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Nina!

Depois que Ian me disse que se lembrava de tudo que havia me dito aquela noite, isso me infernizou meus pensamentos e eu juro que chegava a sentir raiva de mim por isso

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Depois que Ian me disse que se lembrava de tudo que havia me dito aquela noite, isso me infernizou meus pensamentos e eu juro que chegava a sentir raiva de mim por isso. Queria ter respostas para muitas das perguntas que rondavam a minha cabeça e ao mesmo tempo me esforçava para evitar pensar em tudo. Era confuso. É confuso.

E hoje, vê-lo desse jeito, todo suado, saindo da academia, quase me fez tremer as pernas. A verdade é que ele estava extremamente gostoso. Os braços definidos, as costas largas que eu juro que se perdesse um milésimo da minha sanidade, eu me jogaria nele. Mas agradeci a minha sensatez construída em anos que não me permitiu fazer isso.

- Maninha... – Noah me chamou no banco ao lado já que eu o levava, junto com Hope e Sophie para casa, antes de me encontrar com Jules.

- Oi meu amor, pode dizer. – O olhei de soslaio, sem desviar minha atenção do trânsito.

- É... – Ele parecia meio incerto sobre o que dizer. Até Sophie e Hope que tagarelavam no banco de trás pararam pra ouvir. – Será que você poderia não ir nos buscar mais no centro de esportes? – Fui pega de surpresa.

- Por que? – Questionei. – Não gosta que eu vá?

- Não irmã, de forma alguma. Não é isso. É que os caras da academia me enchem o saco querendo que eu apresente você pra eles, me pedindo seu telefone, te enchendo de elogios as vezes nada educados. É disso que eu não gosto. – Sorri levemente em pensar na sutil proteção que meu irmão tinha, mesmo sendo mais novo. – Sei lá, eu posso pegar um táxi. Eu espero as meninas saírem também para irmos pra casa juntos. Ian e Paul também sempre estão por lá, poderiam nos dar uma carona. Eu poderia conversar com o papai sobre uma possível habilitação e um carro... – Eu quase ri de tão fofo que isso era.

- Mas Noah, Nina é linda, é claro que os caras vão elogiar e ficarem loucos por ela. – Foi Sophie quem disse dessa vez.

- Isso é verdade, maninho. – Hope concordou. – Eu adoro que ela vá nos buscar.

- Eu sei. Não disse que não gosto. É só que essas situações são chatas pra caramba. E ela é nossa irmã. – Ele respondeu à Hope.

- E o que você faz quando isso acontece? – Perguntei e ele me olhou sem entender. – Quando os caras começam a falar de mim e pedem meu telefone?

- Ah, eu faço cara feia e peço para eles pararem que eu jamais vou dar seu número pra eles e que eles jamais chegariam aos seus pés. E peço respeito também. – Eu quase larguei o volante para dar um abraço nesse garoto.

- Ahhhhhhh, você tá com ciúmes dela Noah. Agora eu entendi. – Sophie disse. – Eu também tenho ciúmes do meu irmão quando vejo várias raparigas em cima dele. – Pude ver pelo retrovisor que ela revirou os olhos. – É compreensível primo. – Eu sorri.

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