"Arthur" uma voz masculina veio lá cima.
"Maldição" Arthur me tirou de cima dele como se eu fosse fogo, se bem que meu corpo podia muito bem está em chamas.
"Quem é" tentei soar normal.
"Tá mandando ver em cara" o dono da voz apareceu no salão.
Como poder descrevê-lo. Bom lindo sim, perigo provavelmente, musculoso totalmente, alto como um poste, os olhos pareciam duas piscinas de chocolate ao leite, seus cabelos eram trançados não muito longos, seu rosto era todo esculpido na verdade tudo nele era perfeito e ficavam ainda melhor com sua pele de brigadeiro. Arthur era bonito mais o carinha era um sonho de passarela.
"Fecha a boca Stefany ele tem namorada" Arthur falou azedo.
"Oi eu sou Lionel e você deve ser a novata" Lionel veio me cumprimentar com um aperto de mão. Minhas mão se perdem nas suas.
"Oi Lionel" seu nome era sexy, e seu sotaque também. Ele estava falando em inglês mais o sotaque era diferente. "Você é o protetor certo"
"Certo e você é a nova guerreira, a que foi capaz de matar um rebelde mesmo sem treino" ele parecia contente com meu feito, ao contrário de Arthur que fez careta de desgosto para mim.
"Ela também era inexperiente" expliquei.
"Mas você deixou meu amigo ai bem ofegante, o que você fez menina" não sabia se ele estava falando sério ou só estava provocando Arthur, talvez os dois pelo sorriso maroto que ele me deu.
"Muito treino" falei casualmente.
"Eu e lótus também gostamos de treinar muito" eu não sabia quem era lótus, mas pelo seu tom ele não treinava nada com ela. Será que viu ou ouviu eu e Arthur nos beijando e agora esta gozado de nossas cara.
"Vá si trocar Stefany " Arthur pegou a arma de minha mão. "Acabou o treino por hoje"
"Sim senhor BI"
"Senhor BI gostei" Lionel disparou na risada.
"Que porra quer dizer BI" ele parecia bem zangado.
"Bipolar" deixei escapar.
"Eu não sou"
"É sim e não discuta ou ti derrubo de novo" ameacei.
"Claro você sabe usar seus truque não é" sua voz estava carregada de raiva e vergonha. "E eu ainda caiu nessa"
"Como assim" fiquei confusa, será que ele achava que eu tinha beijado ele só pra derrotá-lo. É claro que sim, idiota como ele era.
"Não é a toa que Cristina ti quer, você seria igualzinha a ela" sua palavra foram como veneno em meu corpo.
"Mandou mal cara, muito mal" Lionel falou.
"É por isso que você é a porra de um BI, agora a pouco disse que Cristina não ia me querer agora já diz que sou como ela. Que saber vá se foder" gritei. Entrei no banheiro e tranquei a porta.
"Seu babaca" Lionel xingou Arthur de outros nome que não compreendi.
"Vamos subir" Arthur falou. Depois ouvi passos subido as escada.
Entrei no chuveiro de roupa e tudo queria apagar qualquer sinal do toque de Arthur em mim. Tirar da cabeça seu beijo que fez meu corpo ferver. Chega acabou desejo, já beijei ele tava bom demais, comandei minha mente a esquecer o desejo por Arthur.
Passei um bom tempo esfregando as manchas secas de sangue, livrei-me das roupas em frangalhos. O que as pessoas ia pensar se me vissem assim perambulando nas ruas. Talvez pensassem que eu tinha matado alguém ou que tinha virado um zumbi. Joguei as roupas no lixo mesmo, depois eu arranjaria outra ou outras. Subi as escadas contando degrau por degrau, por pura covardia. Ver Arthur e saber como ele me tem em tão baixa conta, com certeza ia me racha ao meio. Fechei a passagem como antes. Arthur não estava na sala graça a deus.
"Oi" a voz doce de mulher falou da cozinha.
"Oi" caminhei até o cómodo. "Você deve ser Li-Hua certo"
"Sim" ela respondeu em inglês. Ela também tinha um sotaque diferente não como o Lionel. "E você é Stefany " ela ficou de frente.
"Sim" sorri tímida.
Li-Hua era com certeza de origem chinesa. Seus olhos puxados, seus cabelos lisos e negros como um corvo, suas feições pareciam as de uma fadinha delicada.
"Stefany pode me chamar de lótus" ela se escorou no balcão da pinha. Ela era baixinha realmente uma flor delicada como seu apelido.
"Lótus, ah você é a namorada de Lionel"
"Aposto que ele já estava todo galante pro seu lado" ela não parecia com ciúmes.
"Galante não é a palavra" sorri "faz tempo que vocês tão junto" perguntei curiosa.
"Uns dois anos, ficamos juntos logo que entrei para o clã" seus olhos brilharam ao falar de seu relacionamento.
"Espero um dia realmente gostar de está no clã" não queria ter parecido uma chorona. "Mas vida que segue não é"
"É. meu clã normalmente é o mais calmo principalmente porque a maioria dos integrantes sabem o que vai ocorrer"
"Quer dizer que as pessoas sabem que vão entrar ainda sendo humanos" fique com ciúmes por o clã dela ser melhor nesse aspecto.
"Não é bem assim, é que" ela tentou falar mais sua voz falha. "Droga"
"Não consegue dizer, já aprendi essa" falei compreensiva.
"As vezes é uma droga" ela pegou uma travessa com morangos suculentos "vamos, temos uma arma a escolher"
"Arma?" perguntei antes de roubar um morango de sua vasilha. Lótus era tão doce que me senti a vontade com ela.
"Você acha que vai lutar sem nada é" ela sentou toda relaxada no sofá. "Somos matadores temos que ter nosso brinquedinhos" ela podia parecer inocente, frágil mas essa garota não era fraca.
"Onde vamos, Angel e Arthur falaram sobre armas fundida não deve ser barato" como eu não tinha recebido nada ainda fique imaginando como eu ia pagar.
"Internet meu bem"
"Internet" sorri ao lembrar de minha jornada as compras na internet.
"Lion traga meu celular" ela falou normal, pensei que ele nem sequer a ouviu.
"Já vou minha flor de pérola" ouvir um homem como aquele falar com tanto carinho a uma mulher tão doce como lótus, me fez acreditar que talvez ainda houvesse amor.
"Quer que eu ti chame de leãozinho em" lótus fechou a cara quando Lionel chegou.
"Não. mais você é minha flor" ele disse outros nomes desconhecidos para mim. "Mâcher"
"Você fala francês?" perguntei a Lionel.
"Sim. também falo inglês por exigência do instituto" ele fez uma pausa. "Na minha terra a maioria fala francês, mas o meu povo mesmos fala Quicogo" notei o tom de orgulho ao falar sobre seu país.
"De onde você é Lionel, França eu já sei que não" tentei brinca.
"Sou do Congo na África" ele ficou um pouco sério.
"Sério, você já viu um leão, uma girafa e uma zebra" não contive minha curiosidade. Quando pensava em mim tornar guia turística sempre pensei em viajar para a África tipo trabalhar por lá. Com todo aqueles animais, as belezas escondidas.
"Já vi muito mais" Lionel sorria mais parecia algo forçado. Talvez ele não goste de falar sobre os animais já que ele tornava-se um.
"E você lótus" desviei o foco da conversa.
"Naci em um povoado chinês, mas fui criada na Nova Zelândia"
"Dois lugares lindo de vegetação exuberante" falei com sinceridade.
"Nosso grupo é dez. Um africano lindo por acaso, uma asiática, um europeu e uma americana. Somos foda" Lionel se exibiu mostrando os músculo. "Meu sangue é foda"
"Você é um palhaço diga assim" lótus jogou um morango nele. Como um gato ele pulou e pegou a fruta no ar.
"Seu meu anjo. sempre seu palhaço" ver toda aquela baboseira de amor me deixou enjoada.
"Vocês são sempre assim" perguntei desviando o olhar enquanto eles se beijavam.
"O máximo de tempo possível" Lionel riu ao soltar a namorada de seus braços tonificado.
"Falando em palhaço cadê Arthur?" lótus perguntou a Lionel.
"Tirando a derrota dele" Lionel saiu da sala em passos rápidos e graciosos, era como um modelo na passarela.
"Eu sei ele é lindo" lótus falou ao flagrar meus olhos em seu namorado.
"Sem ciúmes"
"Sem ciúmes, ainda mais sabendo que certo português tá mexendo com você" ela fez sinal de aspas quando disse português.
"Quem é de Portugal?" perguntei.
"Vai dizer que não sabia que Arthur era de Portugal" seu tom era incrédulo.
"Na verdade eu sei pouco da vida dele" não consegui esconder meu desapontamento.
"Caras são frustrante, eu e Lion quando nos conhecemos meio que nos odiamos" ela suspirou. "Depois não sei tinha a química é claro mais sempre teve algo mais"
"Como vocês se conheceram?" perguntei curiosa.
"Nós ficámos na mesma sala de inglês do instituto"
"Eles dão aulas lá" cortei sua fala.
"Sim. É que você foi bem diferente das transformações normais. No instituto temos aulas de inglês, pois é a língua mais usada hoje em dia. Temos aulas de luta, autodefesa e o manuseio de armas"
"Lótus onde fica o instituto?" peguei outro morango dela.
"Não tem uma lugar certo, cada pais tem sua sede, assim fica mais difícil os ataques de rebeldes" ela foi até a cozinha deixar a vasilha na pia. A distância não era um problema pra mim ouvi-la. "Voltado ao meu romance"
"Sim. Desculpa a interrupção"
"Bom, nossa primeira palavras foram" ela riu ao lembrar. "Ele disse uma gueixa não pode lutar como um homem"
"Sério e o que você disse?" perguntei rindo.
"Nada fiquei apavorada. Ver aquele gigante em minha frente" ela riu mais alto.
"Depois ela veio a mim perguntado se o machismo era dos homens ou só dos idiotas sem cérebros como eu" Lionel falou bem próximo de mim.
"Como você pode ser tão grande e tão silencioso" ele não respondeu apenas riu. "Não vai conta não"
"Ti mostro outro dia" ele saiu do meu lado e foi até Li-Hua. "Aqui minha gueixa"
"Vamos" ela caminhou até o sofá, mas antes piscou pra mim. A princípio não entendi.
"Só isso nem um beijinho ou um elogio" Lionel parecia realmente chateado.
"Eu ti amo meu gato lindo, forte, carinhoso, prestativo, inteligente o que mais em" lótus pôs o dedo no queixo pensativa.
"Tem muito mais, mas vou descontar só hoje"
"Vocês são nojento" fiz cara de repugnância. "Dizem que nós brasileiro somos muito afetivos mais perdemos feio pra vocês"
"Chega disso vamos ao que interessa" Lion sentou-se ao lado de lótus. "Cherry" a voz Lionel era bem sexy com o r arrastado, típicos do francês.
Sentei-me ao lado de lótus enquanto ela digitava furiosamente no celular. Ela entrou em um tipo de blog ou site privado que para ter acesso ela digitou umas cinco senhas cada uma diferente da outra. Por fim ela entrou no que se parecia uma loja virtual só que com armas e porções especiais para seus clientes.
"Vou deixar você já na parte de armas" ela explicou "aqui" ela me entregou o celular.
"Nossa" fiquei boquiaberta com a variedade de armas "quanta coisa"
"Legal não é" Lionel disse "tem algumas ai que são tão antigas que nem se sabe por quantas gerações foi-se passada"
"Legal" murmurei. Meu foco ficou totalmente na tela.
"Escolha bem porque ela vai ser sua parceira daqui por diante" lótus olhou por cima de meu ombro "você poderia ficar com um machadinha, eles são ótimas para guerreiro"
"Não um kusarigama" Lionel protestou. "Se bem que as espadas são ótimas"
"Vocês vão me deixar louca sabia" protestei "quais são a de vocês?" perguntei enquanto olhava para a tela.
"A minha é uma arco e flexa" lótus disse.
"Meu clã tem mais dificuldade em usar armas por causa da transformação. Então usamos a que se adaptar melhor" Lionel explicou "a minha no caso é um tipo de luvas que tem lâminas afiadas na pontas, elas são retrátil"
"Tipo seu clã tem armas exclusivas" ele confirmou "nossa" voltei para a tela.
Olhei uma variedade grande de armas desde as mais simples as mais extravagantes. Fiquei mais encantada com as adagas saí, algumas se pareciam muito com as que eu usei, mas cada arma tinha algo novo e diferente da outra. Os desenhos eram diferentes e todas tinham um desenho de flor na lamina.
"Lótus por quê elas tem esses desenhos?" perguntei.
"São o que as tornam únicas, cada uma foi feita com magia então cada uma tem um padrão diferente. Essa flores são a identificação por qual guardião foi criada"
"Então as que tem os lótus são sua criação"
"Não. Quer dizer minha áurea mágica que as criou mais no corpo de outro guardião. Minha arma foi criada por tulipas" ela explicou.
"E a minha foi criada por flor-de-lis" Lionel disse.
Sorri para eles. Quando comecei a passar a imagens vi algo que mim interessou. Era uma adaga, nas imagens ela estava de duas formas uma era normal mas a outra mostrava a arma todas cheia de pequena lâminas dos lados, ela parecia com uma cerra de dois gumes só que mais mortal e muito mais assustadora. Senti logo um calafrio só de ver a arma, mas não era de medo ou receio, era algo mais como uma ligação. A arma parecia ser bem antiga seu cabo era de madeira avermelhar com uma pedra azul oval no centro do cabo.
"Lótus que arma é essa?" mostrei a imagem para ela.
"A essa é a adaga lírio" ela disse meio receosa.
Por sua atitude preferi abri outras imagens a maioria tinha a arma e um objeto ou acessório ao lado.
"Por quê dos objeto" perguntei.
"O quê você acha que as pessoas diriam se vissem alguém carregando um arma dessas armas" Lionel perguntou " no mínimo nós colocaria na cadeia ou manicómio" ele respondeu.
"Por isso as armas começaram a ser disfarçada" lótus explicou.
"Entendi. Podemos ir a onde quiser sem chamar a atenção dos humanos" eles afirmaram "mas porque tem umas sem disfarce"
"Tem armas ai que são super antigas. Naquela época era normal o uso de armas" lótus disse "mais tem algumas que são fáceis de disfarçar com alguns ajustes"
"Legal" minha mente voltou a adaga lírio "lótus aquela adaga a que tem cerras, ela parece antiga mais ela tem duas forma"
"Cherry aquela arma não é boa" Lionel avisou.
"Ela é sim uma arma antiga só que algumas pessoas ja sabia fazer arma com mecanismo retrátil, os puros usaram dessas artimanhas no passado" ela pegou o celular de minha mão e abriu a imagem de uma maça. "Veja"
Olhei a bola de ferro cheia de pregos. Diferente das que ja tinha visto no museu, essa era lisa parecia ate uma bola, na outra imagem ela tinha espetos capazes de atravessa um corpo de um lado pro outro.
"Com poderia disfarçar isso"
"Uma bola de boliche, temos elas em versões menores" ela mostrou "essa são disfarçadas como colares e pingentes"
"Essas bolas são certeira e a adaga e uma verdadeira estripador. Quando alguém é perfurado com ela, ela expande-se fica cerrada como você viu e traz pra fora do corpo o quê ela se prender." Lionel explicou como a adaga funcionava. Apesar da crueldade que ele impôs a arma, meu fascínio por ela só aumentou.
"Lótus eu quero a adaga" falei mesmo sem querer. Era como se a arma me chamasse.
"Gatinha acho melhor você rever sua escolha" Lionel parecia preocupado.
"Eu não sei, já olhei todas mas ela é a que mais me encantou" não era mentira.
"Stefany eu vou ti conta o porque de Lionel está tão receoso com essa arma" lótus apagou o celular " essa adaga foi criada por lírio uma grande guardiã que com o tempo foi ficando cada vez mais afastada do clã. Um dia do nada ela sumiu e por muitos anos ninguém soube dela"
"Até o dia em que um guerreiro encontro-a num aldeia. O povo tinha medo dela por causa de sua magia. Lírio estava usado de seus dons para o mal." Lionel tomou a frente de lótus "o guerreiro descobriu que a guardiã tava usado magia negra e imediatamente tratou de eliminá-la"
"Ele conseguiu mas teve sua vida também acabada naquele dia. O espírito mágico sumiu também, nunca mais foi visto em todo o mundo um guardião lírio. A única coisa que sobrou daquele dia foi essa arma" ela terminou a história.
"Mais tem outras armas que foram usadas pro mal e podem ser usadas pro bem" falei aborrecida.
"Claro Cherry. Mas o problema da arma é que ela foi amaldiçoada. Tem coisa ruim dentro dela" Lionel falou.
"Não é bem assim" lótus tomou partida na historia "o problema é que depois da morte de sua criadora os que a possuíram morreram"
"Pela adaga" Lionel disse.
"Eu sei Lionel, mas dois deles se mataram e o terceiro morreu em batalha, e eu sei que ela escorregou e a lamina perfurou seu coração mas" ela exalou frustrada.
"Mona mó eu sei que você não quer acreditar que ela foi capaz de enfeitiçar a arma. Mas as provas dizem o contrario"
"Essas pessoas tiveram alguma ligação com adaga, porque por mais que eu queria outra arma minha mente só vem ela" falei. "Eu sei que ela pode ser minha ruína mais não da" senti uma angustia sufocante.
"Quando um de nós temos essa ligação, é perdido lutar contra. Vai ser ela" lótus disse. "A adaga não tem disfarce. Vou ter que criar algo" lótus começou a falar sozinha.
"Só espero que ela não esteja mesmo amaldiçoada Cherry" Lionel disse com pesar para mim.
"Também Lionel, espero que isso seja mera coincidência" falei triste.
Ficamos em silencio enquanto lótus criava algo no celular para o disfarce de minha arma. Por fim ela decidiu tornar a adaga em um colar gótico, gostei de cara. Lionel deu a ideia de torná-la em algo como uma kusarigama, lótus assim fez.
"Cherry você é fogo. Vai ter a arma mais temida, se isso fosse um filme você seria a vilã" Lionel brincou, ele parecia mais calmo.
"A mais poderosa" lótus entrou no jogo.
"Sim" eu concordei. Suas palavras tinham o propósito de mim animar, mas teve o efeito o contrario. "Meu deus eu tô pondo todos em risco. Ele tem razão eu sou o elo fraco"
"Que elo fraco?" lótus perguntou curiosa.
"Não é nada"
"Não existe elo fraco em uma equipe" Lionel explicou de cara fechada. Ele sabia quem tinha dito aquilo, mais lótus não.
"Quem disse essa baboseira a você" ela exigiu saber "falem agora" ela olhou entre eu e Lionel. "Lion fale agora"
"Fui eu" Arthur falou por de traz de nós. Sua voz era dura.
"E por que você diria isso?" lótus se levantou para encará-lo.
"Porque vai ser uma verdade. Vocês não veem sua inexperiência já a torna fraca, suas escolhas duvidosa também dizem muito dela" ele me atacou verbalmente.
Meu corpo já estava sentido os primeiros sinais da fúria incontrolável, enterreim minhas unhas na coxa buscando controle.
"Que isso Arthur eu não tô reconhecendo o meu amigo" Lionel falou calmo mais sua expressão era feroz.
"Você mesmo disse que ela seria uma vilã e eu concordo ela podia muito bem ser igual a Cristina" ele me olhou com desprezo "você já sabe jogar como ela"
"Chegar. Acabou agora" Lionel gritou "eu falei por falar seu idiota, uma arma não define o caráter dela não. Você mesmo disse que ela ti salvou" Lionel ficou frente ao amigo "cara você tá errando feio"
"Eu tô errado" ele gritou "Vocês me conhecem a anos sabem o quê passei e do nada defendem uma estranha que conheceram em uma hora" Arthur empurrou Lionel.
"Parem" pedi mais ninguém deu ouvidos.
"Ela poderia muito bem nos trair a qualquer momento" ele disse. Essa foi a gota de água.
"Cansei disso" fiquei entre ele e Lionel "seu seu BI dos inferno. Eu ja disse que nunca vou trair o clã ou ao grupo. Nunca fui desleal a meus amigos" tentei avançar nele mas Lionel me segurou firme "você sempre faz isso me faz acreditar que você é legal e do nada me trata feito lixo" lutei para bater nele mas não saí do agarre de Lionel. "Porque você me odeia. Cansei de tenta te entender cansei de fingir que você não tem algo contra mim" parei de lutar.
"Arthur você tá errado você sabe disso" lótus ficou ao meu lado. "Não é porque Cristina usou"
"Calada" ele murmurou.
"Que ela vá fazer o mesmo. Eu sei que você a amava muito, mas ela se foi por culpa de Cristina e das escolhas dela não por causa de Stefany" lótus falou mais calma.
Suas palavras fizeram efeito. Arthur passou as mãos no rosto ele parecia culpado. Lionel me soltou ele percebeu que eu tinha parado de lutar. Pelo que lótus disse Cristina tirou um amor de Arthur e de alguma forma ele estava descontando em mim por isso. Talvez tenha sido o beijo, ele sentiu que a traiu. Mais eu não era saco de pancada.
"Stefany eu" ele começou.
"Eu já sei. Como eu disse cansei de ser seu saco de pancadas" falei friamente.
"Desculpa eu"
"Faremos o seguinte vamos trabalhar juntos e só" caminhei até a porta. "Nosso treino está completo por hoje certo"
"Certo" ele parecia cansado.
"E por favor. Nunca mais me compare com Cristina ou com qualquer outra pessoa. Eu sou eu, mesmo não sendo uma donzela delicada ou uma mocinha que tem pena de seu inimigo. Eu ainda sou fiel aos meus" disse por fim. Fui embora disposta a apagar qualquer sentimento e desejo que eu tinha pelo o idiota. E o beijo. Bom por incrível que tenha sido também devia ser esquecido.
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Uma Nova Guerreira
Fantasiaseu sonho tornou-se realidade, isso seria ótimo se seu sonho não envolvessem vampiros e outros seres. o que era para ser um conto de fadas tornou-se um pesadelo, onde ela não pode confiar em ninguém, mas ao mesmo tempo ela tera que confiar em sua e...