10.

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Oie anjos, esse cap. é meio chatinho, porém é importante para vcs conhecerem uma parte da família Day e descobrirem um pouco do sentimento dela pela Carol.
Aguardem que o próximo capítulo vai ter algo que tenho certeza q vcs querem!
Boa leitura :)
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-Tchau garotas. – falei, abraçando Thaylise e depois Elana.

-Se cuida. – Thay falou e eu sorri, assentindo.

- Vocês também. – eu disse, vendo Bruno acenar para mim de longe, fiz o mesmo

Logo as meninas já tinham ido embora e eu estava sozinha naquela merda de rodoviária.

Eu ia dar um murro em Pâmela. Senti alguém tocar em minhas costas e me virei, vendo Dani sorrindo fraco para mim.

- Esqueceram de você? – dei de ombros.

- Minha amiga é meio esquecida. – dei de ombros e ela riu.

- Se quiser uma carona... – eu até pensei em aceitar, mas escutei alguém chamar meu nome de longe e virei para ver.Merda.

- Não, não precisa. – sorri para Dani, acenando – Até domingo. – ela retribuiu o gesto e foi embora.

Logo virei-me novamente para a mulher de cabelos castanhos que vinha em minha direção e fiquei parada, esperando-a chegar até mim.

- Cadê a Pâmela? – perguntei e a mulher suspirou.

- Eu pedi para ela não vir. Queria ver como você está. – sorri debochada.

-Olha só, Dona Selma está preocupada com sua filha. – dei uma risada nasal – Não precisava gastar seu precioso tempo vindo até aqui. Só de mandar um sms já dá pra saber se eu estou bem ou não. – Selma respirou fundo.

- Você está mais magra, Day. – ignorou tudo o que eu havia falado – Anda se alimentando direito? – bufei – Vamos, sua irmã está esperando no carro.

Ela começou a andar em direção ao veículo e eu a segui, entrando e sentando-me de trás, vendo que Fernanda estava sentada na frente.

- Day! – ela se virou para me ver, com um sorriso enorme no rosto. Sorri também, mas sem mostrar os dentes – Como você está? – perguntou.

- Bem. – limitei-me a falar. Selma já tinha ligado o carro e estava saindo da vaga – E você?

- Ótima. – falou sorrindo – Só a parte da faculdade que não está tão ótima assim, mas, tirando isso, estou maravilhosa. – dei de ombros.

- Eu não tinha tanta dificuldade nos estudos. – comentei e Fernanda deu uma risadinha abafada.

- É por que você é inteligente, Day. – sorri de canto – E ai, como está seu trabalho novo? – Olhei para Selma rapidamente, vendo ela me olhar pelo retrovisor. Suspirei, respondendo:

- Está ótimo, Fernanda. Melhor do que eu pensava. – menti.

- Lembro que a mãe falou que na época dela essas coisas eram horríveis. – olhei para Selma novamente – Então quer dizer que melhoraram bastante, não é? – assenti lentamente.

- Sim. – minha resposta saiu mais seca do que eu esperava.Então o silencio se instalou no carro.

Eu estava sim com saudades da Fernanda, mas com Selma ali eu não ia demonstrar nada que não fosse necessário. Depois de quase uma hora de viagem, chegamos na rua que ficava a casa e uma nostalgia enorme bateu, fazendo-me sorrir de canto. Selma estacionou e eu fui a primeira a sair do carro, vendo Lucas na porta e correndo até ele, jogando minha mala no chão e pulando em seus braços. Lucas me abraçou com força e eu comecei a rir.

Monster//DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora