•O melhor amigo do meu irmão• •SEGUNDA TEMPORADA•

01

•Agnes•
Las Vegas

1° mês de gravidez.

- você sabe que por mim ficaria aqui para sempre!- encaro o pôr do sol.

uma sensação de tranquilidade e paz nos rondava no momento.

- eu digo o mesmo.- sinto seu olhar pesar sobre mim.

- você moraria aqui?- me viro para ele de supetão e o encaro sorridente e ansiosa.

- com você? em qualquer lugar.- ele me lança uma piscadela e beija as costas da minha mão.

- estou falando sério.- encosto minha cabeça em seu ombro e me encolho ao seu lado.

- eu também estou.- seu dedo desliza calmamente sobre minhas curvas.

um arrepio toma conta de mim.- então você viveria aqui?!- indago.

- sim, para ser franco a única coisa que me prende em Nova Iorque são as pessoas. Algumas.- ele mantém seus dedos em movimento, agora passeando sobre minhas costas.

o arrepio permanece.- e quem são essas pessoas? sua mãe...

- sim, ela principalmente. Acho que concorda comigo quando digo que ela vai acabar conosco caso não voltemos.- ouço sua risada nasalada.

- não tenho dúvidas quanto a isso.- segurei sua mão e as coloquei à minha frente, entrelacei nossos dedos e levei aos meus lábios.

- mas mesmo assim não tenho certeza. Todos nossos amigos, seu irmão... todos estão em Nova iorque. Deixaria eles lá?

Bryan tinha razão, todos nossos amigos estavam em Nova Iorque. Lá era nossa casa, mas não é como se eu não quisesse me mudar. Já me mudei uma vez, de casa, e praticamente de vida. Não é algo tão anormal ou complexo no meu ponto de vista.

- não é como se não fôssemos vê-los mais. Apenas com menos frequência.- dei de ombros e apoiei nossas mãos juntas contra meu peito.

- com certeza, mas não me vejo longe... não agora.- ele suspira.

- sendo sincera eu também não. Mas não seria má ideia mais para frente!- ergui a cabeça e tentei encara-lo.

- quem sabe um dia...- Bryan sorri para mim e deposita um beijo em meus lábios.

- um dia!- balbucio contra sua boca.

- o que acha de voltarmos para o hotel, nos vestirmos e irmos naquele restaurante da última vez que estivemos aqui?- ele sugere.- aproveitar nosso último dia aqui.

- acho perfeito!

Bryan sorri com a minha resposta e se levanta, me encara e me estende a mão. Seguro firme e com sua ajuda levanto, nossos corpos de chocam e sua mão firma em minha cintura. Cada toque do Bryan ultimamente me arrepiava por completo!

- você anda me provocando demais.- digo contra seu pescoço.

- eu?- ele solta uma risada abafada.- talvez seja você quem esteja desejando meu corpinho.

soltei uma risada falsa e o empurrei lentamente.- hilário, me poupe né querido.- me virei de costas para o mesmo e caminhava até o carro.

- apenas verdades amor. Apenas verdades.- ele bate na minha bunda.

- eu né...- encarei o mesmo de relance e abri um sorriso breve.

- eu também tenho desejos e vontades.- ele me lança um olhar quente de cima a baixo.

- terá de se conter meu amor, ficará sem durante um bom período de tempo.- adentrei o carro.

- bom tenho certeza que não será, mas eu aguento.- ele diz assim que adentra o carro e da partida.

- tenho certeza que sim.- descansei minha mão em sua perna e acariciei a mesma.

Estávamos em uma espécie de morro. Muitas pessoas vão até lá para assistirem ao pôr do sol, como nós, outras até dormem lá. Mas não tem só a vista, que inclusive é incrível. Tem um lugar onde você pode saltar de asa-delta, me chamou bastante atenção. E embora dê para fazer essas coisas não é um lugar cheio, muitos turistas não conhecem. Nós mesmos, só conhecemos através do garçom de um dos restaurantes que fomos.

- como está se sentindo?- Bryan pergunta me encarando rapidamente.

- bem...- sorri.- posso dizer que melhor impossível.

- fico feliz!- ele passa sua mão sobre minha barriga.- estarei ainda mais quando
vê-lo/la pela primeira vez.

- então somos dois.- seguro sua mão por cima da minha barriga.

- você sabe que serei o pai mais babão do mundo, não sabe?- ele acaricia minha barriga com cuidado.

- eu tenho total consciência disso.- soltei uma risada.- e também estou vendo que eu serei a que dá as broncas!

- claro que não.- ele me encara fixamente assim que estaciona em frente ao hotel.- serei um pai totalmente babão, farei de tudo por eles. Mas não vou passar a mão na cabeça quando estiverem errados.

- fico bem contente em ouvir isso.- digo saindo do carro.

- saberemos separar as coisas.- ele para ao meu lado.- obrigado.- diz ao manobrista que leva nosso carro até a garagem.

- assim espero!- digo receosa.

- não seremos perfeitos, mas daremos nosso máximo.

- você tem razão.- disse enquando caminhávamos até o elevador.

- claro que tenho.- ele abre um sorriso largo.

- convencido!- revirei os olhos.- mas então, me diz... você acha que é menina ou menino?

- achar eu não acho nada, mas querer... acho que uma menininha.- ele diz todo bobo.

- jura? imaginei, eu queria um menininho.- disse animada.

- independentemente se for menina ou menino, eu vou amar incondicionalmente.- Bryan me surpreende ao me pegar no colo, assim que saímos do elevador.

- Bryan me coloca no chão!- pedi batendo em seu peito.

- preciso tratá-la como a princesa que merece... princesa não, rainha querida.- ele diz abrindo a porta com dificuldade.

não conseguia parar de rir- você não existe Bryan.

- claro que existo, estou aqui na sua frente...- ele me coloca na cama e sorri.-... em carne, osso e gostosura.

- você não disse isso.- comecei a rir mais ainda.

eu sem dúvidas tenho o melhor noivo do mundo!