Acordei com um corpo quente junto ao meu, a princípio fiquei assustada, mas depois lembrei de quem era aquele corpo. Foi tão incrível a noite com Arthur. Sua respiração estava pesada sinal que ele ainda estava dormindo. Eu podia muito bem ter saído de fininho como era de meu costume, mas ao invés disso me alinhei em seu peito e suspirei. Suspirar não era para mim, mas naquele momento eu iria fazer um exceção, dei-me o prazer de sorrir feito uma boba apaixonada e com certeza eu não ia me apaixona. Não era porque ele tinha derrubado várias barreiras de meu alto controle ou porque seus toques por mais discretos que fossem me faziam tremer de desejo ou porque eu queria muito mais uma noite com ele até duas.
"Não posso" falei pra mim mesma.
"Não pode o quê?" ele sussurrou no meu ouvido.
"Pensai que estivesse dormindo" disse envergonhada.
"Estava sonhado com uma certa pessoa, mas do nada começou uma voz resmungando e me tirou do sonho" ele começou a espalhar beijos por todo meu corpo.
"E quem era a vadia" perguntei meio agressiva. Maldito ciúmes.
"Não a chamaria de vadia já que estou preste a beijá-la" ele selou nosso lábios. Retribui o beijo com prazer. Nuca pensei que um beijo podia me tirar do eixo.
"Talvez ela seja legal" sorri em seus lábios. Como era bom esquecer dos problemas, ainda mais com ele.
"Ela é e sabe eu a quero agora" sua voz estava rouca, e seus olhos escuros e intenso.
"Também ti quero" puxei seu corpo junto ao meu. "Tanto"
Ficamos no quarto por mais de duas horas nos amando, nos beijando, rindo ou apenas nos tocando. Por fim era hora de sair daquela bolha mágica que criamos. Por mais chato e apavorante que fosse, nossa realidade tinha uma louca e um grupo de rebeldes sedentos de poder. E o pior eu era agora um objetivo que queriam muito, como não ia ser um deles, eu estava em risco junto com o grupo, minha família e amigos podiam ser usados também. Minha única opções era pegá-los antes que eles nos pegassem. Ponto positivo é que tínhamos possíveis duas semanas para nós preparar e o ponto negativo é que tínhamos pouco tempo e eramos só nós quatro contra não sabemos quantos.
"Ei" Arthur chamou minha atenção "vamos vencer certo"
"Certo" tentei parece confiante.
"Pombinhos já chega" Lionel chamou na porta. "Temos uma caçada para planejar"
"Cai fora Lionel" Arthur resmungou.
"Você vai pagar pelas vezes que fez isso comigo" ele riu.
"Vai se ferrar" Arthur gritou. "Vamos" ele me abraçou forte. Retribui a demonstração de afeto receosa, com medo de meu lado que estava querendo ter mais que uma noite quente, esse lado que amou ser abraçada.
Encontramos Lionel e lótus na sala rodeados de papeis. Lótus quando me viu abriu um sorriso maliciosos, por mais que tenha tentado me controlar senti minhas bochecha esquenta de vergonha. Eu não era de corar estava ficando cada vez mais assustada com essas reações. A única explicação seria que o lado meu guerreiro era mais sensível, eu não podia estar A por ele. Tinha até medo de falar a palavra.
"Venham ajudar" Lionel fingiu está chateado "estou tão cansado" ele abriu um enorme bocejo teatral "passei a noite em claro com uma barulheira, uns gemidos. Acho que o lugar tem fatasmas"
"Calado" rosnei. Ele caiu na gargalhada.
"Lionel deixe eles em paz" lótus repreendeu, mas ela não conseguia parar de sorrir.
"Isso mesmo vamos para o que interessa. O que temos ao nosso favor" Arthur ficou sério.
"Claro. Não temos quase nada só o ponto em que eles estiveram ontem com as meninas" Lionel começou a fuça no meio da papelada. "Pelos registos Israel faz parte do grupo rebelde antes de Cristina e as meninas, uma é guardiã dada como morta há uns três mês e a outra uma protetora novata tinha se ligado ao clã faz duas semanas"
"Tem mais a protetora nunca esteve no instituto ou teve um representante" lótus cruzou os braços.
"Droga" Arthur xingou. "Eles estão fora de controle"
"O quê que tem?" perguntei confusa "mesmo tentado ainda tô meio desligada" tentei me desculpar.
"Você não tem culpa, já entrou no meio do furacão" lótus me confortou. "Quando você se liga ao clã tem que passar por ritual ou aquele que te trouxe a esse mundo deve se ligar ao ritual"
"Angel já se ligou certo"
"Sim. Mas você ainda vai fazer o resto. O problema é que se nenhuma das parte fazem o ritual a magia do clã perde força e os rebeldes não. Como posso chama-los" ela buscou a palavra. "Se registaram ficam com a magia manchada e tem um limite de vida" ela terminou a faz com raiva. "A vadia vai usa-los e eles nem sabem que estão preste a morrer"
"Espera ai" minha voz saiu fraca "eu posso morrer a qualquer momento"
"Não é assim Angel já fez a primeira parte do ritual"
"E minha parte o quê acontece caso eu não faça?"
"Você tem um ano" Arthur respondeu "mas eles tem um mês ou dois mês" ele não conseguia conter a raiva.
"Mesmo tendo tanto tempo seria bom ter sido avisada antes" não consegui apagar o sentimento de traição. "Só espero que não estejam escondendo mais nada"
"Não foi por querer" Arthur explicou-se.
"Tudo bem" falei chateada. "Como podemos encontrá-los ou criar uma armadilha" tentei focar no plano.
Lionel começou a explicar como devíamos agir. O plano era simples e complicado ao mesmo instante. Tudo dependia de transformarmos em caça e caçador ao mesmos tempo. Mesmo chateada com eles eu não podia negar que sem esse grupo eu estaria perdida nesse mundo louco. De vez em quanto eu podia sentir os olhos de Arthur em cima de mim. Não pude consegui evitar de olhá-lo também, essa ligação estava ficando cada vez mais forte.
"Podemos começar a rodar pela cidade buscando informações" falei.
"Isso é uma boa, mas eles esperam por isso. Também podemos ficar aqui e treinar até eles chegarem" lótus disse. "Só assim não perdemos tempo"
"Mais treino e menos energia desperdiçada. Por mais certo que seja não sei mô amor" Lionel parecia frustrado.
"Dois saem em busca de informação, dois treinam e a noite juntámos tudo e vemos o que faremos" Arthur disse.
"Perfeito como sempre" Lionel aprovou a tática de Arthur. "O que acham cherry"
"Gosto do plano" concordei.
"Também" lótus falou "mas como vamos dividir as duplas"
"Meninos versos meninas"
"Machismos versus machismos" falei levemente irritada.
"Não é isso mô namia. Casais costumam se distrair com mais facilidade não é" ele abril um sorriso malicioso. "Principalmente os recente"
"Lionel" Arthur chamou sua atenção.
"Eu sei" ele riu. "Mais falando sério pessoal. Vamp já treinou muito com todos nós, só que seu requisito contra magia tá bem ruim" ele explicou.
"Verdade já lutamos e tudo, mas realmente eu nunca ti ensinei como se defender" lótus disse culpada.
"Nunca é tarde para aprender" sorri para que ela não ficar triste.
"Sim" ela respondeu ainda cabisbaixa.
"Se está certo assim. Quem vai sair hoje" Lionel nos encarou.
"Vocês dois" lótus disse. "Vamos começar agora Stefany. Quero você na estufa em cinco minutos" ela saiu da sala.
"Meu deus" Arthur riu.
"O quê foi?" perguntei confusa.
"Minha flor não gosta de sentir que falhou em algo" Lionel falou com tristeza.
"Mais nós basicamente não tivemos nem tempo de respirar direito" tentei entender "como assim ela não pode"
"Não se culpe é algo dela. Seu medo de falhar" Arthur me abraçou. "Agora corra ela fica pior que o diabo quando fica assim"
"É mesmo" Lionel deu uma gargalhada.
"Só vocês"saí rindo da sala. "Vão logo e achem aquela vadia" gritei da porta do quarto.
Ouvi apenas o som da porta sendo fechada. Peguei meu uniforme de treino e vesti o mais rápido possível, peguei também a replica da adaga lírio.
Segui rumo a estufa. Mar já tinha mostrado o corredor secreto que levava a estufa. A passagem ficava no mesmo lugar que ligava a academia a casa. A diferença era que a porta só tinha um metro de altura e estava disfarçada ao papel de parede. Era quase impossível ver a fina abertura. Usei minha unhas para puxar a porta, passei agachada pela abertura e puxei a porta para tranca a passagem. Fiz o caminho o mais rápido possível, também aproveitei para prender o cabelo em um coque firme.
Quando entrei na estufa fiquei basicamente em choque, lótus já tinha me falado que o lugar era lindo, mas eu não estava preparada para aquela beleza natural rodeada por grandes barreiras de vidro. O lugar era grande de mais.
Tinha vario canteiros de flores de variadas espécie, algumas árvores frutíferas e até uma mine cachoeira. Alguns borboletas e abelhas voam tranquilamente pelo recinto. Depois de clarear mais a mente comecei a caminhar pela estufa em busca de lótus. Fiquei toda arrepiada quando passei por um canteiro de lírios. O lugar se parecia muito com os de meus pesadelos.
"Esta atrasada" lótus falou atrás de mim. Dei um salto assustada. "Que foi"
"Nada" menti. Bom queria contar a ela sobre os sonhos. "Esse lugar é lindo"
"E poderoso" ela parece mais relaxada. "As plantas são como minha segunda casa" ela acariciou as pétalas de uma orquídea.
"Como é lótus ser uma guardiã. Poder tira a magia das flores?"
"É como viver. Não é simples, mas quando é bem feito traz muita gratificação e prazer" ela fez um movimento com as mão e a orquídea deu uma leve sacudida. "Vamos temos muito o que fazer" ela seguiu pelo corredor.
"Onde esta as margarida?" busquei em todos os canteiro mais nada.
"Na área de luta" ela aponta para um pequeno tatame rodeado de belas margaridas.
"Que bom que gosto de flores ou eu teria umas boas piada para o Mar" ri.
"Lionel já faz isso" lótus disse rindo "Mar ficou furioso porque ele disse que era para dar um toque feminino ao ambiente"
"Só Lionel mesmo" eu sorri "mas por que ele as pôs aqui?"
"A magia de nossa alma-flor fica mais forte com nossas flores" ela cheirou as margaridas.
"Você parece tão zen aqui"
"É como se fosse meu habitat" lótus pronunciou algumas palavras sem sentido para mim, e as flores em volta balançaram e ficaram mais vibrantes. "Minha força fica cem por cento com ela"
"Onde esta os lótus" olhei em volta.
"Infelizmente Mar não tem minhas flores aqui" ela disse. "Mas vamos ao que interessa" ela entrou no tatame.
"Sim" entrei também. "E agora"
"Você deve aprender a resistir aos truques que nós guardiães temos" ela pegou algo no bolso "resista" ela disse antes de jogar um pó em minha direção.
"Mas" quando o pó chegou a mim, senti um aroma delicioso, fiz o que ela pediu segurei minha respiração o máximo possível.
"Vamos Stefany sei que você quer" ela sorriu "sinta o cheiro"
"Que diabos" senti um agradável aroma doce, não resisti e inalei mais. Grande erro senti meus pulmões inflamerem e entrarem em combustão. "Lótus" tossi e respirei mais nada eliminou a queimação "tô sem ar" arquejei. Pus as mãos na garganta em pânico.
"Toma isso" ela colocou uma gota de alguma coisa em minha boca e do nada tudo tinha passado. Era como se nunca eu tivesse sentido dor.
"Que porra foi essa você quase me matou" notei que meu nazis estava sangrando "ficou louca"
"Sem drama" ela revirou os olhos "você vai ver coisa muito pior. Isso serviu para você não se deixar levar por um perfume gostoso" ela voltou para seu lugar no tatame "os melhores aromas são os mais fatais em meu mundo"
"Você é uma sádica. porque não disse antes?" reclamei.
"Porque sou sádica" ela riu. Um coisa sobre esse mundo era que o humor negro era bem vindo.
"Vamos logo florzinha" a provoquei rindo.
Passamos o dia todo lutando ou melhor tentado lutar, já que a cada novo golpe lótus usava mais de suas artimanhas mágicas e eu acabava no chão. Por mais que eu tentasse não respirar, ou desviar das flexa, ou de algum pó que ela lançava sempre dava errado.
"Stefany você é a porra de uma guerreira usa esse sentidos" ela reclamou pela milionésima vez.
"Aff. Desvia, prende a respiração, se agacha. Não é fácil decorar tanto" tentei massagear meus ombros doloridos.
"Eu sei, mas vamos chegar lá" ela falou tão frustrada quanto eu.
"Acho difícil"
"Sem essa" ela se sentou no chão "meu povo é forte mais temos grandes falhas"
"Impossível" resmunguei.
"Sério. Todos tem" ela chamou-me para sentar ao seu lado. "Seu clã é forte mais seu temperamento é muito explosivo e não são lá muito bom com magia"
"Novidade por favor"
"Os orup são mais sensoriais, eles são puro extintos e alto confiança, mas também são fracos fisicamente. Os protetores são verdadeiras feras"
"Mas suas feras tem fraqueza certo" completei.
"Sim e também não assumem suas formas por muito tempo" ela suspirou "e meu clã precisa de tempo"
"Como assim?" perguntei confusa.
"Os versos tem que ser ditos com exatidão ou nada de magia, também tem o caso de não ter nenhuma planta em volta. Caso nosso estoque de força acabe não tem como repô-lo e por fim não somos tão forte e agis" ela riu amargamente "sabe que somo os últimos em uma linha de combate"
"Isso é ruim" eu olhei para ela "não acho que ser o primeiro a apanhar seja legal" ela sorriu.
"Você tá certa, se nós cairmos não poderíamos sarar suas bundas"
"Viu cada um tem seu lugar" tentei parecer sabia. "Seja no amor ou na guerra"
"Podre" nós caímos na gargalhada. "Vamos eu preciso comer e os meninos acabaram de chegar"
"Como"
"Lionel mandou mensagem quando você tava desmaiada" saímos do tatame e descemos para encontrar com os garotos.
Pela cara dos rapazes já deu pra saber que a busca foi em vão. Lionel ainda sorriu, mas Arthur estava de cara fechada. Eu já tinha entendido que pra ele era mais que uma missão, ele queria vingança por tudo o que Cristina causou a ele.
"Oi" falei quando cheguei ao seu lado. Sua expressão ficou mais suave.
"Oi" ele me deu um beijo nos lábios. "Como foi seu dia"
"Péssimos como o seu" ele abriu um leve sorriso.
"Lótus acabou com você foi" fiz que sim com a cabeça. "Prometo que mais tarde faço você ficar de bem com a vida" ele disse maliciosamente.
"Eu também quero compensar você" senti minha face ficar quente, eu estava ficando corada. Só Arthur para me fazer ficar assim, só esperava que isso não fosse algo ruim.
"Ei pombinhos da parar" Lionel arremessou uma almofada em nós.
"Ciúmes amore" Arthur brincou. A tenção que eles estavam tinha sumido.
"Não só fome mesmo e a geladeira de Mar só tem comida fitness" ele fez cara de nojo. "Quero carne e gordura saturada"
"Vou pedir uns hamburguês e fritas pode ser" lótus perguntou a nós. Todos confirmaram. "Certo vou espera lá fora" ela saiu.
"Vou tomar banho" Lionel seguiu para o quarto. Antes de sair da sala ele parou "e Vamp você deveria fazer o mesmo" antes que eu pudesse pegá-lo ele ja tinha trancado a porta do quarto.
Arthur por mais que tentasse não escondeu seu divertimento. Olhei feio para ele.
"Que tal dividir o chuveiro comigo" ele me puxou pela cintura.
"Você não merece" tentei soa zangada "mais o planeta agradece não é"
"Ele e eu" ele me puxou para o quarto onde ficámos por quase uma hora.
Quando saímos do quarto mais que animados lótus já estava devorando seu hambúrguer. Lionel estava com a boca cheia de fritas.
"Eu ia comer o de vocês" ele tentou falar com a boca cheia.
"Eu arrancaria sua mão" eu rosnei. Ele revirou os olhos.
"É sério vocês dois são como irmãos irritantes" lótus se queixou.
Antes mesmo de voltar a discutir com Lionel ou deixar ele devorar meu hambúrguer, resolvi comer meu lanche e Arthur fez o mesmo. Depois que todos estavam de barriga cheia foi hora da verdade sobre sua caçada. Como eu tinha previsto eles não acharam nada nem um rastro se quer. Arthur voltou a ficar chateado, mesmo ele sabendo que não seria assim tão fácil. Como todos estavam cansado e lótus e eu tínhamos combinado de sairmos cedinho, fomos nos deitar.
Dormir foi fácil o difícil foi lidar com meu pesadelo. Como os de antes eu estava em lugar cheio de flores e uma voz me chamou até eu me deparar com o lírio. Mas dessa vez tinha algo mais a voz era mais doce como a de uma mulher e o lugar era muito familiar. Quando cheguei na voz poder perceber que o lugar era a estufa de Mar. A diferença era que ao invés de margarida em volta do tatame tinha era vários lírio, mas nenhum era o lírio branco com sangue. Aliviada subi no tatame e do nada Arthur estava em minha frente com sua espada, pronto para lutar. Tentei pegar minha adaga mais ela tinha sumido.
"Procurando isso" Arthur jogou o colar que no ar virou adaga e depois tornou-se o lírio branco.
"Não" tentei me proteger mais já era tarde. O caule ja estava todo enterrado em meu peito. "Arthur m me me ajuda" por mais que eu tentasse arranca a flor ela não saia, as pétalas ja estavam todas cor de sangue.
"Stefany" senti meu corpo sacolejada "acorde"
"Não" gritei. Olhei em volta tudo parecia normal. "Foi só um pesadelo" disse pra mim mesma.
"Eu sei, quer falar sobre isso" ele acariciou meu braço. Fiz que não "tudo bem"
"Vamos dormir" me alinhei ao seu peito.
Arthur começou a falar, mas nem ouvi do que se tratava, minha mente estava focada no lírio. Minha mente ficou turva, minhas pálpebras pesadas e enfim dormi.
Uma palavra pra resumir o meu dia foi frustrante. Eu e lótus passamos o dia rodando a cidade e até mesmo a praí em busca de algum sinal deles, mas nada. Até parecia que os rebeldes tinha ido pra outra área. Nossa única certeza de que eles ainda estavam na área era os e-mail que estavam chegando pra mim, com a tal proposta de Cristina.
A semana foi cansativa e recheada de discussão. Nós estávamos sobrecarregados e a cada dia que se passava era um dia a menos que podíamos ter de vida. Por mais dolorido que fosse eu ficava mais feliz em treinar do que em caçar. Se bem que ja não estava tão mal em criar defesa contra os ataques de lótus. Minha relação com Arthur estava ficando cada vez mais forte, o que estava me apavorando. O medo de me apaixonar ficou mais evidente quando meus pesadelos vinham e eu só conseguia dormir nos seus braços. E Mar continuava distante, na verdade mal nos víamos.
"Esta errado porra" Arthur gritou.
"Não fale assim comigo" Lionel se pôs em frente a Arthur.
Os dois estavam prestes a brigar de novo. Esses dois eram os pior, não paravam de discutir até que um desferia o primeiro soco.
"Parem os dois" fiquei entre eles dois.
"Porque vocês só resolvem na violência em" lótus arrastou Lionel para o sofá. "Fique ai Lionel"
"Já estou cansada" esbravejei "todos estão esgotados mas eu e lótus não estamos nos esbofeteado a cada segundo não"
"Exato" ela se pôs ao meu lado. "Agora ajam como pessoas adultas"
"Os meninos tão dando trabalho" Mar entrou na sala suado.
"Vai se ferra" Arthur e Lionel xingaram ao mesmo tempo.
"Isso responde minha pergunta" ele riu.
"Agora podemos recomeça" lótus encarou os dois, eles acenam.
"De onde paramos" peguei algumas anotações. "Na área leste nada, no norte tá limpo"
"Sul e leste também" Lionel disse.
"Já andamos por toda cidade e nada" Arthur pensou um pouco "talvez eles estejam em um cidade vizinha"
"Pode ser mais não parece nada com Cristina" lótus disse "ela sempre gosta de estar perto de seus alvos" ela explicou-nos.
"Então por que não temos nada" Lionel falou "nunca fiquei tanto tempo rodando sem nada"
"Ai está o ponto" Mar falou da cozinha.
"Esclareça" Arthur pediu.
"Já disse que não quero me meter, mas ver vocês igual a barata, já esta me irritando" ele voltou pra sala com uma garrafinha de energético.
"Fale logo homem" Lionel rosnou.
"Lionel você é quem já devia ter visto o que está acontecendo" ele parou para tomar um gole de da bebida. "Você é um leopardo"
"E"
"E como muitos felinos quando caçam, eles são pacientes para dar o bote na hora certa" ele tomou outro gole. "E vocês amigos estão como lobos só farejando. Não buscam o que ou quem esta a sua volta"
"Garanto que não tem nenhum rebelde próximos a nós" lótus disse.
"Sim mais e um humano"
"Como assim ele saberia quem somos, isso não pode" disse chocada com a possibilidade.
"Ter contratado alguém para nos vigiar" Arthur finalizou minha fala. "Sim podem, a pessoa pode até nem saber quem somos"
"Ou Cristina prometeu torná-los um de nós" lótus ficou pálida. "Meu deus ela vai usa-los também"
"Isso é uma grande possibilidade" Lionel parecia tão doente quanto ela.
"O que vamos fazer agora?" perguntei.
"Não sei. Mas jamais vamos desistir"Arthur falou com firmeza.
"Certo" lótus disse.
"Temos que usar isso contra eles" Arthur começou a remexer nos papeis.
"Sei basicamente o que fazer. Nós não estávamos caçando e sim sendo caçados, agora é hora da caçada de verdade começar." Lionel falou sombrio. "Não vamos mais buscar pelo rastros dos rebeldes"
"Temos que observa cada pessoa em nossa volta e ver se tem alguém nos observando" Arthur explicou.
"Bem melhor assim" Mar começou a sair. "Juntos vocês são mais fortes"
Ninguém disse nada. Deixamos as desavenças de lado e começamos a bolar uma nova estratégia para descobrir quem é o humano ou os humanos que está do lado deles.
Não foi difícil encontrar os olheiros que nos vigiavam. Só foi preciso quatro dias para termos três suspeitos certo. Só bastou parar de focar em caçar os rebeldes e focar em quem estava em nossa volta. Quando eu e lótus saímos identificámos uma mulher negra se esgueirando atrás de nós em três locais diferentes e um senhor de barriga estufada em uma ocasião. O mesmo senhor foi visto pelos rapazes e mais um jovem rapaz loiro que os seguiu por onde iam.
Em todos os caso conseguimos despistar eles antes de vir para a academia. Mar ficou furioso por todo esse tempo nos estamos sendo seguindo e se algum humano nos viu em seu lar. Ele podia ter certa razão, mais sempre mesmo sem ter a certeza de que alguém nos via, pois sempre fazíamos com os rebeldes não nos seguíssemos caso estivessem a espreita. Pra eles seriam ruim nos achar, imagine humanos.
Lionel tinha planejado o contra ataque, era hora de segui-los. O nosso prazo estava quase no fim falta pouco menos de cinco dias. Meu medo de perde meus amigos era grade de mais, pensa que Arthur podia morre era apavorante, eu comecei a tentar protege-me como sempre. Primeiro tentei ficar distante cheguei a ser fria com ele, mas foi inútil Arthur de algum modo sabia quebrar minhas barreira e fazer querer ainda mais deixar meus medos de lado e aceitar que eu estava apaixonada. Mesmo eu não tendo certeza se era mesmo paixão ou só atração, uma atração muito mais muito forte. E o pior ainda era o receio de que minhas família e amigos normais fossem arrastados para essa briga. Por mais que Angel afirmasse sua segurança, com Cristina todo cuidado era pouco.
Como meus treinos estavam sendo exclusivamente com lótus, ela tento simular como seria lutar com os outros clã. O principal motivo era porque eu não estava lidando bem com os protetores. Sua transformação ainda era assustador pra mim, e meu receio em feri-los estava sendo um problema dos grandes. Então minha carrasca, era assim como eu a chamava pela suas costas, estava usando o poder de umas plantas que a faziam parecer como animais. Ela disse que essas mesmas plantas eram capazes de deixar humanos bem loucos. O ponto era que meu medo dos protetores estava quase nulo. Quase.
No nosso primeiro dia de caçada tivemos já uma boa descoberta. Após despistar os humanos, e começar a segui-los sem nos verem. Descobrimos que ambos entraram em um mesmo bairro, mas sumiram do nada. Das duas uma ou eles eram vizinhos ou Cristina tinha montado seu ponto por lá. E como o bairro era muito luxuoso para simples olheiro, só restava o opção Cristina. Só restava saber qual casa, o que seria não tão fácil já que eles não podia saber que estávamos a sua procura, não podíamos pergunta em porta em porta.
Quarto dia restante Lionel e Arthur seguiram seus suspeitos para a mesma região que a nossa, conveniência acho que não. Terceiro dia restante lótus viu o senhor barrigudo entra em um restaurante, até ai tudo bem mais pouco tempo depois o rapaz loiro entrou também. Aparentemente tínhamos o lugar.
"Como se chama mesmo o lugar" Arthur perguntou quando passamos as informações.
"Lá Rosa" eu disse. "Não sei se é consciência. Na verdade essa porra tá cheia de coincidências"
"Concordo" lótus caminhou com o notebook até nós. "Veja Lá Rosa. restaurante especializado na nova culinária com plantas e flores exóticas, sua dona Letícia diz que o segredo esta na magia e beleza que as flores dão ao prato" ela leu mais alguns comentários sobre o lugar.
"Rosa. Mais qual delas" Lionel estava buscando nos arquivos dos descendente. "Nada. Não aparece nenhuma rosa na região"
"Pode ser coincidência" Arthur parou de digitar "ou alguém não registado"
"Impossível o restaurante foi aberto a dois anos" lótus disse "teria de ter passado por jasmim" ela citou sua superiora com admiração.
"Ou ela ou ele teria morrido certo" eles confirmaram. "O importante é quando vamos agir só resta dois dias" a percepção de minhas palavras fizeram com que a sala ficasse em um silencio assustador.
"Vamos atacar na véspera. Com certeza ela espera que estávamos prontos para nos defender e não para atacar" Lionel explicou sua estratégia.
O plano era ótimo só precisávamos ter a certeza que Lá Rosa era o esconderijo dos rebeldes e pedir um reforço para os nossos superiores. Angel super aprovou nossa tática e entrou em contato com o conselho. Se tudo desse certo teriamos pelo menos quinze soldados descendentes aqui.
"Vamos ter nossa certeza se lá rosa não é tão glamoroso como aparenta ser" Arthur disse pra me na hora de dormir.
"Espero que isso acabe" beijei seu lábios.
"Também querida" ele disse com a voz carregada de emoções.
Queria poder ter dito a ele algo tão doce como ele me disse. Mais sempre tinha esse receio, esse medo maldito de que não desse certo. Ele também não disse mais nada. Só ficamos lá deitado com nosso calor nos aquecedor.
Acordei assustada provavelmente tinha sido outro sonho ruim. A diferença era que dessa vez eu não estava bem, senti muitas náuseas e muita tontura. Arthur ainda estava dormindo como um deus. saí do quarto pro banheiro na pontinha do pé mais antes que conseguisse chegar ao vaso sanitário, vomitei o banheiro.
"Stefany" Arthur chamou assustado. "O que você tem" ele tento me ajudar mas o impedi.
"Sai não quero que você veja isso" minha voz era sufocada. Mais uma rajada de vomito me atingiu. "Droga pensei que não podíamos ficar doentes"
"Não podemos" Arthur disse meio em choque, ele parecia pior do que eu. "A não ser que você tenha sido envenenada"
"Impossível" falei antes de por mais vomito pra fora "não comi nada diferente do de vocês"
"Mais o que pode ser"
"Um bebé" sussurrei apavorada "mais nós sempre usávamos camisinha"
"Não é cedo de mais não pa para você já" ele parecia em pânico.
"Não sei nem se é possível um guerreiro ter um filho de um orup" ele não respondeu nada parecia esta viajando "é Arthur"
"Claro que sim"
"Meu deus eu vou ser mãe" comecei a chorar.
"Não é assim também. Qualquer um de nós pode conceber uma criança, só que a gravidez é normal porque a criança vai ser normal"
"Humana você quer dizer" ele afirmou com a cabeça. "Então não estou grávida"
"Dificilmente"
"Então que merda é essa" reclamei enquanto lavava minha boca. Quando fui sair do banheiro tive outra tontura.
"O quê?" Arthur me pegou.
"Eu eu" não consegui falar meus músculos estavam moles e minha mente se apagou.
Não sei por quanto tempo fiquei apagada mais quando tornei, tinha três rostos preocupados em minha frente. Na verdade Arthur tava mais com cara de culpado do que preocupado.
"Quê foi?" perguntei "eu apaguei"
"Desculpa eu devia ter percebido" Arthur começou a fala mais não ouvi nada.
"Arthur calma ela ainda tá se recuperando" Lionel o conforta.
"Desculpa eu"
"Shhh" reclamei "por quê você tá se desculpado"
"Nós estávamos tão entretidos que me esqueci de suas necessidades"
"Que seria"
"Sangue" uma única palavra capaz de fazer-me ficar tensa.
"Já faz um mês" ele apenas acenou "como eu vou beber ou melhor onde"
"Vou te levar enquanto eles saem" lótus apareceu do meu lado com uma bolsa de lado.
"Eu já disse lótus, eu é quem vou" Arthur disse.
"E eu já disse que não" ela o fuzilou com os olhos.
"Li-Hua" o tom de Arthur era gélido. Eles provavelmente já tinha brigado muito sobre isso.
"Parem os dois" me levantei "Arthur eu vou ficar bem" ele fez uma carranca linda. "Vêm aqui" o puxei para um beijo.
"Não quero você sozinha, assim fraca" ele murmurou.
"Lótus estará comigo e você e Lionel precisam cumprir com o plano." sussurrei "amanhã Cristina vai pagar por tudo" ele ficou mais calmo.
"Tudo bem" ele me deixou sair de seus braços relutante. "Mais se algo acon" ele não concluiu a frase.
"Até mais tarde" ele me deu um selinho.
"Tchau" disse antes de sair do quarto.
"Agora vamos antes que você fique pior" lótus me ajudou a andar, já que a fraqueza tinha chegado e meu corpo fraquejava de vez em quanto.
"Para onde vamos mesmo?"
"Quando chegarmos lá você sabera" ela contínuo me arrastado pela casa.
"Deixe-me ajudar" Mar me pegou no braço.
"Eu ainda posso andar grandão" reclamei.
"Quanto menos energia você gastar vai ser melhor" ele riu quando fechei a cara. "E mais vou ter várias gatinhas aos meus pés sendo o herói" ele piscou pra mim.
"Então você tá me usando é" fingi esta brava. Mais ele caiu na gargalhada não resisti e ri também. O que foi uma péssima ideia porque uma onda de náuseas veio com tudo.
"Ei fica quieta" lótus reclamou.
Mar me pôs dentro do táxi e voltou para dentro. Sorri quando vi algumas mulheres da academia dando sorrisinho para ele, o cara era um malandro. Lótus deu o endereço ao taxista e seguimos em silêncio. O caminho foi muito longo, depois de três horas de viagem e muitas paradas pra mim vomitar, de alguns desmaios e muita tontura estávamos de frente ao local onde eu poderia me recuperar. O lugar era bem simples parecia uma lojinha de antiguidades e artigos hip.
"Vocês vão ficar aqui mesmo moça, não seria melhor um hospital" o motorista perguntou curioso.
"Minha tia é enfermeira" lótus me tirou do táxi. "E ela só esta grávida" não resisti e sorri, o que não foi legal pós meu mundo girou.
"Ah, parabéns" ele falou antes de sair.
"Grávida essa é boa" sussurrei.
"Vocês é que piraram não"
Ela guiou-me para dentro da lojinha, o sininho tocou quando entramos. O lugar era pequeno muito desorganizado, fazendo com que qualquer um que entrasse quisesse sair no mesmo instante com medo de se perder. No balcão tinha uma senhora de aparecia mística com roupas chamativas.
"Bem vindas almas de luz" a mulher nos cumprimentou. "O quê desejam"
"Você não é vidente" questionei.
"Mais é claro" ela ficou rígida "vamos invocar os seres de luz"
"Stefany" lótus me repreendeu "você não está legal pra isso"
"Ah, veja que uma doença a afligir querida sua vida corre grande perigo"
"Viemos em busca de energia descendente" lótus disse.
"Por quê não disse antes" a senhora disse ríspida. "Venham"
Ela nos levou aos fundos da loja onde tinha uma porta discreta. Depois de digitar alguma senha num painel a porta foi aberta. Entramos e fiquei surpresa ao ver uma boa quantidade de armas arrumadas nas paredes, algumas estantes continham com grande variedade de fracos e muitas flores secas em algumas cestas.
"Nossa" não consegui esconder minha surpresa.
"O que vão querer" a mulher caminhou calmante.
"Ela é uma guerreira novata" lótus explicou.
"Primeira vez certo" ela pegou alguma fixa. "Nome, responsável, tipo sanguíneo e menina não ouse vomitar" ela reclamou quando pôs as mãos na boca.
"Pega" lótus me entregou uma vasilha qualquer.
Despejei o conteúdo do meu estômago todo e mais porque até sangue dessa vez estava entre os líquidos e restos de comida.
"Eu vou morre" murmurei "Stefany é meu nome, sangue tipo A positivo e e" não consegui falar.
"Meu deus essa dai é fraca"
"Angel é seu responsável agora agilize" lótus gritou com a mulher.
Não demorou muito para ter em minhas mãos um compo repleto de liquido escarlate. O cheiro de sangue fez meu estômago revira afunda mais, não parecia nada apetitoso. Levei o copo aos meus lábios com a esperança que o gosto não fosse tão repugnante. Para minha infelicidade o gosto não era nada bom, continuava sendo gosto de sangue um pouco agridoce com um toque metálico e muito muito repulsivo.
"Não consigo" choramiguei.
"Vamos Stefany, não é tão ruim" lótus tento me incentivou.
"Prove" lhe entreguei o copo. Ela recusou com as mãos.
Voltei a engolir o liquido grosso. Mesmo com o gosto ruim eu já podia sentir meu corpo mais forte. Continuei a mandar de goela a baixo até que o copo estivesse seco.
"Como se sente" a mulher perguntou.
"Melhor" tentei me levantar mais foi interrompida por uma leve tontura. "Só um pouco tonta"
"Vou pegar mais" ela voltou com outra rodada.
Dessa vez não fiz cerimónia e engolir o mais rápido possível.
"O banheiro é ali" lótus me mostrou
"por que?" perguntei já de pé e totalmente recuperada. Podia dizer que até mais forte.
"Você não quer sair assim né menina" a mulher que respondeu.
"Assim como" segui para o banheiro curiosa.
"Voce vai ver"
"Agora sim estou como o conde Drácula" Descobri o porquê de ter que ir no banheiro.
Meu reflexo mostrava minhas presas bem afiadas o que foi estranho já que desde o evento na boate ela não tinham retornado. Meus dentes estavam machados de sangue e tinha ate um bigode de sangue. Lavei tudo mais o gosto metálico ainda estava lá.
"Acabei" informei a lótus que pegava algumas coisas nas prateleira.
"Vou só anotar tudo o que foi pego" ela conversou um pouco mais com a mulher. "Vamos" ela chamou.
Caminhamos um pouco pela cidade em busca de outro táxi. Lótus estava bem silenciosa mais que o de costume. Não sabia o que ela tinha mais eu mesma com toda a força e saúde restaurada, mas ainda assim me senti mal como se algo estivesse errado. Assim que entramos no táxi liguei para minha mãe.
Para meu alívio ela estava bem. Perguntei pelo pessoal ela disse que todos estavam muito bem, e que John ainda estava na linha. Passamos quase uma hora falando, quando ela desligou vi lótus desligar o celular pela decima vez.
"O quê foi?" perguntei.
"Nada" ela respondeu, mas ela não parecia bem.
"Lótus o quê ha"
"Já liguei para Lionel várias vezes e nada"
"Você acha que aconteceu" falei já apavorada.
"Não, na verdade eles nem saíram ainda" ela disse.
"Como você sabe" perguntei desconfiada.
"Consegui rastrear o celular dele" ela mostrou-me. "E Lionel não sairia sem o celular"
"Então não foi nada" tentei a tranquilizar.
O táxi continuou seu percurso. Por mais que tenha tentado a tranquilizar ela continuava inquieta. Comecei a ficar com medo também, meu coração ficou apertado.
"Eles sairam" ela disse aliviada.
Soltei o ar aliviada. Tudo estava bem mas meu corpo não entendia isso. Meu coração ainda estava apertado, o mal-estar não passava, minha vontade era chegar imediatamente na academia e de preferência que os meninos já estivessem lá. Nossa viagem continuou lenta mesmo com o táxi estando em uma velocidade média.
Por fim o táxi nos deixou duas ruas da academia como pedimos. Segui apressadas para a academia. O lugar estava lotado como sempre, a diferença era que Mar não estava por lá. Seguimos pela passagem até chegar a entrada da casa lótus foi quem abriu.
"Meu deus" foi tudo o que consegui falar com a cena que estávamos vendo dentro da casa.
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Uma Nova Guerreira
Fantasiaseu sonho tornou-se realidade, isso seria ótimo se seu sonho não envolvessem vampiros e outros seres. o que era para ser um conto de fadas tornou-se um pesadelo, onde ela não pode confiar em ninguém, mas ao mesmo tempo ela tera que confiar em sua e...