| Capítulo 31 | COMO UM HOMEM AMA UMA MULHER

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| Náufraga do Tempo: 1943 |
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The Language Of Flowers (feat. Jehwi) 꽃말 (Feat. 제휘)

"Eu quero fugir
Por que eu sou eu
Quando você estiver cansado, caia em mim
Ficarei doente juntos"

▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃
Capítulo 31 | Como um Homem Ama uma Mulher
(13 de Agosto de 1943)
Isahaya-shi, Nagasaki 🏷
✍🏻 NARRAÇÃO: ALMARA COSTA

Assim que entrarmos na cidade, buscamos a casa dos "Yoshida-san" por cerca de trinta minutos. Eu estava tão cansada, não só por rodar o local em busca da tal casa da família, mas também esgotada por todos os esforço que havia feito ao longo da última semana, sem comer corretamente. Mal me suportava em pé e não me sentia bem... mas de forma alguma diria isso à Hiruma, não agora. Ele estava com problemas demais para se preocupar inutilmente com um cansaço aparentemente compreensível.

Seguíamos escondidos. Quando dobramos a quinta rua Hiruma disse que havíamos finalmente chegado até o endereço indicado. Diferente do que imaginei, eu não prestava muita atenção na cidade, não realmente. Mal conseguia deixar os meus olhos abertos... ah, um verdadeira pena, visto que eu bem tinha curiosidade de analisar o local... mas teria de ser em um outro dia, visto que o meu cérebro não mais raciocinava. Havia um bom tempo.

— Certo Almara! Venha, aguente um pouco mais, por favor. Veja, é aqui! Rua Ouramachi, número 121. Ah! Chegamos Almara! Chegamos...!!

A casa era relativamente grande. Certamente pertencia à alguma família da classe médica japonesa. Comerciantes ou lojistas bem sucedidos.

— Almara, venha, por aqui... sim, certo. Fique me esperando, está bem? Eu... e-eu já volto!

Hiruma me deixou atrás de uma árvore (por precação) e foi até a casa indicada, tocar a campainha. Ele tremia, acredito que devido a ansiedade e emoção...

Demorou um pouco contudo até ele criasse coragem suficiente para toca-la realmente. Já eu, encostada na árvore, quase cochilava devido a exaustão.

Tocou enfim a campainha.

Uma vez. Nada. Segunda vez. Nada.

NÁUFRAGA DO TEMPO: 1943 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora