Capítulo 18

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POV Jamie 

Caramba.
Apesar do seu corpo ser cheio de curvas e cheio de carne nos lugares certos, acho que Dakota tem o mesmo peso das minhas duas filhas juntas. Ela ainda está com os olhos fechados, e eu estou achando isso o máximo. É fofo quando ela age toda tímida para cima de mim. Nem parece a mesma Dakota atrevida que eu conheci no primeiro dia.

Meu corpo está todo apertado, inclusive naquele lugar especial, mas é porque eu estou tentando segurar minha excitação, não posso deixar ela perceber o que faz comigo. Eu só estou sendo gentil em levá-la até o seu quarto, afinal a culpa foi minha por ela ter caído. Mas nada mais vai sair daqui. Tudo vai continuar o mesmo entre a gente, não importa o motivo.

Flexiono meus braços para mantê-la alinhada em meu peito, Dakota nem se mexe, acho que nem respira. Aproveito que seus olhos estão fechados para admirar sua beleza mais um pouco. Eu sei que não devia estar me martirizando com isso, mas porra, ela é a coisa mais linda que já vi. Toda doce e sensual na medida certa. 

Perfeita. O tipo certo para mim. 

Pena que nossos caminhos são outros. E não há como mudarmos isso. Se eu tivesse a conhecido em outras circunstâncias seria perfeito. Nós até já estaríamos juntos. Sabe como eu sei disso? Pelo som das batidas dos nossos corações juntos. É uma coisa louca, você pode achar que é de outro mundo, mas é nossa, minha e dela. Eu sei disso.

De repente começo a pensar no destino. Se conhecer Dakota seria a razão para meu casamento com Amélia não ter dado certo, se vir para esse hotel fosse algo que já estivesse sido planejado, não por mim, não por ela... mas pela vida, pelo destino. Porque se eu ainda estivesse com minha ex-mulher, se nós ainda estivéssemos em nossa casa, nada disso estaria acontecendo. Eu não estaria com outra garota em meus braços. 

Os lábios de Dakota se mexem, e eu fixo meus olhos neles, são desenhados, carnudos e totalmente beijáveis. Porra. Eu estou perdendo minha mente. Preciso acelerar meus passos antes que eu cometa algum ato indecente. Só então eu lembro que ela não me disse aonde que fica seu quarto. 

- Dakota. - A chamo baixinho e engulo meu sorriso. 

Ela se contorce em meus braços, e abre os olhos pela metade.

- Sim? 

- Você não me disse onde fica seu quarto. 

Suas sobrancelhas sobem, e meus olhos se abrem mais. 

- Oh me desculpe, é no terceiro andar, final do corredor, na penúltima porta. Obrigada. 

Entro no elevador e aperto o botão do terceiro andar, ela está de olhos fechados mais uma vez, meu Deus isso precisa acabar logo. Não demora as portas se abrem e eu saio em direção a seu quarto. Seus cabelos roçam em meus braços me dando arrepios enquanto andamos pelo corredor fio. Lá dentro da academia estava tão fodidamente quente que eu não sabia se era por causa do ar-condicionado ou se era porque nós estávamos muito perto um do outro. 

- Estamos perto. - Aviso, e continuo apressando meus passos. 

Carregar pesos nunca foi um problema para mim, pessoas também não, mas carregar Dakota tem um significado diferente, não sei, é como se nós estivéssemos compartilhando algum segredo, alguma coisa íntima.

Começo a sentir um aperto no peito e não sei exatamente o motivo dessa repentina sensação estranha, mas quando paro na frente da porta do seu quarto, é como se eu tomasse um banho de esclarecimento, meu corpo já está sofrendo pela perda.

Dakota puxa o cartão da cintura, e eu me pergunto como foi que ela conseguiu guardá-lo nesse local todo esse tempo, afinal ela está vestindo uma calça colada ao seu corpo, e sem qualquer bolso, parece desconfortável. 

Tinha que ser Você (FANFIC CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora