Você saiu da sua cidade
Com todas as luzes acesas.
Elas não passavam de
Estranhos te fazendo apagar.
Você foi a flor
Como a Ofélia, primavera
Sem caule, sem controles
Com dores, entreaberta.
Controlada.
As luzes do seu Volvo, ainda
Acendem, verdes e azuis.
Você as conduziu para uma
Guerra de saturações
Na sua epifania.
E a perdeu.
E já faz muito tempo
Desde aquela escala cinza;
O branco descolorindo a minha
De joelhos pertencendo
Não podia ficar sóbria
para ver as cores.
Odiava seu nome.
YOU ARE READING
Euphoria (Disphoria)
PuisiPalavras podem ser incrivelmente proféticas, como mensagens, avisos ou uma simples conversa que precisávamos ter conosco mesmos. Um sentimento preso que é finalmente posto para fora. Muitas vezes não sei o que quero dizer... nem se eu quero dizer a...
