| Capítulo 17 | KEN MASAO

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| Náufraga do Tempo: 1943 |
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Imagens: Divulgação/Drama chinês "The Game Changer", com o ator Huang Zitao ♥️

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(Quem diria que esta música iria combinar...?)

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Capítulo 17 | Ken Masao
(1º de agosto de 1943)
Algum lugar de Quioto | Desconhecido 🏷
✍🏻 NARRAÇÃO: HIRUMA

Eu e Almara fomos pegos de surpresa e não tivemos tempo de fazer absolutamente nada. Homens enormes nos agarraram com força e nos amararam com cordas grossas. Não havia meio ou maneira de se mover, sobretudo escapar daquelas mãos. Também estavam todos armados e nós éramos a mira. Qualquer movimento que indicasse nossa possível fuga e seríamos baleados. Não havia saída, aparentemente. Em uma velocidade absurda, estávamos inteiramente nas mãos daqueles que nos sequestravam. Ilógico, porém real.

Após ser completamente "aprisionado", fui empurrado com brutalidade por dois daquele que insistiam a todo custo me colocar dentro de um veículo, isso enquanto eu tentava (quase que inutilmente) não tropeçar em meus próprios pés.

Ouvi Almara gritar e questionar quem seriam aquelas pessoas. Mesmo com armas de fogo em minha direção, eu tentei a todo custo chegar até ela, mas nada podia fazer e muito menos ver. Estava amordaçado e com os olhos vendados. Não poderia ajudar nem ela e muito menos a mim.

Nunca antes me senti tão vulnerável e inútil. Estava todo envolvido por cordas e não podia me mexer por conta própria. Aliás, não podia fazer nada por conta própria.

Não havia como fugir, em hipótese alguma. Aqueles brutamontes eram simplesmente os maiores seres humanos que já havia visto... sem dúvidas tinham algum tipo de gigantismo. E, mesmo que o caso viesse ser outro, eles estavam com aquelas pistolas apontadas para nós. Éramos reféns e nem ao menos sabíamos o motivo.

"Ou sabíamos?"

Um daqueles que nos capturavam havia dito que o seu chefe "gostaria de ver uma norte-americana"... achavam então que Almara era aliada do inimigo, uma norte-americana e queriam dar um fim nela, usando os seus próprios meios? Sim, é claro que era isso. Mas quem era esse tal "chefe" que tinha assim tanto poder ao ponto de sequestrar um estrangeira...? E eu ainda iria junto, claro, por razões óbvias: me achavam seu "cúmplice" ou "associado", apenas por estar conversando com ela civilizadamente... ou no mínimo um azarado qualquer que estava com ela naquele momento, e claro que não queriam testemunhas oculares.

NÁUFRAGA DO TEMPO: 1943 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora