua e...