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Nina!

Chegamos a boate e assim que demos nossos nomes, fomos levados ao andar de cima onde estavam os nossos amigos

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Chegamos a boate e assim que demos nossos nomes, fomos levados ao andar de cima onde estavam os nossos amigos. Sabia que ficaríamos no espaço VIP, pois o Paul e o Ian eram amigos do dono daquele lugar. Como ficava na parte superior era mais reservado e dava pra se divertir sem tanta aglomeração. O que seria bom para mim, pois eu estava bastante cansada devido a correria do dia. Feliz e realizada, porém, muito cansada!

Antes de subir o último degrau da escada, pude ter uma visão ampla do espaço. Jules e Ana estavam sentadas no sofá branco em L que ficava no lado esquerdo e conversavam animadamente. O Paul estava em pé encostado no mezanino, e em suas mãos uma dose de whisky, acredito eu. Este também conversava com um amigo, do qual eu não tinha lembranças de já ter o visto. E Ian, que eu imaginei ter vindo com todos eles, não estava ali. Não sei se me senti aliviada ou se fiquei frustrada por este motivo.

Teddy, que estava com a mão em minha cintura o tempo todo, cochichou em meu ouvido dizendo que ia até onde os meninos estavam. Aproveitei a deixa e fui me juntar as meninas.

- Olha só quem chegou, a estrela da noite! - Jules falou um pouco alto, por causa do som. Ela estava animadinha demais para o meu gosto. Sorri abraçando minha amiga.

- E você pelo que estou vendo já está toda animadinha, não?!

- Ai não enche Nina! - Rimos juntas.

- Ela hoje tá que tá mesmo. - Falou a Ana sorrindo e me entregando uma bebida, que por sinal estava bem gelada e deliciosa.

- E eu posso saber o porquê dessa felicidade toda dona Jules?

- Quer motivo melhor do que ver a minha melhor amiga lançar uma campanha com a Calvin Klein – Reforçou o nome da marca. - E de estar rodeada dos meus amigos?

Observei a alegria espontânea da minha amiga, e era incrível como nós duas éramos tão iguais e diferentes ao mesmo tempo. Eu sabia que ela me apoiaria independentemente de qualquer escolha que eu fizesse e ver aquela felicidade estampada no rosto dela e saber que o motivo era a realização do meu sonho, me fazia ama-la ainda mais.

Jules em toda a sua animação puxou a Ana e a mim pelas mãos e não tivemos outra escolha senão dançar com ela. Senti as mãos do Teddy novamente em minha cintura e comecei me movimentar no ritmo da música. Quando virei pra ficar de frente para ele, vi um par de olhos azuis me encarando. Eu não queria, mas minhas pernas meio que vacilaram e Teddy intensificou o aperto de suas mãos. Ainda ouvi ele sussurrar algo, mas não entendi muito bem o que dizia. Minha atenção estava voltada a pessoa a minha frente. Sentado em um dos bancos do bar, vestindo somente uma calça jeans escura e a camisa, sem blazer, os três primeiros botões da camisa abertos e mais apetitoso que nunca, estava o meu pesadelo, Ian. Me observando, como quem observa algo que é de sua propriedade. Claro que ele não era meu dono, jamais seria. Mas a maneira como ele me olhava, mexia com algo dentro de mim que a muito estava adormecido.

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