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Nina!

Nova York, a cidade que nunca dorme!

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Nova York, a cidade que nunca dorme!

Era bom respirar esse ar gelado novamente, visto que a cidade estava coberta de neve e no aeroporto, ainda haviam alguns vestígios das decorações de Natal.

Respirei fundo e com o pé direito, eu desci o último degrau da escada do avião. Não que eu fosse supersticiosa, mas qualquer energia positiva que eu pudesse conseguir, seria ótimo.

Ana e eu atravessamos o saguão de desembarque do aeroporto e lá estava minha mãe me esperando com uma plaquinha escrito: Nina Johnson, minha filha amada e na outra mão, Ana Lins, minha filha do coração.

Minha mãe e Ana tiveram uma conexão fortíssima quando se conheceram. Eu já a considerava uma irmã e minha mãe a adotou como filha, já que Ana havia perdido a mãe ainda na adolescência, vítima de problemas do coração.

Eu acelerei o passo, dando uma leve corrida até alcançar minha mãe e me joguei em seus braços.

Os braços da minha mãe eram o meu lugar favorito no mundo. Eram meu conforto, meu porto seguro.

Ela me apertou com força, como se não visse há anos. Mas ela tinha ido me visitar há pouco mais de seis meses. Ela, meu pai e meus irmãos me visitavam pelo menos uma vez por ano, já que eu sempre inventava desculpas para não voltar a Nova York.

- Ai que saudade filha! – Ela distribuiu beijos pelo meu cabelo, pelo meu rosto e me olhou por alguns segundos, para depois me abraçar outra vez.

- Você me viu um dia desses mãe. – Eu ri e ela me olhou fazendo um bico.

- Mas parece que faz uma vida, meu amor. Você sabe como sua mãe é boba. – Eu sorri e dei um beijo em sua testa.

- Eu também estava morrendo de saudade! – Ela sorriu e olhou para Ana.

- E como vai minha filha do coração? – Elas se abraçaram.

- Muito bem tia. Feliz por estar de volta.

- E mais feliz estou eu porque vocês estão aqui. – Ela deu um beijo em Ana e depois em mim e nós seguimos para buscar as bagagens.

- E o papai? – Perguntei.

- Seu pai está uma pilha de nervos. Nós combinamos de vir juntos buscar vocês, mas ele teve uma reunião de última hora.

- Então vamos direto para a empresa, mãe. Quero fazer uma surpresa. – Sugeri.

- Eu acho uma ótima ideia. – Ana concordou. – Bom que eu já vejo meu pai.

- Perfeito!

Nós pegamos as malas, colocamos no carro e seguimos para a empresa.

Mamãe nos deixou na empresa e foi para casa com as malas, prometendo não deixar que meus irmãos vissem.

Ana e eu entramos na empresa e eu senti uma leve palpitação ao pensar que poderia encontrar Ian no meio desses corredores imensos, mas ignorei completamente.

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