| Capítulo 01 | CHEGANDO EM QUIOTO

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| Náufraga do Tempo: 1943 |
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USHIWAKARU — Hirzuru


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Capítulo 01 | Chegando em Quioto
(23 de março de 2020 — terça-feira — 05h30)
Quioto | Shimogyō-ku 🏷
✍🏻 NARRAÇÃO: ALMARA CASTRO

Decolei de Coimbra há cerca de seis horas e somente agora despertei. Ainda estávamos no céu rumo ao país ocidental e eu havia dormido praticamente toda viagem. A quantidade de horas em que eu estava sem fechar os olhos haviam sido o meu calmante natural. Não recomendo.

Sem mais sono e já muito bem descansada, verifiquei onde exatamente estávamos. Em cima do oceano, em algum canto do mundo, literalmente. Faltavam ainda sete horas para chegar ao Japão propriamente.

Resolvi então escutar uma música qualquer e ler o best-seller que havia reservado para a viagem. Era a respeito de Christa Schroeder, uma das secretárias mais íntimas de Adolf Hitler.

Felizmente eu já havia encontrado a tão desejada e rara "posição confortável" para seguir viagem sem maiores problemas. No máximo uma boa dor nas costas talvez, mas, ainda assim, sem muitos problemas.

Eu estava impaciente para conhecer pessoalmente o cotidiano japonês. Por mais estranho que fosse, mesmo que eu estudasse vorazmente a respeito do país, eu nunca o visitara antes. Eu planejava fazê-lo em outubro de 2013. Mas infelizmente naquele ano o meu querido pai faleceu. Adiei portanto todos os meus planos sobre a viagem, sejam eles quais fossem.

Somente após sete anos, com o mestrado em andamento e vida finalmente estabilizada, eu me via viajando para esse continente cheio de histórias e circunstâncias tão importantes.

JAPÃO
AEROPORTO DE OSAKA

Após as eternas, infindáveis e perpétuas horas se passarem, finalmente o avião aterrissou no Aeroporto de Osaka, o famoso "Kaisai International Airport". Era o maior e mais perto de Quioto, cerca de 100 quilômetros da cidade em que eu deveria me alojar.

Quando entramos finalmente no país eram 5h00 da manhã, eu estava totalmente desperta novamente. Como havia descansado e dormido durante bom um tempo da viagem, eu não me sentia mais cansada. Também nada sentia dos efeitos do fuso horário alterados. Ainda.

NÁUFRAGA DO TEMPO: 1943 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora