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EMILLY SULLIVAN.

TIC, TAC..
TIC, TAC..

Era o barulho do relógio que marcava as 18h50. Willie daqui a pouco estará tocando a companhia, então é melhor eu descer e já o esperar na sala. Minutos depois ele chegou e estava lindo, como sempre.

- Mãe, esse é o Willie o colega de que lhe falei.

- Muito prazer senhora.

- Encantada rapaz, fique a vontade.

- Obrigado. - Sorriu gentilmente.

- Deseja tomar ou comer alguma coisa? - Proferiu sorridente e em seguida me chamou. Filha, porque não trás aqueles bolinhos ao forno que eu fiz mais cedo?!

- Sim mamãe. - Me dirigir até a cozinha e trouxe até a sala.

- Sente-se rapaz.

- Com licença.

- Espero que goste, são os bolinhos preferidos da Emy.

- Estão deliciosos.

- Vamos Will? - Interrompi logo depois.

- Claro. - Se levantou e antes que pudéssemos ir se virou para a minha mãe sorrindo. Obrigado pelos bolinhos senhora.

- Imagina. - E assim caminhamos pelo andar de baixo.

- Sua mãe é muito simpática.

- Ela é sim! - Nos adentramos em seguida e o Willie comentou.

- Wooow, você tem um estúdio em casa. - Seus olhos correu por todo canto surpreso.

- Sim, idéia da minha avó.

- E aonde ela estar? - Indagou curioso.

- Ela faleceu. - Dialoguei cabisbaixa.

- Me desculpe, eu.. sinto muito.

- Não esquenta, está tudo bem! - O silêncio inundou o ar em nossa volta e então eu falei. Eae, cadê os passos que iria me mostrar?

- Posso colocar a música? - Fiz que sim com a cabeça e o Willie caminhou até a caixa de som.

Fiquei sentada ao chão enquanto eu o observava dançar, eram passos bem criativos e literalmente ficariam perfeito na dança.

- Oque achou? - Me encarou esperando por uma resposta.

- Ficou ótimo, gostei bastante. - Sorrimos de ambas as parte.

- Vamos fazer juntos e ver como fica?

- Claro. - Me levantei em seguida e o Willie caminhou até a caixa de som voltando a música do início.

Estávamos indo muito bem e a sincronia estava perfeito.

- Será uma coreografia linda.

- Concordo plenamente, vamos tentar mais uma vez?

Eu não sei oque eu estou sentindo mais estar com o Willie me faz bem, dançar junto a ele me faz estar melhor ainda, seu perfume, seu toque, sua respiração e principalmente os seus olhos quando se encontram com os meus durante a dança isso me fascina de uma certa forma que eu nunca sentir por ninguém oque eu estou sentindo por ele.

- Você está bem? - Sentir sua voz falhando.

- Oque?

- Ficou calada de repente.

- Não é nada! - Me afastei um pouco e ele se reaproximou. Tive um pesadelo ontém e acho que isso mexeu comigo.

- Que tipo de pesadelo? - Proferiu preocupado.

- Eu não me lembro muito bem, só sei que.. - Dei uma pequena pausa antes de continuar. Estava eu no palco ao lado de vocês e tudo está indo bem mas logo depois, todos que estavam lá começaram a desaparecer e só me restou eu. - Willie tentava processar tudo silenciosamente e bem atento. Havia muito sangue pelo palco, começei a pedir ajuda mais ninguém me escutava até que tudo ficou branco e eu acordei, bem assustada pra falar a verdade.

- Fique calma, foi só um pesadelo. - O tom da sua voz era suave e ele tocou em minha mão, logo destaquei o toque e sentir um choque passar por meu braço, fiquei sem jeito e então meio que afastei.

- Sim. - Forcei um sorriso.

- Sem querer os interromper, mas trouxe suco pra vocês e pão de queijo. - Minha mãe sorriu ao se adentrar. irei deixar na mesa caso sintam fome durante o ensaio.

- Obrigado.

- De nada. - Moveu-se caminhando até a porta.

- Então, vamos comer? - Willie assentiu com a cabeça.

Ficamos alí em cerca de mais uma hora até que ele foi embora.

- Gostei do rapaz. - Indagou contente.

- Ele também gostou da senhora. - Falei-me enquanto lavava as talheres, terminei e fomos dormir.

Nos passos do amor ! - Concluído.Onde histórias criam vida. Descubra agora