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EMILLY SULLIVAN.

QUANDO MINHA FÉ SE CANSA
E A MINHA ESPERANÇA PARECE PERDIDA
ME GIRAS DE NOVO E DE NOVO
E ME LEMBRAS DAQUELA CANÇÃO
AQUELA QUE ESCREVESTE PARA MIM
E NÓS DANÇAMOS
SÓ TU E EU

E EU VOU FIXAR OS OLHOS
NAQUELE QUE ME RESGATOU
AQUELE QUE NO LUTO ME DEU A ALEGRIA

E EU VOU FIXAR OS OLHOS
NAQUELE QUE ME ESCOLHEU
NAQUELE QUE ME TIRA PRA DANÇAR
...🎵

Estávamos no palco dançando e eu aproveitei a multidão para localizar minha mãe e os meus amigos, todos contentes e bastante entusiasta para saber como a peça finalizará, até que de repente as pessoas começavam a desaparecer uma, por uma restando apenas eu, fiquei tentando imaginar oque poderia ter acontecido até que o palco se encheu de sangue, um sangue bem vermelho derramando pelo chão, chorei enquanto vislumbrava aquilo mais não percebia que a vítima era eu, o sangue caía no chão e as minhas mãos ficaram sujas naquele mesmo estante, tentei correr e pedir ajuda mais ninguém estava lá, ninguém podia me escutar porque não havia ninguém! Minha visão começou a falhar e ao cair no chão, tudo começava a ficar branco e eu sussurrei: "SOCORRROO" "SOCORRROO", " E essas eram as únicas palavras que eu me lembrava antes de fechar os meus olhos.

Acordei ofegante e bem extremecida, em seguida coloquei a mão sobre o meu peito e percebi que era somente um sonho, tudo parecia ser tão real que as lágrimas que caíram dos meus olhos foram verdadeiro, me levantei da cama e passei minutos observando o quarto e tentando analisar oque esse pesadelo queria me dizer, talvez fosse mesmo só um sonho ruim que não significava nada. Me levantei da cama e caminhei até a cozinha, abrir a geladeira e peguei a garrafa de água depositei todo líquido no copo e tomei em seguida. Há muito tempo eu não venho tendo esses pesadelos e lembro perfeitamente qual foi a última vez, eu estava conversando com a vovó Lídia e contando oque eu tinha sonhado e ela com aquele jeito sempre dócil sorriu e me disse.

— Não tenha medo minha filha, ter pesadelos são normais. mas lembre-se de uma coisa. — Fitou seus olhos em mim. Que os pesadelos são somente pesadelos. — Acaricou os meus cabelos enquanto falava. Toda vez que estiver um sonho ruim coloque essa música e a tira pra dançar.

— Qual música vovó? — Indaguei curiosa.

— Venha comigo florzinha, irei lhe mostrar. — Se levantou e segurou a minha mão.

Vovó estava me levando até o estúdio do andar de baixo e abriu a porta, ela se dirigiu até o som e colocou a música.

— feche os olhos querida, sinta a música e principalmente a letra. — Sorriu e fechou os seus olhos, fiz o mesmo e então ela prosseguiu. Deixe seu corpo relaxado e então você solta um suspiro. — Ficamos assim por mais o menos uns dez minutos. Vejo que o seu coração estar acelerado, sua respiração desregulada e você está com medo, certo? — Fiz que sim com a cabeça. Pois bem, ágora coloque a mão em seu peito e sinta as batidas do seu coração, continue soltando a respiração pra fora e mantenha os olhos fechados. — Balancei a cabeça em afirmativo e apenas a música tocava em meus ouvidos. Consegue dançar?! Dance, deposite esse medo no seus passos deixei-o falar por você. — E assim eu o fiz.

Quando percebi eu já estava salteando, dançando e foi uma imensa paz, meu coração se aquieto e eu sorrir, sorrir pela música, pela dança ter trago a paz que eu precisava.

— Muito bem querida! — Vovó sorria de orgulho, corrir até ela e o abracei fortemente.

— Obrigada vovó, estou bem melhor ágora!

— De nada princesinha.

E desde então eu continue seguindo os concelhos da minha vó Lídia e acho que essa não foi a única coisa boa que eu me espelhei nela, vovó também já foi bailarina e a propósito era uma ótima bailarina. O relógio marcava as duas da manhã, fiquei dançando por mais o menos uma hora até que voltei para o quarto e tentei dormir mais uma vez.

Ouço meu celular vibrar debaixo do meu travesseiro, abrir os olhos com dificuldades e em seguida o desliguei, lembrei que hoje é sábado e pra minha sorte esqueci de desligar o alarme. Ainda um pouco grogue me levantei, tomei um banho de água morna e vestir a calça bomber preto com listras na lateral e o cropped rosa.

— Acordou cedo filha. — Mamãe estava assando as torradas.

— Culpa do celular. — Bufei inacreditável.

— Dormiu bem?

— Acho que sim. — Tentei omitir, mesmo sabendo do meu pesadelo de ontém.

— Sente-se, vamos tomar café. — Sorriu e assim eu fiz.

Estávamos conversando sobre assuntos aleatórios quando de repente ouço meu celular vibrar, havia uma mensagem de texto do Willie e antes mesmo de abrir eu sorrir.

|Podemos nos ver mais tarde? tenho algumas ideias para a nossa coreografia|
 

                                           * Will.

Quem é ao telefone? — Perguntou mamãe.

— É o Willie, um colega lá da academia. — Comentei.

— Colega? Uhum. — Proferiu meio desconfiada.

— Mãe, não começa. — Indaguei séria e ela sorriu.

— E oque esse colega quer?

— Ele disse que tem alguns passos novos para a coreografia em que estamos fazendo, posso convida-lo para vim aqui?!

— Claro querida, aproveito para conhecer esse seu colega. — Sorriu ao dar uma última mordida na torrada.

Rapidamente respondo sua mensagem..

| claro, pode ser aqui em casa as 19h?|


E em seguida respondeu dizendo que sim, passei o endereço e pra facilitar Willie já conhecia o lugar. Terminamos de tomar café e fomos arrumar casa, terminamos em cerca de uma hora e ela caminhou até a cozinha para fazer o almoço.

— Filha, pode ir ao supermercado pra mim?

— Claro mamãe, oque a senhora quer que eu compre?

— Vou lhe fazer uma lista, só um segundo. — Se afastou enquanto eu me sentava no sofá da sala, não demorou muito até ela aparecer.

— Estou indo lá. — Falei-me despedindo.

— Tome cuidado, vai com Deus.

O supermercado ficava bem perto da minha casa e com seis minutos eu havia chegado. peguei todas as coisas que a minha mãe anotou no papel e caminhei até o caixa, paguei a moça e voltei pra casa.

— Aqui está mãe.

— Obrigada filha! O almoço já está quase saindo.

— Tudo bem. — Me joguei no sofá da sala e peguei o controle remoto, fiquei passando os canais até perceber que estava passando um dos meus desenhos preferido: A era do gelo um.

Nos passos do amor ! - Concluído.Onde histórias criam vida. Descubra agora