• capitulo 6 •

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Sophia povs:

Algumas semanas ja haviam se passado e minha depressão ja era quase inexistente. Eu me sentia muito bem comigo mesma e, por incrível que pareça, minha autoestima está muito alta, eu me sentia bem para fazer qualquer coisa que viesse em minha cabeça.

Até o Mark tinha ficado mais legal, ou talvez seja só o meu bom humor, mas no momento eu não queria saber de machos, eu só queria curtir a minha vida de adolescente. E como eu ia fazer isso? Vai ter uma festa hoje, eu não sou muito chegada em festa e tal, mas eu precisa ir porque eu queria me distrair um pouco, e eu sei que é meio impossível se distrair em casa.

Hora da festa

Eu tinha acabado de terminar de me arrumar, quando escuto a campainha tocar e felizmente era a Vick. Fomos até a festa conversando de vários assuntos aleatórios e ela até me contou que possivelmente estava gostando de um garoto.

Chegamos na festa e sem perder tempo fui direto para a mesa de comidas. Vick havia literalmente desaparecido, mas eu tinha quase certeza de que ela estava com o tal garoto de quem ela tanto fala.

Bom, como vocês sabem, eu sou uma pessoa tímida que não gosta nenhum pouco de ser o centro das atenções. Eu nunca tinha bebido antes, até hoje. Senti uma vontade imensa de experimentar aquele líquido transparente tão parecido com água que os adolescentes que estavam lá bebiam o tempo todo.
Peguei um copo que continha a bebida e sem medo nenhum eu virei aquela porra toda. Eu sentia aquilo descendo pela minha garganta, parecia que queimava toda a extensão de minha garganta e depois se misturava com meu corpo. Era uma sensação muito estranha, mas logo me senti alterada e meu cérebro já não raciocinava da mesma maneira de antes. Eu estava bebada, completamente bebada.
Não tinha mais noção do que era certo ou não, então eu bebia mais e mais, fazia coisas que jamais faria. Eu não me lembro bem, mas eu devo ter beijado uns seis garotos que eu não faço a mínima ideia de quem sejam.
Até que eu vi ele sentado sozinho num sofá velho, fui até ele:

- oi Mark - aquilo soou mais como um suspiro do que como um cumprimento

- Sophi, você está completamente bebada, vem vou te levar 'pra casa - ele levanta e estende a mão para mim

- amas eu quero ficar e beber mais, muito mais - faço manha

- sem condições, vem - ele pega minha mão e me puxa mas depois me segura num abraço de lado.

Fomos até o carro dele e eu acabei dormindo no banco do passageiro, afinal, eu estava mais bebada do que velho de boteco.

Dia seguinte

Eu acordei num quarto que não era meu, com roupas que não eram minhas, nem o meu cheiro as roupas tinham. Me levantei lentamente, minha cabeça doía e dava pontada, eu me sentia tonta e sentia minha boca seca.
Foi então que me deparei com Mark dormindo num colchão ao lado da cama que aparentemente era dele. Me olhei no espelho e eu vestia uma camiseta larga que tinha um cheiro muito forte de homem e alguns traços de amaciante de rosas.

- você acordou... - uma voz rouca mas reconhecível veio de trás de mim.

Foi quando me virei e vi...

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hehehe, morram d curiosidade

A Lovely Night // Mark Anastasio Onde histórias criam vida. Descubra agora