Os desprovidos de amor fazem fila.
Souberam que hoje seriam seus funerais.
Atracam a todos com suas grandes vísceras,
Fartos intestinos, e seus pequenos corações.
Assistem as amadas assistindo a carnificina.
3 tiros e brevemente estarão mortos;
Mas já haviam morrido antes com o falso amar.
Apenas dançam a morte novamente.
E que culpa tinham? Atarefados, violentos,
Mas desprovidos do amor das companheiras
Que nada mais os serviam além de jovens servas.
E jovens, ao ponto de não conhecerem o mundo.
"'Pum!" E foi-se o primeiro morto aos pés
Da amada que grita, esperneia e chora;
Mas que sorri ao ver que a liberdade se aproxima
Tão vasta à sua desgastada índole distorcida.
"Pum! Pum!" Se foram mais dois no sabá
Do solo que jamais novamente será pisado
Pelas jovens livres jamais desamadas,
Mas desalmadas no amor de nada as pertencentes.
Agora, livres, contorcem-se na dança da vitória,
Resplandecendo poesias dos pulmões libertos
E autônomos de seus próprios gestos.
Providas dos seus próprios amares de sororidade.
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Euphoria (Disphoria)
PoetryPalavras podem ser incrivelmente proféticas, como mensagens, avisos ou uma simples conversa que precisávamos ter conosco mesmos. Um sentimento preso que é finalmente posto para fora. Muitas vezes não sei o que quero dizer... nem se eu quero dizer a...