22. dor

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Paris - França, às 09:21h

- Bom dia ursinho - Ri, pondo-se em cima do corpo pelado de seu marido.

- Ursinho? - Pergunta, com um pequeno sorriso no rosto, coçando os olhos.

- Sim, esse é seu apelido agora - O toma em um beijo quente e apaixonado, um belo jeito de começar o dia. - Vem acorda, temos muitas coisas para fazer.

- É? - Riu, abraçando o outro e lhe fazendo cafuné.

- É, vamos!

Frost se levanta logo depois de Crane. Suas risadas e seu bom humor estava guardado especialmente para momentos como esse, mas sua alegria, já não existia em parte nenhuma de seu ser.

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Galpão Subterrâneo

- Por que tá arrumada assim princesa? - Um dos capangas dizem, olhando diretamente para os seios de Harley.

- Vai a merda. - Retruca. Coringa entra no local, presenciando as palavras do homem. O palhaço saca a arma e atira diretamente na cabeça do agora, ex capanga. - Pudinzinho!! - Grita com sua voz fina, e aparentemente irritante para o bobo do genocídio.

- Por que você tá arrumada assim, pra onde você vai? - Pergunta, prendendo a arma nas calças e indo em direção ao corpo no chão.

- Vou visitar a Parks, temos alguns assuntos pendentes - Responde firme, andando em direção a saída, e quase tropeçando no corpo.

- Volta cedo, temos que sair hoje docinho - Sorri para a mulher, gritando o nome de qualquer outro capanga que estivesse pela casa.

- Tá bom pudim, até mais!

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Jessica Parks, alguém que definitivamente nunca existiu. Ou sim. Talvez.

Mas aquela que era chamada pelo nome, não era conhecida se quer uma origem sobre a mesma, e talvez, ninguém descobriria isso. Sua pele clara, estava em conjunto dos lençóis de sua cama, e sua franja, estava desbotada em um dos cantos.

A moça é acordada por batidas na porta. Batidas que eu e você, temos certeza de quem são.

- Quem é? - A moça pergunta ainda sonolenta.

- Sou eu, vadia! - A morena abre a porta, olhando diretamente nos olhos de Harley.

- O que você quer?

- O plano ainda vai rolar, mas o negócio é o seguinte...

- O negócio é o seguinte? Seguinte? - Debocha. - Não tem negócio e muito menos seguinte, quer tirar a princesa, tira sozinha, vai lá com a ajuda do seu namoradinho, aquele merda.

- Epa - Riu. - É isso não é? Você quer o Coringa.

- É o que? Você enlouqueceu, claro que não.

- Claro que sim, como eu sou burra - Bufou, revirando os olhos. - Você entrou no Arkham para ter uma chance com ele, você armou a briguinha dele com a Pamela.

Take My Hand Through The Flames || JarleyOnde histórias criam vida. Descubra agora