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EMILLY SULLIVAN.

Três semanas passaram voando, o Willie e eu estávamos indo muito bem nos ensaios. Hoje também fazia exatamente três semanas em que eu não estive mais notícias do papai, ele simplesmente sumiu do mapa.

— Estar na hora de acordar, filha. — Minha mãe estava ao meu quarto e eu lentamente abrir os meus olhos.

— Que horas são mãe?

— 07h15, seu celular não despertou, outra vez.

— Deve ser porque eu esqueci de colocar! — Me levantei um pouco grogue.

— Precisa dá um tempo filha, tem se esforçado mais do que o seu corpo aguenta.

— Eu não posso mãe, precisamos ir para as regionais e o vídeo precisa estar perfeito.

— Perfeito como? Até não existir mais os dedos do seus pés?

— Não seja tão exagerada mãe, eu estou bem! Irei tomar meu banho aproveitando que a senhora estar aqui pode arrumar a minha roupa?!— Beijei sua testa e entrei para o chuveiro.

Logo depois sair do banheiro e encontrei a roupa passada e em cima da cama, em seguida terminei de me vestir e com os meus cabelos soltos prendi num coque depositei algumas coisas dentro da mochila e desci caminhando até a cozinha, tomei café nas pressas e sair andando em passos largos para não me atrasar. Há todo estante eu olhava o relógio preocupada e por extrema coincidência observei o meu pai dentro do carro com a sua suposta mulher ruiva, os dois riam, trocavam conversavas e até beijos aquilo me atingiu de uma certa forma que as lágrimas caíram dos meus olhos insistentemente, passei as mãos para enxuga-los e apressei os meus passos.

— Estar atrasada! — Willie indagou fixando seus olhos em mim.

— Que se dane. — Expressei um tanto rude e ele permaneceu em silêncio.

Comecei os alongamento e mesmo que eu estivesse alí literalmente eu não estava, minha mente levava na cenas de minutos atrás e a dor me corruia. Desde que cheguei Willie e eu não conversamos, me ocupei ainda mais treinando e mesmo que eu quisesse da uma pausa eu não o fiz.

— Acho que você já treinou o bastante por hoje. — Willie disse se aproximando. precisa descansar! — Percebi que estava preocupado.

— Eu estou bem! — Ignorei-o completamente e ele insistiu.

— Não, você não está.

De fato os meus pés realmente estavam doloridos e a minha respiração desregulada devido ao treino incessante, mas eu não queria parar e eu não irei parar!

— Eu estou sim! — Pronunciei enquanto enxugava o suor que enxargava o meu collant e a minha testa.

— Oque estar acontecendo? Você pode me dizer.

— Porque você acha que estar acontecendo alguma coisa? — Me dirigir até a mochila e ingerir quase a água toda que estava na garrafa.

— Ultimamente tem treinado bastante, mas não à esse ponto. É como se estivesse depositando toda a sua raiva e angústia nos treino.

— Você não me conheçe, eu sempre fui assim!

— Realmente eu não te conheço, mas eu sei perfeitamente oque uma pessoa está tentando fazer, que é encontrar uma saída para o seus problemas e não ver uma forma melhor do que expressar isso na dança! Saiba que eu já fui assim. — Vislumbrei meus olhos e ele contínuo. Várias vezes.

— Eu só estou preocupada com as regionais, só isso.

— Se você estar dizendo, ok. — Virou-se de costas e seguiu em direção a caixa de som. Mas não se mate demais, porque nem tudo que é muito é bom!

Permaneci imóvel, enquanto observava o Willie dançar que aliás, é um ótimo dançarino. Voltamos aos ensaios quando de repente Rimena e o Rodolfo se adentrou.

— Meninos, queríamos conversar com vocês.

— Pois não, treinador. — Willie atentou seus olhos em mim sem entender nada.

— Rimena e eu tivemos uma conversa e chegamos a uma idéia que seria genial se os dois colaborarem.

— Estávamos pensando e decidimos que vocês dois são hábitos para isso, pois são ótimos dançarinos e sabemos o quanto são capazes.

— Iremos direto ao ponto que tal uma dança no final, com apenas vocês dois ao palco?! Seria a nossa chave de ouro.

— E que tipo de dança?

— Estilo titanic, cinquenta tons de cinza, ed sheeran, all of me, enfim meninos.. Usem a criatividade. — Eles sorriram. Eae oque nos dizem?

— Podemos pensar por alguns dias? — Indaguei um pouco confusa.

— Infelizmente não, a resposta tem que ser de imediato.

— Por mim tudo bem, então. — Willie respondeu.

— Ok. — Suspirei.

— Fantástico meninos, foram uma ótima decisão. — Eles saíram animados e o Willie e eu rimos.

— E então oque iremos dançar? Cinquenta tons de cinza? — Wellie percebeu meu olhar com um sorriso atrevido.


— Eu estava pensando em.. que tal um amor fracassado?!

— Gostei da idéia e que no final da peça um de nós rejeitasse o outro.

— Sim.

— E eu tenho uma música perfeita pra isso. - Let it go, do James bay.

— É uma ótima música!

— Teremos que ensaiar dobrado e só duas horas não séria o suficiente.

— Podemos estender os horários por mais algumas horas e ficar até mais tarde.

Nos passos do amor ! - Concluído.Onde histórias criam vida. Descubra agora